Há vinte anos, o ex-zagueiro Adilson Batista, que atuou no Corinthians entre 1999 e 2000, iniciou uma ação na Justiça contra o Timão pedindo um valor de R$ 238.130,84 referente a direitos trabalhistas, mais direitos pela participação em seis campeonatos: Mundial de Clubes, Rio-São Paulo, Paulista, Libertadores, Mercosul e Copa João Havelange, no valor de R$ 225.570,90, totalizando R$ 464 mil. Mesmo quando Adilson foi técnico no Parque São Jorge em 2010, o processo continuou. Nesta semana, a ação teve sua última movimentação.
Duas décadas depois, após vários recursos em todas as instâncias possíveis na Justiça, o Corinthians indenizou Adilson e seus advogados em cerca de R$ 5 milhões, ou seja, um valor dez vezes maior. Os últimos bloqueios judiciais foram em meados de 2019.
Durante todo o período, o processo estava encerrado e arquivado, porém, nos últimos dias, o Alvinegro pediu o desarquivamento com o objetivo de retirar penhoras sobre um ônibus de propriedade do clube (Mercedes Benz, placa BNC 1910, ano 1978). A Justiça já emitiu um ofício ao Detran-SP pedindo a retirada do bloqueio.
Como jogador, Adilson chegou no Parque São Jorge em dezembro de 1999 com contrato de duas temporadas. No entanto, o vínculo foi rompido em novembro de 2000 por decisão do clube. O processo em questão foi movido cinco meses após a rescisão. Entre julho e outubro de 2010, comandou a equipe por 17 jogos, obtendo sete vitórias, quatro empates e seis derrotas.
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