Finalmente no último jogo contra o Goiás, o técnico Fábio Carille satisfez a grande maioria da Fiel torcida, trocando algumas peças contestadas, por outras pedindo passagem. Uma dessas, o jovem atacante Janderson obteve destaque, inclusive marcando seu primeiro gol no time profissional.
Mesmo assim a vitória não veio, embora a equipe tenha jogado nitidamente de maneira ofensiva. Alguns problemas ainda persistem como a velha falha da bola alçada na nossa área, parecendo não ter solução.
Será que nosso jovem e vitorioso treinador está perdido? Será que ele treinou essa formação titular da última partida ao menos uma vez?
Até que ponto imprensa e torcida influenciaram na decisão?
Perguntas pertinentes a quem nunca passou por tal situação no comando técnico do Timão.
Desde sua estreia, o comandante, que outrora deixou muitas saudades quando foi para o mundo árabe, hoje já não goza de tanto prestígio. Boa parte de jornalistas e torcedores o querem longe de Itaquera o acusando de teimosia, de ser “paneleiro” e medroso.
Mostrando coragem, resolveu ele mesmo fazer diferente e mesmo assim o resultado não veio. Ah, se não fosse aquele bendito pênalti, a coisa teria sido pior.
Claro que como comandante ele deve ser cobrado, mas será que a culpa é só dele? As mudanças exigidas foram feitas, o time teve uma postura mais ofensiva, mostrou determinação, mas as reclamações ao trabalho do Carille vieram na garupa, o que dá a entender que ele é o grande culpado.
Não, definitivamente ele não é o maior culpado.
Temos que admitir, tecnicamente somos um time inferior aos da ponta da tabela do campeonato brasileiro, e inclusive até a alguns times que estão abaixo de nós.
“Ah, mas alguns que estão no elenco foi o próprio técnico que pediu”.
Sim, mas em cima do que a diretoria o poderia dar. Ou acham que se a diretoria pudesse contratar o Cristiano Ronaldo, o Carille por confiança, capricho ou “olho clínico”, iria optar por um Clayson? Então, muito cuidado ao acusar o treinador.
Com um time melhor na mão, com peças que funcionam verdadeiramente, ele já mostrou do que é capaz, e o ano de 2017 é prova clara.
Estamos na reta final do certame e só com muito apoio iremos concretizar o objetivo de voltarmos a Libertadores.
Confio no trabalho do professor Fábio Carille e acredito que alguns jogadores podem render bem mais o ajudando e nos ajudando.
Agora é a hora de lotar nosso estádio, cantar, apoiar até o último segundo. E se mesmo assim o resultado esperado não vier, que possamos ter paciência, a mesma que alguns de nós, esses sim grandes guerreiros, tiveram para esperar um título por quase 23 anos.
Nos vemos em breve, amigos! Um grande abraço e… Vai, Corinthians!
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