Andei um pouco ausente do meu blog para cuidar da minha bebê idosa de 14 anos. Luah, minha cachorrinha ficou doente por um mês e veio a falecer no sábado retrasado.
Adotei essa bebezinha um mês após o falecimento de meu pai, em 2005, nem preciso dizer que foi minha amiga, companheira e confidente até.
Ela era corinthiana, óbvio, e de uma forma muito especial, tinha camisetas e ganhava um biscoito a cada gol marcado pelo Timão (já contei isso várias vezes), mas o incrível é que ela sabia os dias de jogos, inclusive quando era o Corinthians ou não. Ficava sentada olhando para mim e já pedindo os tais biscoitos mesmo antes de algum gol.
Quando não era o Corinthians nem sentava perto. Às vezes ela dava uma saidinha, mas sempre atenta, pois se eu gritasse até mesmo xingando o juiz, logo já avistava a carinha dela espiando da porta. Quem assistia o jogo comigo sempre se divertia com os pulos que ela dava quando saía o gol.
Essas pessoinhas têm um amor tão grande. Tão pequeninas que fica difícil de entender como cabe tanto amor. Só se doam sem ,esperar nada em troca por uma vida toda.
No meio dessa dor da perda e da saudade, quem estava lá para me consolar e amenizar a saudade? É, era aniversário do Corinthians, participar mesmo que interagindo pelas redes sociais, assistindo o jogo e comemorando junto me fez entender a analogia do FIEL, esse amor incondicional, total e desinteressado. Esse se doar sem pedir nada em troca.
Realmente escolheram um adjetivo à altura do time do meu coração. É isso mesmo corinthianos, somos tomados por um sentimento que só quem é entende. FIEL!
Twitter/@rtamarozi
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Dá pra sentir sua emoção no texto…
Que lindo minha amiga tão amada, seu amor incondicional a quem só trouxe alegria em sua vida…
Vida que segue continuamos fiéis…Vai Corinthiansssssssss ??????
Muito lindo seu texto, cheio de amor❤️
Que lindo. Que venha outras tão fiel