Ex-treinador do Corinthians, Fábio Carille deixou a Arábia Saudita e retornou ao CT Joaquim Grava no início de 2019 cercado de expectativas, visto que havia sido bicampeão paulista e campeão do Brasileirão em sua primeira passagem à frente do clube do Parque São Jorge.
Apesar de retornar ao Corinthians como “salvador da pátria”, a equipe não conseguiu emendar uma boa temporada há três anos. Mas isso poderia ter sido diferente. De acordo com o próprio técnico, o Timão quase chegou a contratar nomes que se destacaram naquela temporada e acabaram sendo multicampeões pelo Flamengo: o centroavante Gabriel, conhecido como Gabigol, e o volante Gerson. Além da dupla, o clube esteve próximo de trazer o atacante Róger Guedes, que está no atual elenco corinthiano.
“Eu volto em janeiro de 2019. O Corinthians teve muita dificuldade para contratar. Gabigol foi um, que acabou indo para o Flamengo. Róger Guedes, que era para ter vindo. O Gerson veio, acabou indo para o Flamengo“, revelou Carille.
Já sobre a temporada de 2019 no Timão, Carille acredita que conseguiu superar as expectativas. Ele admite que o desempenho não era o melhor e mais vistoso, mas vê que os resultados foram acima do que era esperado para o elenco alvinegro naquele ano.
“E mesmo assim, com uma dificuldade enorme, a gente consegue o Paulista com gol do Love no último minuto, contra o São Paulo. A gente chega em uma semifinal de Sul-Americana, um time desacreditado, sem grandes contratações. Tiramos o Racing, que tinha sido campeão argentino”, lembrou o treinador.
“Um pouco antes de eu ser mandado embora, em novembro, cheguei a ficar em quarto no Brasileiro. Estava jogando bonito? Não. Mas os resultados foram acontecendo, tanto que fiquei até novembro. Quando fui mandado embora, estava em sétimo, mas cheguei a ficar em quarto.”
“Então assim… Por tudo aquilo que foi criado, que o time investiu, para mim, analisando futebol, foi além das expectativas. Foi além. Jogou bem? Não tinha time para jogar bem. Aí vem um pouco do negócio de retranqueiro. Por respeitar as características dos jogadores, eu não poderia jogar de peito aberto. Claro que eu não vou falar os nomes para não expor, mas eu não poderia jogar aberto. Eu tive que respeitar. Na minha opinião, foi além das expectativas“, concluiu Carille.
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