Ex-jogador do Corinthians e atualmente como comentarista de futebol, Walter Casagrande revelou nesta quarta-feira (01), aniversário do Corinthians, os momentos mais marcantes em sua vida como torcedor e jogador pelo clube.
Durante um debate em sua participação no programa Seleção SporTV, o comentarista lembrou o aniversário do Corinthians e parabenizou o clube pelos 111 anos de vida. Perguntado sobre qual o momento mais marcante pelo Timão, Casagrande relembrou de algumas situações. Confira:
“Confesso que sou corinthiano desde os cinco anos de idade, vou relembrar de alguns momentos de quando era garoto. Primeiro foi a invasão de 1976 da torcida do Corinthians contra o Fluminense. Aquilo me deixou super emocionado, eu assisti o jogo pela televisão e realmente não acreditei, foi ali que fui conhecendo mais o que era a torcida do Corinthians”, declarou o comentarista.
“O título de 1977 também foi uma coisa inesquecível porque cara, eu nasci em 1963 e desde então, todo ano eu era zoado pelos meus amigos que torciam para outros times e ganhavam campeonatos, e o Corinthians não ganhava. em 1977, do jeito que foi, foi uma explosão muito grande”, disse Casagrande.
Por fim, o ex-jogador de futebol relembrou os momentos como jogador, destacando a participação nas duas conquistas corinthians do Campeonato Paulista de 1982 e 1983, relembrando também a importância dos títulos para a Democracia Corinthiana, dentro e fora do campo.
“Agora como jogador, sem dúvida alguma foram os dois títulos do Campeonato Paulista pela Democracia Corinthiana, que ali o contexto era muito maior, não era só futebol, não era só bola rolando. Principalmente a final de 1982, que foi realmente, a gente precisava ganhar de qualquer maneira porque a gente estava defendendo a democracia e estava todo mundo, a grande maioria, o governo todo contra, passando vários problemas e ali naquela final foi o time da democracia contra o São Paulo“, disse.
“Infelizmente o São Paulo, se ganhasse o campeonato, iria ajudar quem era contra a democracia, porque os caras iam cair matando e mostrar que era uma bagunça, ‘tá vendo não ganham um título’, porque eles não tinham argumento algum, porque o time jogava muito e ganhava todas as partidas. Aquela final, o time campeão foi o Corinthians, mas a grande vencedora foi a democracia naquele momento. Aquilo me emocionou bastante naquela final“, completou.
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