Fernando Lázaro voltou ao comando do CIFUT (Centro de Inteligência do Futebol) do Corinthians há um mês, após quatro anos longe do clube, quando esteve à disposição da Seleção Brasileira.
Com missão de restaurar o departamento que chegou a ser criticado pelo ex-técnico Tiago Nunes, ao dizer que estava sucateado em 2020, Fernando precisa gerir o CIFUT com menos profissionais do que há quatro anos, e sem a influência que já teve quando Corinthians era treinado por Tite, Mano Menezes e Fábio Carille. Sua função é deixar nos moldes que funcionava e aproximar ainda mais com Sub-23 e Sub-20.
“Tenho conversado com as pessoas que já estavam no Cifut e que são bons profissionais, de que temos de construir as relações. As mudanças nos últimos anos acabam impactando essa relação do Cifut com o departamento de futebol, mudanças de treinadores e até de direção, e sempre que tem quebra é difícil ajustar. Aumentou o distanciamento” afirmou, em entrevista ao GE.
Com o treinador Vagner Manicini e sua comissão técnica, Cláudio Andrade, analista que chegou ao clube junto do treinador, e o auxiliar Anderson , todo trabalho de análise dos adversários e do Corinthians tem sido unificado com o CIFUT. Além deles, ainda tem Vitor Misumi, Fábio Roberto e Tassio Rodrigues. A nova gestão temcom planos de chegada de novos profissionais.
Com o principal objetivo de encontrar e monitorar reforços, o CIFUT vai tentar fazer o que aconteceu antigamente, de trazer jogadores desconhecidos que viraram ídolos do clube.
“O que a gente tenta trazer são nomes que não estão sendo vistos, peneirar ali outras ligas, olhar para lugares que não são tão vistos, ligas sul-americanas ou outros estaduais que fogem do centro, atletas sul-americanos espalhados pelo mundo, mercados que entendemos como viáveis” falou.
“A gente foi se estruturando, com tecnologia e pessoas, para de forma proativa pegar mercados potenciais para análises detalhadas e trazer informações para a direção, mas não somos um departamento de decisões, mas sim um departamento técnico de informação, de garimpar e trazer o que o atleta tem de positivo, negativo, como pode agregar, e tentar juntar o que é interessante para o clube, para a comissão. Criar possibilidades para que a direção e a comissão tomem as decisões“acrescentou.
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