A Justiça determinou nesta segunda-feira (14), o bloqueio de 30% do valor mensal que o Corinthians possa receber da Federação Paulista de Futebol (FPF). A medida foi pedida em ação da empresa B2F Marketing Esportivo contra o clube. Os valores eventualmente existentes devem ser depositados em juízo como garantia.
Ainda na mesma ação, o juiz Cláudio Pereira França acolheu pedido de rejeição por parte da B2F à oferta do Corinthians para penhorar 40 televisores, ônibus, elevador, aparelhos usados para exames médicos e até equipamentos de cozinha, entre outros bens. O clube vai recorrer de decisão.
Entendendo que o Corinthians não obedeceu a ordem legal de oferta de bens que está prevista no artigo 835 do Código de Processo Civil, o magistrado decidiu rejeitar oferta do clube, além de escrever que “Não foi trazida a demonstração da titularidade e do estado atual dos bens ofertados.”
O Corinthians exibiu a lista de bens na última quinta-feira (10). Justificando a apresentação de bens móveis, os advogados do Timão afirmaram que os imóveis que o clube possui já estão comprometidos por hipotecas e penhoras.
A B2F entrou com essa ação, não sendo a única contra o Timão, cobrando o valor de 1.275.307,00. Valor este que, segundo a empresa, se refere à participação dos direitos econômicos de Maycon, negociado para o Shaktar Donestk em 2018. Em determinação, o juiz impôs bloqueio mensal até que seja atingido o montante de R$ 1.543.658,35, pois há correções e custas.
Por parte do Corinthians, o clube discorda de decisão do magistrado “O Corinthians entende que apresentou lista de bens para penhora consoante os termos do Código de Processo Civil e vai recorrer da decisão.”
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