O Fair Play Financeiro é uma pauta que vem sendo bastante discutida nos últimos meses no futebol brasileiro. Muitos clubes defendem a ideia de que o gasto excessivo deve ser freado, enquanto outros defendem o modelo atual de negócios adotado pelos clubes.
Para ilustrar um possível cenário, a Sports Value realizou um estudo para analisar os gastos com futebol sobre as receitas totais dos clubes. A análise determinou que um índice de 73% de gastos com o futebol sobre a receita total anual seria um número seguro para os clubes.
Sendo assim, nos últimos dois anos, apenas seis dos 20 principais clubes brasileiros estariam enquadrados com o índice custo de futebol sobre receita abaixo dos 73%, sendo eles: Corinthians, Athletico-PR, Cuiabá, Flamengo, Internacional e Santos.
Outros clubes como São Paulo, Palmeiras, Coritiba, Grêmio, Cruzeiro, Ceará, Goiás, Red Bull Bragantino, Fortaleza, Fluminense, Atlético-MG, Vasco da Gama, América-MG, Bahia e Botafogo, teriam excedido este índice, com o clube da Estrela Solitária liderando o ranking com incríveis 169% e 106% de custos de futebol sobre receita em 2022 e 2023, respectivamente.
Apenas na temporada 2024, os 20 clubes da Série A do Brasileirão gastaram mais de R$ 2 bilhões em reforços, um recorde inédito para o país. Foram R$ 1,3 bilhão na janela do início do ano e R$ 1,1 bilhão na janela de meio de ano, que começou em meados de julho e terminou no último dia 2 de setembro.
Os gastos com reforços na janela de meio de ano foram mais que o dobro do recorde anterior, estabelecido em 2022, quando o montante foi de R$ 494 milhões. Em 2023, foram desembolsados aproximadamente R$ 329 milhões.
Os clubes que mais gastaram na janela de meio de ano foram: Botafogo: R$ 233,06 milhões, Cruzeiro: R$ 176 milhões, Flamengo: R$ 137 milhões, Palmeiras: R$ 102,8 milhões e Bahia: R$ 68,2 milhões.
O Corinthians foi um dos que menos gastou, desembolsando R$ 36,6 milhões. O clube do Parque São Jorge contratou nomes como Hugo Souza, Alex Santana, André Ramalho, Charles, Talles Magno, José Martínez, Héctor Hernández, André Carrillo e Memphis Depay.
Confira abaixo o índice de custos com futebol sobre receita em porcentagem:
Botafogo: 106% em 2023 e 169% em 2022
Bahia: 103% em 2023 e 100% em 2022
América-MG: 95% em 2023 e 94% em 2022
Vasco da Gama: 94% em 2023 e 67% em 2022
Atlético-MG: 89% em 2023 e 109% em 2022
Fluminense: 88% em 2023 e 79% em 2022
Fortaleza: 85% em 2023 e 63% em 2022
Red Bull Bragantino: 83% em 2023 e 87% em 2022
Goiás: 80% em 2023 e 54% em 2022
Ceará: 79% em 2023 e 85% em 2022
Cruzeiro: 78% em 2023 e 72% em 2022
Grêmio: 78% em 2023 e 100% em 2022
Coritiba: 77% em 2023 e 58% em 2022
Palmeiras: 77% em 2023 e 77% em 2022
São Paulo: 76% em 2023 e 69% em 2022
Internacional: 72% em 2023 e 83% em 2022
Corinthians: 72% em 2023 e 73% em 2022
Cuiabá: 71% em 2023 e 64% em 2022
Santos: 64% em 2023 e 59% em 2022
Athletico-PR: 64% em 2023 e 62% em 2022
Flamengo: 62% em 2023 e 64% em 2022
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Cadê o link pro estudo da Sports Value? Senti falta dessa referência.