Presidente da entidade, Rogério Caboclo, prevê que a medida gerará economia de R$ 1,3 milhão por mês para os afiliados; antes, a Confederação já havia anunciado ajuda financeira aos árbitros
A Confederação Brasileira de Futebol (CBF), informou sexta-feira, 03, que “em atenção aos impactos provocados pela paralisação do futebol em decorrência da pandemia do Coronavírus, definiu por isentar todos os clubes das taxas relativas ao registro de contratos e à transferência de jogadores”.
A determinação tem validade a partir da sexta-feira, 3, por tempo indeterminado. A estimativa é que isso gere uma economia de R$ 1,3 milhão por mês aos clubes brasileiros.
A medida inclui isenção de valores relativos à registro de contratos definitivos, de contratos de empréstimo, de renovação, prorrogação ou rescisão contratual, além das transferências de atletas.
Veja, na íntegra, a nota da CBF:
Antes, quarta-feira (01), a CBF já havia informado que está concedendo um auxílio financeiro diretamente aos árbitros e assistentes que pertencem ao quadro nacional, em função da paralisação do futebol no Brasil. Cada um deles está recebendo a antecipação de uma taxa de arbitragem, calculada a partir do maior valor pago pela CBF para sua categoria correspondente.
O suporte dado aos árbitros vai além do aspecto financeiro, e contempla também atendimento psicológico, aulas teóricas ministradas por videoconferência e orientações para manter o condicionamento físico durante este período. Lances de jogo, aspectos do VAR e mudanças recentes das regras são enviados pelos instrutores às equipes de arbitragem para análise e comentários, utilizando as plataformas de forma colaborativa. A cada dois dias é aplicado um teste a partir de jogadas enviadas em vídeo, que posteriormente são analisados e devolvidos aos participantes com instruções.
A Federação Paulista de Futebol (FPF) por sua vez, negou pedido do Sindicato dos Árbitros de Futebol do Estado de São Paulo – SAFESP de ajuda financeira aos árbitros filiados à entidade, dizendo, em nota, que não pode se responsabilizar por nenhum pagamento aos árbitros nesse período de quarentena, pela suspensão de todos os recebíveis relacionados aos campeonatos organizados por ela.
Além disso, em carta assinada por Ana Paula de Oliveira, presidente da Comissão de Árbitros, a entidade não reconheceu os árbitros como profissionais vinculados à Federação.
Por Redação Central do Timão
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