- Por Ruan Phelipe / Redação da Central do Timão
No confronto da segunda etapa das semifinais do Campeonato Brasileiro Sub-20, o Corinthians sofreu uma derrota pelo placar mínimo de 1 x 0 diante do Palmeiras, no cenário da Neo Química Arena. Essa situação culminou na eliminação do time alvinegro da disputa, uma vez que havia a necessidade de reverter uma desvantagem de quatro gols, que estava a favor do seu oponente.
Os primeiros 45 minutos foram agitados, marcados pela iniciativa do Corinthians nas jogadas e pela estratégia de contra-ataque adotada pelo Palmeiras. A equipe comandada por Danilo se aproximou com frequência da área adversária, contudo, pecou na precisão das finalizações, o que impediu a abertura do placar.
No segundo tempo, o panorama se manteve, com o Corinthians persistindo em sua busca pelo gol. Entretanto, foi o Palmeiras quem conseguiu marcar, praticamente selando o destino do confronto e eliminando quaisquer chances do Timão avançar para a final da competição de base.
ESCALAÇÃO
O time titular do Corinthians que entrou em campo apresentou a seguinte escalação: Kauê; Léo Mana, João Pedro, Renato e Vitor Meer; Bahia e Breno Bidon; Pedrinho, Higor, Giovane e Kayke.
PRÓXIMO CONFRONTO
Pelo Campeonato Paulista Sub-20, o Corinthians enfrentará a Inter de Limeira no dia 19 de agosto de 2023, sábado, às 15 horas (horário de Brasília), no Estádio Major José Levy Sobrinho (Limeirão), em Limeira, SP.
PRIMEIRO TEMPO
O início da partida viu o Palmeiras adotando uma postura agressiva, com a primeira tentativa de chute partindo dos pés do time rival, quando a bola sobrou na entrada da área e foi finalizada por cima.
O Corinthians, por sua vez, buscava construir suas jogadas com uma abordagem mais paciente, procurando avançar através de trocas de passes, porém, encontrava dificuldades em penetrar na última linha defensiva do Palmeiras, devido à solidez física do oponente.
Aos oito minutos, o Corinthians conseguiu provocar uma sensação de perigo no ataque, ao recuperar a bola na intermediária ofensiva.
Aos 10 minutos, o Timão voltou a ameaçar no ataque. Com boa progressão pela esquerda, Vitor Meer fez uma ótima jogada. Ele cruzou a bola para a área, e Higor quase conseguiu desviar a bola para o gol.
Vitor Meer voltou a ser protagonista para o Corinthians, tramando uma jogada pela esquerda com boas trocas de passes. Após receber um passe de Pedrinho, o camisa 6 fez um cruzamento rasteiro para a área, que foi interceptado por um defensor do Palmeiras, resultando em um escanteio.
O Palmeiras tentava chegar com velocidade pelos flancos, visando explorar a defesa do Corinthians em contra-ataques, buscando encontrar alguém na área por meio de cruzamentos.
Aos 22 minutos do primeiro tempo, Léo Mana recebeu a bola pela direita e, com espaço, arriscou um chute cruzado. O goleiro do Palmeiras não conseguiu segurar a bola, espalmando para que um defensor adversário a afastasse.
A partida perdeu intensidade próximo aos 30 minutos, resultando em uma diminuição nas oportunidades. O Corinthians detinha mais posse de bola, mas era forçado a tentar chutes de longa distância, uma vez que tinha dificuldades em romper a defesa do Palmeiras.
Vitor Meer emergia como o principal agente ofensivo do Corinthians. Léo Mana também se destacava pela ala direita, mas suas tentativas de cruzamento não encontravam sucesso na conclusão das jogadas.
Em um momento de grande destaque, Kayke driblou vários jogadores do Palmeiras e encontrou Léo Mana livre pelo lado direito. No entanto, o lateral não conseguiu um bom contato com a bola e acertou um adversário.
Em uma jogada excepcional, Pedrinho aplicou um chapéu no zagueiro adversário e finalizou com força, mas a bola saiu pelo lado do gol, por pouco não abrindo o placar. Assim, o primeiro tempo chegou ao fim sem gols.
SEGUNDO TEMPO
A etapa complementar teve início sem que nenhuma das equipes conseguisse impor perigo à outra. O jogo se transformou em um embate truncado no meio-campo, no qual o Palmeiras efetivamente neutralizava as investidas ofensivas do Corinthians, evitando que este último se aproximasse de sua área.
Tal como na primeira metade, era o Corinthians que se lançava ao ataque, algo necessário dado o déficit de 5 a 1 no placar agregado. No entanto, a despeito da urgência em balançar as redes, a efetividade nas finalizações continuava a escapar.
O flanco esquerdo corinthiano era o ponto de origem das melhores oportunidades da equipe, mas a bola raramente encontrava os atacantes em posição de conclusão, dado que os cruzamentos eram interceptados antes mesmo de alcançar a defesa do Palmeiras.
Aos 23 minutos da segunda etapa, Breno Bidon criou a mais promissora chance do Corinthians no jogo até então. O camisa 8 recebeu a bola na entrada da área e soltou uma finalização potente, atingindo o travessão com precisão, escapando por pouco de abrir o marcador em Itaquera com um golaço.
No minuto 27 da etapa final, o Palmeiras chegou com perigo e desbloqueou o placar. A partir de um cruzamento na área, Pedro Lima conseguiu cabecear a bola para o fundo das redes, sem chances para o goleiro Kauê. Isso colocava o Timão na necessidade de marcar cinco gols para levar o confronto à disputa de pênaltis.
O Corinthians continuava a criar oportunidades, mas a peça final para concretizar as jogadas e balançar as redes adversárias estava faltando, sempre faltando aquele toque final para alterar o placar.
Com o gol marcado pelo Palmeiras, o ritmo da partida acelerou, e ambas as equipes começaram a criar perigo no ataque. No entanto, devido à vantagem substancial no placar agregado, o Palmeiras optou por trocar passes sem pressa quando possível, a fim de controlar o jogo e garantir sua vaga na final.
Gradualmente, o ímpeto do Corinthians em atacar com frequência foi diminuindo, tornando-se cada vez mais difícil para a equipe de Danilo avançar para as áreas mais avançadas do campo.
À medida que o jogo entrava na reta final, as equipes em campo começaram a reduzir a intensidade, e, assim, as jogadas ofensivas deixaram de ameaçar, resultando em um confronto mais lento e travado no meio-campo. Com o desfecho praticamente definido, os times já voltavam seus olhos para os próximos compromissos, economizando esforços dos jogadores.
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