Foi noticiado pela Folha de São Paulo que a PGFN – Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional está cobrando impostos retroativos do Corinthians, algo em cerca de 566 milhões de reais. A cobrança foi confirmada pelo Ministério da Economia e pela própria diretoria do Timão.
O Diretor Financeiro do clube informou que não há constitucionalidade nesta cobrança, porque o Corinthians é uma entidade sem fins lucrativos, ou seja, o Clube não visa arrecadar, e sim investir.
Todos os clubes brasileiros são entidades sem fins lucrativos, até mesmo por isso há uma dificuldade enorme em transformá-los em clube-empresa.
Agora, se não há fins lucrativos, por que há tanto dinheiro no futebol? Bom, o futebol virou o “business” com a maior arrecadação de todos os esportes. O futebol movimenta trilhões pelo mundo. Exemplo claro disso é a transação do Neymar, sendo vendido pelo Barcelona ao Paris Saint German por 1 bilhão de reais. É surreal vermos tantos valores envolvidos em um único esporte e isso está elitizando o futebol.
Mas voltemos ao assunto principal: cobranças indevidas. O Corinthians não terá que pagar esse valor citado pelo jornal, a torcida pode ficar tranquila que o Timão não terá mais essa conta nas costas.
A Folha citou que o Corinthians não é o único clube sendo cobrado por impostos, tais como Imposto de Renda, Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL), PIS e Confins. Athletico Paranaense e São Paulo também já tiveram problemas de cobrança da mesma natureza, e ambos os clubes conseguiram vencer tais processos na justiça.
Clubes de futebol, igrejas, ONG’s e outras entidades de cunho social têm direito à isenção dos impostos citados acima.
Twitter/@TioSamSccp
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Simples assim… Calou a boca dos abutres.