O Brasileirão Feminino começou com uma suposta situação lamentável. No jogo entre América-MG e Juventude, as jogadoras do clube mineiro relataram em um boletim de ocorrência o assédio do assistente de arbitragem do jogo, na primeira rodada da competição.
A capitã do Corinthians Vic Albuquerque foi questionada sobre o assunto e não se omitiu. “Independente de homens e mulheres, é cultural o que vivemos. Lamentamos essas coisas ainda acontecerem. Isso não vai sair impune mais, mas as pessoas continuam praticando como se fosse normal, mas não é. Lutamos muito para que isso pare de acontecer”, disse a jogadora, em entrevista à Rádio Coringão.
“Apoiamos as meninas que passaram por isso, que denunciem e corram atrás dos direitos delas, e que não levem para casa como se fosse normal, porque não é. Que isso não aconteça novamente, porque diminui não só o futebol, como o esporte em geral”, complementou a camisa 17.
Por conta da denúncia, o auxiliar Cleiton Timm foi afastado pela Confederação Brasileira de Futebol (CBF). Agora, ele será investigado e julgado. Em caso de decisão à favor da denúncia, o assistente será banido da arbitragem de jogos organizados pela entidade.
O clube mineiro se posicionou como instituição e esclareceu qual a versão das atletas de como aconteceu o assédio. De acordo com a nota, o assistente de arbitragem fez piadas e falou palavras de cunhos sexuais. Ainda não há data para o resultado do julgamento sobre o caso.
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