Mesmo com a venda de 60% do atleta para o Vasco da Gama, o Corinthians ficará com menos de 20% do valor total envolvendo a venda de Lucas Piton ao time carioca. Isso porque, das seis parcelas acordadas na transferência, cinco serão repassadas para a empresa Elenko Sports, que agencia diversos atletas de futebol e possui valores a receber do Timão.
O Gigante da Colina, contudo, não está em dia com os débitos e, por conta disso, a empresa de agenciamento movimentou um processo contra o clube carioca, segundo o jornal O Globo. Das três parcelas acordadas para serem pagas em 2023, o Vasco fez o pagamento de apenas uma, que pertence ao Corinthians e equivale a aproximadamente R$ 2,7 milhões.
“Sobre a negociação envolvendo Lucas Piton, o Sport Club Corinthians Paulista vem elucidar que recebeu a primeira parcela do Club de Regatas Vasco da Gama referente à venda do atleta. Posteriormente, em transação envolvendo as demais parcelas, o SCCP realizou acordo junto ao seu credor e junto ao clube do Rio de Janeiro no sentido de utilizar recebimentos futuros para quitar os débitos atuais“, emitiu o Time do Povo.
A transferência do valor, contudo, não será feito diretamente do Vasco da Gama para a Elenko Sports. Dessa forma, o Corinthians será o intermediário da quantia e, quando receber, deverá repassar para o seu credor, com quem fez o acordo. A empresa cobra R$ 12,3 milhões pelas parcelas atrasadas.
Por conta deste atraso, a diretoria do Corinthiana já havia se manifestado na Câmara Nacional de Resoluções de Disputa, o que foi intensificado com a entrada da Elenko pela busca da execução da dívida, que deseja receber tudo à vista.
O Corinthians ainda mantém 40% dos direitos econômicos de Lucas Piton, pensando em uma venda futura do lateral para a Europa. Com contrato até 2026 com o Vasco, o defensor foi um dos destaques da equipe carioca na luta pela permanência na elite do Brasileirão.
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