Cássio não descarta futuro como treinador e mira recorde de Wladimir no Corinthians: “Ano a ano”

• Por Kennedy Cardoso / Redação da Central do Timão

O goleiro Cássio, do Corinthians, não descartou a possibilidade de se tornar treinador no futuro. Em entrevista coletiva na tarde desta sexta-feira, quando recebeu homenagens pelos 603 jogos com a camisa alvinegra, o Gigante disse que “pode acontecer” dele virar técnico após encerrar sua carreira dentro de campo.

“É uma coisa que pode ser que aconteça (eu me tornar treinador). Mas tem que ter um estudo. Tive o privilégio de trabalhar com grandes treinadores, posso ter também, fazer um estágio com essas pessoas, porque tem muito para aprender. O treinador precisa de pessoas de confiança na comissão técnica. Isso faz diferença”, declarou o camisa 12.

Ao atingir 603 jogos pelo Corinthians, Cássio ultrapassou Ronaldo Giovanelli e se tornou o goleiro com mais partidas disputadas na história do clube, além de ter assumido a terceira colocação geral. O Gigante deve superar os 607 confrontos do ex-meia Luizinho e se tornar o segundo que mais entrou em campo com o manto corinthiano.

Apesar de estar próximo de entrar no top-2 da história do Corinthians, Cássio ainda está longe do primeiro colocado. A liderança do ranking pertence a Wladimir, que vestiu a camisa alvinegra 806 vezes. O goleiro, no entanto, não descartou a possibilidade de ultrapassar a marca do ex-lateral.

“Tem que pensar ano a ano. Essa é a minha 11ª temporada (no Corinthians). Então tenho que viver o momento, me dedicar e fazer o melhor hoje. Se você fosse olhar lá atrás, jogador jogava até 35 anos, mas hoje estamos passando tranquilamente isso. Mudaram os cuidados, estamos mais profissionais, têm muitas coisas que agregam. Então vamos ano a ano. Mas quem sabe (eu consigo chegar no Wladimir)…“, disse o Gigante.

Por fim, Cássio afirmou que não tem dimensão de seu tamanho na história do Corinthians. Ele acredita que só vai ter a real noção do que significa para o clube quando se aposentar.

“Eu me blindo muito disso e não me apego (em recordes). Quem me passa os dados é o pessoal da assessoria. Não que eu não respeite, não fique lisonjeado, mas temos que manter sempre os pés no chão, se dedicar no momento. Vou ter dimensão quando parar de jogar. Aí você vê tudo o que construiu“, concluiu.

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