O fim de semana foi marcado por protestos no Parque São Jorge. Os integrantes da chapa Arquibancada 95, postulante ao Conselho Deliberativo nas eleições do final do ano, instalaram faixas na entrada principal do clube, nas arquibancadas das piscinas e em diferentes áreas da sede social do Corinthians, exigindo transparência no processo eleitoral.
Algumas das manifestações espalhadas pelo clube foram: “Eleições com transparência”, “Fraudes não! Queremos eleições limpas” e “Respeitem os votos dos corinthianos”.
Os candidatos ao Conselho reivindicaram maior transparência e manifestaram insatisfação em relação à Comissão Eleitoral designada por Alexandre Husni para conduzir o processo eleitoral no clube. A saída recente de Romeu Tuma Júnior dessa comissão e a falta de informações sobre a eleição são as principais preocupações dos associados.
Após as manifestações, a chapa Arquibancada 95 emitiu um comunicado oficial. Em nota divulgada nas redes sociais, os candidatos enfatizaram que a perspectiva de realização da votação por meio de urnas eletrônicas é motivo de grande apreensão, uma vez que, da última vez em que isso ocorreu, a eleição foi cercada de suspeitas e precisou passar por uma auditoria externa.
“Conforme noticiado pela imprensa em geral, a última vez que isto ocorreu (eleições de 2018) o resultado foi desastroso com urnas que literalmente apagaram durante a votação. Foi constatado ainda que algumas urnas simplesmente zeraram os seus votos após este tipo de incidente. Tal situação gerou uma auditoria posterior solicitada por um dos candidatos derrotados no pleito eleitoral, o Sr. Paulo Garcia. Nesta auditoria foi constatada que a eleição corinthiana foi considerada no mínimo suspeita. Inicialmente o ex-candidato ameaçou tentar cancelar a eleição porém, estranhamente, desistiu do processo no meio do caminho”, diz um trecho da nota.
Além disso, o texto ressalta que o clube enfrenta um período delicado, com consideráveis dívidas e erros administrativos que impactam o desempenho da equipe em campo. Destaca-se que, para implementar as mudanças necessárias no Corinthians, é fundamental que as eleições sejam conduzidas de forma transparente.
“Nós, enquanto uma Chapa que busca proteger os interesses dos mais de 35 milhões de corinthianos, temos a obrigação de nos manifestarmos no intuito de impedir que qualquer movimentação contrária a transparência no processo eleitoral tente ganhar força dentro do Parque São Jorge. Desta forma, resolvemos nos manifestar de forma pacífica e democrática visando alertar todos os corinthianos para não aceitarem que os mesmos erros do passado se repitam.”
“Lutamos por mudanças e para que as mesmas ocorram, é ponto fundamental que a eleição de 2023 ocorra de forma limpa e transparente. Hoje a nossa legítima manifestação só tem o objetivo de deixar claro que estamos de olho e não iremos aceitar nada contrário aos verdadeiros interesses do time do povo”, conclui o comunicado.
As eleições no Corinthians estão previstas para ocorrer em novembro deste ano, com o objetivo de eleger o sucessor de Duilio Monteiro Alves no cargo de presidente, juntamente com duzentos conselheiros trienais, que serão escolhidos por meio de mini-chapas compostas por 25 candidatos. Até o momento, apenas dois candidatos disputam o cargo máximo do clube: Augusto Melo, representando a oposição, e André Luiz Oliveira, pela chapa Renovação & Transferência, que tem governado o clube desde 2007.
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