Anunciado pelo Corinthians nesta segunda-feira (18), o zagueiro Fabián Balbuena concedeu sua primeira entrevista em sua segunda passagem pelo clube. O paraguaio respondeu se achava que boa parte das manifestações positivas por parte da torcida após sua chegada se deram por sua entrega em sua primeira passagem pelo Timão.
“Não saberia te responder, sei que todos os jogadores que estão no Corinthians fazem isso também. Então acho que isso já está instalado não só agora, mas já faz tempo no Corinthians. É uma identidade que todo jogador tem ao jogar no Corinthians, então a gente trata sempre de poder representar, de dar o nosso melhor por esse manto. Sou muito identificado com isso, mas o que sempre vamos tentar dar dentro de campo será isso, vontade, tentar fazer um bom trabalho para conseguir os resultados que isso é o mais importante.”
Depois, Balbuena relembrou o ano de 2017 no Corinthians, temporada onde foi mais vitorioso em seu primeiro momento no clube, conquistando o Paulista e o Campeonato Brasileiro.
“Sempre quando você conquista títulos, independente de onde for, você sempre tem uma marca bonita e sempre leva no coração. A gente conseguiu títulos importantes nesse ano e o mais importante é o caminho que a gente teve para chegar nisso. Tem muitos títulos lutando para poder ganhar e só um tem a possibilidade, então todo mundo se sacrifica, faz o trabalho de poder melhorar, chegar lá em cima e esse ano a gente conseguiu. Todo o trajeto que a gente teve com os companheiros nesse ano foi muito legal e sempre vai ficar na memória com a gente.”
Por fim, o zagueiro de 30 anos comentou sobre o período em que esteve no futebol europeu. Após deixar o Timão, na metade de 2018, Balbuena passou pelo West Ham, da Inglaterra, e Dínamo de Moscou, da Rússia.
“Sempre quando você vai em lugar novo, independentemente do lugar, você sempre aprende alguma coisa. Tive a oportunidade de ir para a Premier League (da Inglaterra), que pessoalmente acho a melhor liga do mundo, aprendi muito desde o começo e aproveitei todos os três anos em que estive lá. Aproveitei cada treino porque é uma liga muito boa, os jogos, independentemente dos adversários, o ambiente do pré-jogo, a atmosfera que tem, o aquecimento, no meio do jogo e pós-jogo também.“
“É uma liga muito boa e logicamente enfrentando os melhores jogadores do mundo você aprende nos treinos também com a intensidade. Tem muita coisa que o jogador adquire e incorpora na forma de jogar pessoalmente e foi uma etapa muito boa que sei que cresci muito como profissional e como pessoa também, logo fui para a Rússia que é uma cultura não muito diferente, mas o idioma faz muita diferença lá, e também aprendi muito, tem uma liga não muito forte como a Premier League, mas tem a dinâmica também.“
“É uma liga muito intensa, esse tipo de misturas de culturas é muito boa também porque, na prévia, você acha que eles se comportam de uma forma, falando do povo russo, e eles são muito bacanas, muito receptivos, até falava com os companheiros uruguaios que estava lá, que comparava muito com os paraguaios, a gente é um povo muito receptivo também e sentia essa semelhança de comportamento com os estrangeiros e passava muito bem lá.”
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