O imbróglio envolvendo o Corinthians e o meio-campista paraguaio Matías Rojas continua a se desenrolar nos bastidores do clube. O jogador solicitou a rescisão de seu contrato com o Timão no final de fevereiro, em meio ao atraso no pagamento de direitos de imagem e outros valores.
A Central do Timão apurou que a diretoria alvinegra efetuou o pagamento dos valores em atraso com o jogador. No entanto, tanto o atleta quanto seu estafe entendem que ainda existem outros montantes pendentes a serem recebidos. Vale lembrar que Rojas entrou com uma ação na FIFA ainda na primeira metade de março para rescindir o contrato e cobrar 8 milhões de dólares, cerca de R$ 40 milhões.
O caso, porém, deve levar meses para ser julgado pela FIFA. O Corinthians, por sua vez, entende que já realizou o pagamento de todos os valores atrasados e que o jogador está cobrando um montante acima do combinado anteriormente. Desta forma, o clube deve resolver a situação judicialmente.
Os desentendimentos com Rojas começaram em dezembro de 2023, quando o jogador enviou uma notificação sobre os valores pendentes de direitos de imagem, não pagos pela gestão Duilio Monteiro Alves. A diretoria de Augusto Melo, então, fez um acordo com o meia-atacante e incluiu uma cláusula de rescisão unilateral em caso de novo descumprimento. O clube pagou a parcela de janeiro, mas atrasou a de fevereiro.
Se clube e jogador não chegarem a um acordo até o julgamento na FIFA, o Corinthians pode sofrer sanções disciplinares, além de ter de pagar o valor integral pedido pelo paraguaio. Por ter sido contratado há menos de três anos, Rojas pode se beneficiar de um “período protegido” da entidade. O meia-atacante foi anunciado em julho de 2023.
Esse “período protegido” pode fazer o Corinthians sofrer um transfer ban, ou seja, ser proibido de registrar novos jogadores. A sanção continuaria mesmo em caso de pagamento da dívida com Rojas. Vale lembrar que falta de pagamento por um período superior a dois meses é justa causa para pedido do rescisão por parte do atleta.
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