Em meio a diversas polêmicas envolvendo a administração de Augusto Melo, o Corinthians ainda enfrenta problemas referentes à diretoria que comandou o clube até o fim de 2023, liderada por Duilio Monteiro Alves. A KPMG, empresa que realizou um serviço de consultoria para o Timão, cobra uma dívida milionária na Justiça.
De acordo com informações divulgadas inicialmente pela ESPN, a empresa alega que levou um calote do clube e foi à Justiça para cobrar o valor de R$ 1.490.967,78. No processo, a KPMG ainda solicita que sejam pagos mais R$ 29.852,11, referentes à carta de citação ao Alvinegro, totalizando o montante de R$ 1.520.819,89.
A empresa do ramo de auditoria afirma que o ex-presidente do clube assinou, em 30 de dezembro de 2023, ou seja, no penúltimo dia de seu mandato, um documento de confissão de dívida, garantindo que ela seria paga até 20 de janeiro deste ano, em uma única parcela. No entanto, como o pagamento não foi efetuado, a consultoria acionou a Justiça.
A KPMG anexou diversos e-mails no processo, enviados entre janeiro e abril deste ano a Rozallah Santoro e Roberto Gavioli, diretores financeiros que deixaram o Corinthians recentemente.
O contrato entre Corinthians e KPMG foi assinado no dia 26 de maio de 2021, durante o primeiro ano da gestão de Duilio Monteiro Alves. A intenção em procurar a empresa era ajudar na renegociação de dívidas, além de contribuir na captação de novos recursos para incrementar as receitas do time.
Em nota, o ex-presidente do Corinthians alegou que o valor a ser pago para a empresa foi informado à nova gestão na transição de mandatos, e apontou que, apesar de estar em seu penúltimo dia no clube, ainda comandava e por isso assinou a confissão de dívida.
Duilio Monteiro Alves afirmou que o Corinthians manteve documentos físicos e eletrônicos de todas as suas obrigações. O ex-mandatário apontou que a atual diretoria priorizou outros pagamentos e “cutucou” a gestão citando o caso do possível ‘laranja’ na intermediação do acordo com a VaideBet – confira a nota abaixo.
Apesar de a dívida ter sido levada à Justiça, a ação movida pela KPMG corre risco de ser extinta. Em decisão publicada na última terça-feira, 11, o juiz Paulo Guilherme Amaral Toledo, da 1ª Vara Cível do Foro Regional do Tatuapé, afirmou que os advogados da KPMG cadastraram vários documentos anexados ao processo de forma errada no sistema do Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo.
Com isso, foi estipulado um prazo de 15 dias para que a defesa da empresa faça a recategorização dos anexos. Caso os documentos não sejam registrados corretamente, o processo contra o Corinthians pode ser extinto por determinação da Justiça.
Confira a nota de Duilio Monteiro Alves sobre o processo da KPMG:
Sobre a notícia de que a KPMG entrou com um processo contra o Corinthians, a respeito de dívida renegociada por mim no fim do meu mandato, gostaria de esclarecer os seguintes pontos.
Existe um falso debate aqui. Fim de mandato também é mandato. Assim como assinei o contrato com a Ezze Seguros no último mês do meu mandato, para que as receitas ficassem à disposição do meu sucessor, assinei também renegociações. Só que elas não foram levadas a sério por quem preferiu gastar R$ 130 milhões no time que empatou ontem sem sequer separar R$ 1,5 milhão para uma empresa que foi fundamental no acordo que fizemos em 2022 com a Caixa. E pelo que vejo, tampouco tentaram acerto com os credores que mandaram mensagens e não tiveram resposta. Aí é um modelo de gestão que eles escolheram, o de deixar estourar na Justiça.
Relembro a todos que, durante a transição de gestão, a atual diretoria foi informada de tudo, inclusive pelos profissionais que permanecem nos departamentos jurídico e financeiro do Corinthians. Entre uma gestão e outra, o Corinthians fez uma transição elogiada pela própria diretoria atual e manteve a memória (inclusive eletrônica) de todas as suas obrigações. Só que eles parecem priorizar outros pagamentos. Aliás, está havendo investigação policial sobre isso.
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