O Corinthians conseguiu uma carta de confissão de dívida da empresa Taunsa, patrocinadora que assinou um contrato de R$ 18 milhões com o clube e não honrou o compromisso, no início de outubro. A parceira do Timão tem até o dia 30 de novembro para regularizar o débito. A informação foi divulgada pelo GE.
Desde o primeiro atraso no repasse de valores, o que obrigou o Corinthians a arcar com 100% dos salários do volante Paulinho, repatriado pela patrocinadora, a diretoria tenta resolver a situação extrajudicialmente, mas pode entrar com uma ação de execução da dívida para receber o valor integral no mês que vem. Segundo o departamento jurídico do clube, o termo de confissão de dívida garante mais segurança de que o Timão receberá o valor devido. O montante corrigido chega a R$ 22 milhões.
A direção da Taunsa alega que teve o fluxo de caixa prejudicado pela guerra na Ucrânia. Cleidson Cruz, CEO do grupo, chegou a fazer uma live para explicar a situação e pedir desculpas à torcida alvinegra. Em razão do calote, o Corinthians soltou uma nota oficial no mês de abril suspendendo todas as entregas publicitárias previstas no contrato com a empresa do ramo de agronegócios.
Pouco antes da medida adotada pelo Timão, a patrocinadora havia informado que a “quitação da parte pendente dos compromissos estava prevista para muito em breve”, mas, até agora, nenhum valor foi pago. Apesar da inadimplência da Taunsa, o Corinthians garante que está em dia com todos os seus atletas. O clube já afirmou que Paulinho faz parte da folha salarial de futebol e está com seus vencimentos em dia.
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