A Central do Timão entrou em contato com Johnny, representante da Camisa 12, para entender sobre o confronto que ocorreu no dia do jogo contra o Flamengo
Ricardo Amista, o Johnny, responsável pela área de relações públicas da camisa 12, falou com a Central do Timão prestando esclarecimentos sobre o confronto que ocorreu entre Corinthianos e Flamenguistas na Arena Corinthians.
Antes dos jogos, o presidente da entidade, Edson Facciola, participa das reuniões no Batalhão de Choque, que são feitas juntamente com a Polícia Militar sobre como serão os acessos ao estádio.
Segundo Johnny, nessa reunião, Facciola informou a PM que havia um ponto de fragilidade no plano de policiamento e esta fragilidade era exatamente próximo ao acesso da torcida visitante.
Johnny informou que a Polícia Militar solicitou que os membros da Camisa 12, que se encontraram próximo ao metrô Arthur Alvim, não caminhassem juntos e fazendo festa com seus instrumentos, pois poderiam atrapalhar o trânsito na região. Ainda segundo o representante da entidade, os membros atenderam prontamente ao pedido e se dividiram para acessar a Arena Corinthians.
Um ônibus com alguns torcedores, inclusive mulheres e crianças, vindos de Guarulhos, se deslocou para a entrada dos mesmos no estádio. No caminho, esse veículo passou próximo a entrada da torcida visitante e foi quando a confusão começou.
Segundo informado por Johnny, o ônibus foi alvejado por latas e garrafas atiradas pela torcida adversária. Essa atitude acabou gerando um confronto entre torcedores.
“A PM interviu rapidamente, com uma ação muito boa e eficaz, deteve e identificou os torcedores envolvidos na confusão”, disse o representante da Camisa 12.
Johnny afirma que a entidade é a favor da punição dos envolvidos na briga e que os membros da Camisa 12 identificados na confusão serão punidos dentro da própria torcida. Ele também afirma, categoricamente, que a entidade é contra qualquer tipo de briga ou confronto.
A reclamação da entidade é em relação a punição à Camisa 12, já que os envolvidos foram identificados e detidos. Segundo Johnny, eles apoiam a punição aos envolvidos, porém são contra a punição para a entidade toda.
Para finalizar, Johnny afirmou que o Ministério Público ainda não informou, oficialmente, a Camisa 12 sobre a proibição.
“Nós ainda não fomos notificados sobre essa punição.”
Por Redação Central do Timão
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