Ex-zagueiro e ídolo do Corinthians, Chicão participou do podcast “PodPah” na última sexta-feira (22) e comentou sobre diversos assuntos relacionados ao clube. Entre os temas, revelou a estratégia utilizada por Tite para marcar Neymar na partida de ida da semifinal da Libertadores de 2012, na Vila Belmiro.
Ainda garoto naquela época, o craque, hoje no Paris Saint-Germain, da França, nada pôde fazer sob forte marcação no confronto em questão e viu o Timão vencer por 1×0, com um golaço de Emerson Sheik. A vantagem foi essencial para a equipe alvinegra avançar à decisão da competição sul-americana e conquistar o título inédito, já que a volta, no Pacaembu, terminou empatada.
Chicão disse que o técnico Tite, que hoje comanda a Seleção Brasileira, colocou Ralf, Alessandro e Jorge Henrique para ficarem em cima de Neymar.
“Ele (Neymar) apanhou muito, cara. O Cristian chegava junto, aí veio o Ralf depois. No jogo da Vila (Belmiro) na Libertadores, o Tite usou uma estratégia de marcar ele muito bem. Deixava o Léo pegar a bola, o Jorge Henrique ficava na linha do meio-campo, o Alessandro posicionado e o Ralf aqui. Jogava a bola nele (Neymar), o Jorge vinha pela frente e o Alessandro encostava, e se ele girasse para o meio, batia com o Ralf“, disse o ex-jogador.
O ex-defensor continuou dizendo que o astro brasileiro tinha tudo para ser o melhor jogador do mundo. Ele também acredita que o camisa 10 da Seleção não tem mais desejo de vencer o prêmio individual.
“Ele era (o cara do time), estava começando a ser o cara do Brasil que ele é hoje, estava evoluindo. Ele tinha tudo para ser o melhor do mundo, não depende da gente ficar conversando. Eu acho que hoje ele não quer mais (ser o melhor jogador do mundo)“, encerrou.
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