Após ver suas arquibancadas completamente vázias por cerca de um ano e meio, o Corinthians, enfim, pôde rever a sua torcida na Neo Química Arena. Desde o retorno do público, em 5 de outubro, a equipe corinthiana viu uma alta procura na compra de seus ingressos, mas mesmo assim optou por manter um preço acessível. O Timão, inclusive, é um dos times da Série A com uma das vendas mais ‘em conta’.
Segundo o Globo Esporte, no entanto, a diretoria alvinegra estuda aumentar os preços em 2022, sobretudo de setores mais “nobres”, como o Oeste e os camarotes. Os ingressos mais caros devem ser aplicados apenas em jogos da Copa Libertadores, torneio no qual o Timão está praticamente encaminhado, com 99,78% de chance, de acordo com o Departamento de Matemática da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG).
O Corinthians, vale lembrar, tem um acordo com a Caixa Econômica para poder voltar a receber 100% da bilheteria dos jogos como mandante. Sendo assim, a tendência é que o Timão arrecade pelo menos R$ 10 milhões (lucro líquido de R$ 5,8 milhões) com os oito compromissos disputados na Casa do Povo em 2021 (Bahia, Fluminense, Chapecoense, Fortaleza, Cuiabá, Santos, Athletico-PR e Grêmio).
Antes disso, levando em consideração desde que foi inaugurada em 2014 até 2020, a Arena arrecadou em valor bruto de R$ 357,7 milhões (uma média de R$ 1,8 milhão por jogo), sendo R$ 220,3 milhões em valor líquido (R$ 1,1 milhão por jogo). Há ainda custos mensais com a manutenção do estádio e gastos na realização das partidas sem público.
Veja também:
Com 99,78% de chance de classificação, Corinthians encaminha 16ª participação na Libertadores
Arbitragem mineira apita jogo entre Corinthians e Athletico-PR neste domingo
Corinthians estuda data para lançar quarta camisa, que contará com figura de Sócrates no símbolo
2019 @ Central do Timão - Todos os direitos reservados