Quem é corinthiano, certamente se recorda desse dia com muito carinho. Um dia atípico, trabalhar ou estudar foi impossível, o assunto era sempre o mesmo: a final da Libertadores.
Gostaria de contar para vocês como foi meu dia, mas antes preciso voltar a alguns anos atrás.
Meus pais se separaram quando eu tinha apenas dois anos de idade, ele se casou novamente, mantivemos o convívio, porém só com uns doze anos de idade, descobri que tinha uma irmã um ano mais velha que eu, mas meu pai não sabia seu paradeiro. Fiquei bons anos na curiosidade e vontade de conhecê-la, imagina?!
Em 2012 meu pai andava pelo centro de Diadema quando de repente viu a mãe de minha irmã por acaso, os dois conversaram e ela passou o contato da minha irmã e contou o nome dela: Bruna! Que louco, pessoal! Quando eu soube, já bateu aquela ansiedade em conhecê-la e tudo mais. Ele a encontrou, foi muito bacana, apesar de toda a tensão e peso pelo passado, que vocês já devem imaginar, mas enfim, esse não é o enfoque, a melhor notícia de tudo era que ela é corinthiana!
A finalíssima da Libertadores foi chegando e aquela loucura toda rolando, combinei com meu pai de irmos assistir o jogo em Diadema, num telão com a Estopim da Fiel Torcida. Quando chegou o grande dia não pensei em outra coisa, estava no trabalho, mas a mente estava no Pacaembu, em Diadema, no CT… Foi quando meu pai me mandou uma mensagem dizendo “sua irmã vai com a gente hoje”. A ansiedade duplicou, além de assistir esse jogo incrível, com uma torcida incrível, com meu pai, ainda conheceria minha irmã.
17h e corri para o ponto de ônibus (já com a camisa do Corinthians), todo mundo só falava sobre o jogo e no ônibus foi aquela resenha com o cobrador e os passageiros, até quem não gostava de futebol estava envolvido com aquilo tudo: a cidade parou.
Encontrei meu velho em Diadema e fomos para a praça, quando iniciou o jogo Bruna chegou, dei um abraço nela e disse que estava muito feliz em conhecê-la, mas que era melhor conversarmos no intervalo, quem é Corinthiano sabe que durante o jogo é meio que impossível ficar trocando ideia.
O resto é história. Caruzzo achou que ia encontrar Chris e Greg, mas na verdade, encontrou um Emerson Sheik inspirado e “virado no 18”. Fomos campeões e não sei se posso considerar o melhor dia da minha vida, mas com certeza foi um deles: libertado e com uma irmã!
Ficarei feliz se vocês compartilharem como foi o dia de vocês.
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Parabéns pelo textos thiago!! E pelo dia.. ?