No sábado (29/06), o zagueiro Pedro Henrique teve o seu empréstimo oficializado ao Clube Athletico Paranaense e uma frase dita, durante sua coletiva de apresentação, me chamou a atenção e me deixou bem chateada com o jogador, que ainda pertence ao Corinthians, mas que jogará o restante da temporada no clube do Paraná.
Foto 1- (Foto: Daniel Augusto Jr/ Agência Corinthians)
Ao ser perguntado sobre o ambiente que havia encontrado ao chegar ao Athletico, o mesmo não hesitou em responder: “Clima muito bom. Clima família, diferente do que eu vinha vivendo. Clima muito bom de trabalhar”. Isso me fez refletir bastante. Como eu já disse anteriormente, o jogador foi emprestado, não vendido, como ele espera ter clima para voltar ao Corinthians, depois de dizer que o ambiente no qual convivia com os demais atletas e funcionários não era tão bom? Como espera que a torcida o receba bem de volta, quando todos os jogadores exaltam o bom clima e ambiente entre todos lá dentro, e ele vem com uma declaração dessas? Será que disse só porque estava com raiva por ter sido emprestado? Afinal, com a iminente chegada do Gil teríamos seis zagueiros e ele seria uma das últimas opções. Ou, realmente, existem “panelinhas” dentro do Corinthians e a gente não fica sabendo?
Essa situação me fez pensar bastante sobre até que ponto um jogador emprestado precisa medir as palavras antes de responder qualquer pergunta para não “se queimar” dentro do clube que detém seus direitos econômicos.
Posso estar sendo chata, exagerada ou algo do tipo, mas eu acredito que isso tem importância, sim. Temos vários exemplos de atletas que não deram certo ou acabaram indo embora daqui por não terem clima no time/vestiário/dia-a-dia, vide Alexandre Pato, após perder aquele pênalti contra o Dida, em 2013, sendo que os demais jogadores não o aceitavam mais, acho que nem o próprio Tite o aceitava mais. E acho que nem preciso lembrar do Romero, que não joga há meses depois da sua renovação de contrato não ter sido concretizada e a diretoria o ter colocado na geladeira (se bem que esse é um caso específico que só saberemos a versão do jogador quando ele a expuser).
Um atleta profissional não pode, em circunstância alguma, fechar as portas para si em nenhum clube, não se sabe o dia de amanhã. Já ouviu falar que as palavras têm poder?
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Fiz questão de vir comentar. Como vc foi feliz nas palavras, Luana. Meu coração ficou tão pequenino vendo a entrevista desse menino por quem eu tinha tanto carinho, defendi tanto q me perguntaram se eu era parente dele. Pra que? Pra isso? Tb estou muito chateada.
Pois é, Na … Realmente ele decepcionou com as palavras que usou. Talvez não queira ter dito o que nós entendemos, mas caiu mal. Desejo boa sorte pra ele daqui pra frente, mas não acho que ele volta mais, provavelmente deve ser negociado no fim do empréstimo.
E ainda diz, que a estrutura ser 3 vezes maior!
Maior não quer dizer melhor né … Nosso CT não tem igual, é questão de muito orgulho.
Talvez Luana ele aprenda com esse episódio infeliz!se nao aprender,qnd sair do “Athlético” vai criticar tbm e assim vai…
Ele é novo, dá tempo de aprender com os erros. Talvez daqui pra frente escolha melhor o que dizer pra não dar “maus entendidos” como ele disse que houve.
Talvez no timão não haja um clima familiar e sim um clima tão somente profissional, não sou advogado dele, mas penso q ele quisesse se referir apenas a essa diferença, sem intenção de criticar o clube ou os seus antigos colegas de trabalho.
Talvez a intenção não tenha sido ofender, mas é exatamente sobre isso que eu quis dizer, escolher bem as palavras para não “se queimar”, nem com o clube qual ele pertence, nem com a torcida nem com os antigos companheiros de vestiário.
Para algumas pessoas as vezes a sinceridade não tem filtro, ele aprende é novo!
Realmente o PH vacilou na entrevista. Só quero ver quando voltar. Quem bate esquece, agora quem apanha…
Podia ter escolhido melhor as palavras né… Ser ou parecer mal agradecido com o time qual o formou para o futebol é um tiro no pé.
Acabei “discutindo ” com um colega no tt sobre isso, teria outras formas de expressar, ele foi infeliz nas suas palavras. Pedir desculpas infelizmente não resolverá o mal estar que causou.
Lições para para a vida… PH foi bem imaturo na sua coletiva de apresentação no seu novo time… mas eu tb ficaria puto em ser reserva de um Manuel ou de um Henrique da vida…
na vontade de fazer bonito diante da sua nova torcida, ele foi extremamente infeliz…
Que isso sirva de lição…
Ligou a boca e não acionou o cérebro. ???
Concordo em partes.
Se o ambiente do clube estar pesado do modo que ele falou é porque tem alguma coisa errada dentro do Corinthians.
E isso em qualquer ambiente de trabalho reflete no jogador. Carille que hoje é o técnico ele tem que ter uma reunião com todos é colocar os pingos nos “is”.
Hoje temos jogadores como Boselli, Bruno Méndez e até Pedrinho praticamente insatisfeitos pelo trabalho do técnico e claramente demonstram que o ambiente não é um dos melhores.
Sobre comparativo sobre os CT’s isso é normal em qualquer lugar de trabalho, ele ao meu ver não foi infeliz pelo que falou é nem quis agradar os torcedores.
Nem sempre estar entre os melhores CT’s significa ser o melhor de todos ou maior.
O CT do Athletico estar entre os melhores CT’s do mundo se não engano junto com o Toca da Raposa e CT do Galo, pelas estruturas maiores que os demais. Então que o Sr Andrés trabalhe para melhorar cada dia mais o CT Joaquim Grava simples.