Foto: Agência Corinthians
Vice campeão paulista com a Ponte Preta, em 2017, quando perdeu o título para o próprio Corinthians, o atacante Clayson foi contratado pelo alvinegro paulistano para a disputa do Campeonato Brasileiro daquele mesmo ano, e foi um reserva muito útil na campanha do heptacampeonato.
O atacante jogou 29 dos 38 jogos da equipe, tendo anotado 4 gols muito importantes, dois deles contra o Coritiba, na vitória por 3×1, além de ter marcado os gols do Corinthians, nos empates fora de casa contra São Paulo e Cruzeiro, todos esses gols foram em jogos seguidos e num momento delicado na competição.
Mas, além dos gols citados, Clayson foi muito importante nas construções das jogadas, tendo sido o jogador com o maior número de assistências em todo elenco corinthiano (na campanha do hepta). Foram 6 assistências no total. E somando-se os gols com as assistências, o atacante só perdeu para o artilheiro Jô em participações, nada mal pra um reserva.
O ano de 2018 para o atacante não foi nada bom, principalmente (coincidentemente ou não) após a saída do atual técnico Fábio Carille, que foi trabalhar na Arábia. O atacante, em toda temporada, marcou apenas 3 gols (nenhum com Osmar Loss e Jair Ventura) e também acumulou problemas extra campo, o que, certamente, também o atrapalhou.
O ano de 2019 começou com o retorno do técnico com quem Clayson mais conseguiu render, e isso foi suficiente para que o técnico o mantivesse no elenco ( teve sondagem do Galo ).
Com a confiança do seu comandante, Clayson conseguiu ser muito útil na fase final do campeonato paulista, ajudando na conquista do histórico tricampeonato.
Apesar do título, o time do Corinthians ainda oscilou bastante, tal como o atacante Clayson. Mesmo assim, o camisa 25 gozou de um grande prestígio com Fábio Carille, mesmo com a chegada do atacante Everaldo que, em tese, deveria ser seu concorrente. O técnico, inclusive, optou, em alguns momentos, por utilizar Clayson por dentro, como um meia (como jogou na Ponte Preta em 2017).
Em resumo (já demorei muito…), Clayson não é jogador para ser “odiado” por parte da torcida, pois já mostrou o seu valor, mas, também, não é jogador pra ter cadeira cativa num time como o do Corinthians, tanto que seu melhor momento no clube foi exatamente quando era uma opção (importante) ao time titular e não uma peça fundamental e insubstituível.
Clayson deve compor o elenco, mas não ser titular absoluto, nem tanto ao céu, nem tanto à terra, nem 8, nem 80.
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Por Dyego Valença
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Bem isso,
Certeiro esse texto
Excelente colocações sobre esse “jogador”, não craque, mas peça importante em determinados momentos e em determinadas situações.
Falou tudo. Talvez nao vai ser aquele cara do porto seguro. Joga nele e ele resolve. Como foi Jo, R26 e Jadson. Mas é jgdor de qualidade, tem recursos e elenco se faz assim.
Nao podemos jogar tds as fichas nele. Mas ele ê uma peca fundamental.
Esse é o Clayson! Essa é a forma q o Clayson tem q ser tratado!
Boaaaaa!!!
Exatamente isso…
Também acho um bom jogador para se ter como opção de entrada durante o jogo e nada mais…
Rapaz, mas tá complicado entender suas opiniões. Em outra coluna, usou “acertou, mas errou”. Nessa, veio com “nem 8, nem 80″… Tipo, quando você vai sair do muro e opinar. Se for pra ficar nesse meio termo, sem argumentar de fato, só coloca o titulo e pergunta o que a fiel acha. O seu titulo tem mais informação do que todo o seu texto. Falta muito pra isso aqui ser um portal de fato INOVADOR e de QUALIDADE. É um grande fórum do Meu Timão piorado.