- Por Kennedy Cardoso / Redação Central do Timão
Nesta terça-feira (21), o Corinthians inaugurou o projeto “Parque São Jorge, Minha Primeira Casa”, com o intuito de alcançar um aumento na quantidade de sócios para o clube social e tentar reduzir o déficit obtido nos últimos anos. Para ser um associado individual do Timão, é necessário desembolsar R$ 2 mil, valor que pode ser parcelado em até dez vezes. Depois da quitação, há uma taxa de manutenção na quantia de R$ 150,00 por mês.
Para adquirir um título familiar, o valor é de R$ 3 mil, com manutenção de R$ 300,00 mensais. Com esta categoria, o titular pode incluir como dependentes filhos ou enteados de até 21 anos de idade, ou de até 24 anos se estiverem matriculados no ensino técnico ou superior.
Atualmente, o Corinthians possui cerca de 16 mil sócios no clube social – é bom ressaltar que isso não tem nenhuma relação com o programa Fiel Torcedor. No entanto, aproximadamente metade deste número não precisa pagar mensalidade por serem sócios remidos e/ou conselheiros vitalícios. Devido à pandemia de Covid-19, a taxa de inadimplência teve um aumento.
Referente ao primeiro semestre deste ano, o último balanço financeiro do Corinthians apresentou um déficit operacional de R$ 8,8 milhões com clube social e esportes amadores. Porém, pelo documento, não é possível separar resultados do Parque São Jorge e de outras modalidades, como basquete e futsal, por exemplo.
Para divulgar a nova campanha, o Timão criou uma página na internet e vai divulgar um filme promocional. Os sócios podem utiliza o complexo aquático, dez quadras de tênis, cinco de vôlei, três de areia, quatro de peteca, quatro canchas de bocha, seis campos de futebol, três de basquete, 41 churrasqueiras e outros aparelhos como saunas, academia e praça de alimentação.
O Corinthians comprou o terreno do Parque São Jorge quando estava próximo de completar 16 anos de fundação, em 18 de agosto de 1926. Atualmente, o local possui 162 mil m², com 44 mil m² de área construída. Além disto, abriga o Estádio Alfredo Schürig (Fazendinha), onde o time de futebol feminino e categorias de base costumam mandar seus jogos, um teatro, um memorial e a sede administrativa.
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