Carille no Athletico não supera passagem-relâmpago de técnico do Corinthians em 2003

  • Por Kennedy Cardoso / Redação da Central do Timão

A demissão do ex-corinthiano Fábio Carille do comando do Athletico-PR, na última quarta-feira (04), após apenas 21 dias no cargo, não superou a marca de passagem mais rápida de um treinador em um clube da Série A do Brasileirão desde o início dos pontos corridos. Júnior, que esteve à frente do Corinthians por apenas dez dias, em 2003, segue como segundo colocado absoluto no ranking.

De acordo com levantamento do jornal “O Globo”, a passagem mais rápida de um treinador na Série A aconteceu em 2007. Há 15 anos, Mário Sérgio comandou o Botafogo por apenas nove dias, e supera Júnior no Timão por uma diferença de um dia. Em terceiro aparece Jorginho, que pediu demissão do Ceará após 14 dias em 2018. A título de curiosidade, Carille teve no Furacão o nono trabalho mais rápido da elite nacional.

Carille foi demitido após 21 dias no Athletico-PR, mas não superou marca de Júnior no Corinthians, em 2003. Foto: Albari Rosa/AFP via Getty Images.

Júnior foi contratado pelo Corinthians em 2003 após Geninho ser goleado pelo Juventude, por 6×1, e pedir demissão do cargo. A diretoria corinthiana foi ao mercado e surpreendeu quando anunciou a chegada do ídolo do Flamengo, com contrato até dezembro de 2004.

Porém, Júnior sofreu derrotas por 3×0 para São Caetano e São Paulo no Brasileirão de 2003 e não aguentou a pressão. Com dez dias no cargo, o ex-flamenguista pediu as contas e deixou o clube.

Veja as passagens mais rápidas de técnicos na Série A do Brasileirão, desde 2003:

1º – Mário Sérgio (Botafogo, 2007): nove dias;

2º – Júnior (Corinthians, 2003): dez dias;

3º – Jorginho (Ceará, 2018): 14 dias;

4º – Levi Gomes (Náutico, 2013) e Josué Teixeira (Fluminense, 2006): 16 dias;

6º – Paulo Campos (Fluminense, 2006): 18 dias;

7º – PC Gusmão (Flamengo, 2004) e Dorival Júnior (Juventude, 2005): 20 dias;

9º – Fábio Carille (Athletico-PR, 2022), Jorginho Cantiflas (Náutico, 2013) e Zetti (Ponte Preta, 2005): 21 dias.

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