Conhecido como “Gerente”, o jogador marcou 305 gols com a camisa do Timão
Até hoje, em toda a história do Corinthians, ninguém alcançou a marca de Cláudio Christovan de Pinho. O apelido, “Gerente”, recebeu devido ao destaque que alcançou no clube paulista, sendo o principal líder da equipe em que atuava.
Ele jogou como ponta direita do Timão na década de 50, sendo fundamental para grandes conquistas da época, como a Pequena Taça do Mundo (1953), Campeonato Paulista (1951, 1952, 1954), Torneio Rio-São Paulo (1950, 1953, 1954), Torneio Internacional Charles Miller (1955) e a Taça do Atlântico (1956).
Cláudio nasceu no dia 17 de julho de 1922, em Santos, cidade litorânea de São Paulo. Lá, ele iniciou a carreira no Santos, chegou a jogar pelo antigo Palestra Itália (Palmeiras), marcando o primeiro gol do clube com o novo nome. No entanto, foi no Corinthians que o jogador alcançou seu auge.
Ele tornou-se um dos maiores ídolos e principal artilheiro do Timão. Ao lado de Baltazar, Luizinho Pequeno Polegar, Mário, Carbone, Simão, Rafael, Roberto, dentre outros. O artilheiro corinthiano fez parte de uma das equipes mais vencedoras da história do clube.
Ao todo, foram 550 jogos com o manto alvinegro em que Cláudio mostrou uma técnica e habilidade inigualáveis, sobretudo nas bolas paradas. Suas cobranças de faltas eram fenomenais. Os cruzamentos, principalmente aqueles feitos para Baltazar, o “cabecinha de ouro”, na maioria das vezes resultavam em gol.
A última partida de Cláudio no Corinthians foi a final do paulista, contra o São Paulo, em 1957. Posteriormente, ele chegou a assumir o comando técnico do time, permanecendo no cargo durante 14 meses, até a demissão. Ele morreu aos 78 anos, no dia 1º de maio de 2000, vítima de ataque cardíaco, na mesma cidade onde nasceu.
Durante os 12 anos que defendeu o Corinthians, o Gerente alvinegro conquistou títulos, tornou-se ídolo pelo número de vezes que balançou as redes adversárias, além de ter uma visão tática e liderança dentro de campo, sendo um dos melhores jogadores do país.
Por Redação Central do Timão
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