Numa excursão internacional para disputa de amistosos e do VI Torneio Ibérico, o Corinthians entrou em campo no dia 1º de junho de 1972 e enfrentou o Besiktas em Istambul (TUR). Durante a vitória por 3 x 0, Wladimir, um jovem lateral-esquerdo, então com 18 anos, substituiu Pedrinho e estreou com o manto Alvinegro profissional.
Ninguém jogou mais vezes com a camisa do Corinthians do que Wladimir: 806 vezes. Cria do famoso Terrão corinthiano, onde iniciou aos 13 anos, o lateral-esquerdo de alguns dos principais momentos da história da equipe, em 1977 tinha os mesmos quase 23 anos que tinha o jejum do título Paulista do Timão.
Wladimir ainda juvenil na base do Corinthians. Foto: Reprodução Instagram
Se os 806 jogos não bastassem, ele ainda protagonizou alguns belos lances, como o golaço de bicicleta na histórica goleada por 10 x 1 sobre o Tiradentes em 1983.
Além do recorde de jogos, também é recordista de partidas seguidas pelo Timão: 161 jogos, entre 28 de março de 1981 e 21 de maio de 1983, sem contusões ou suspensões.
Pelo Corinthians, Wladimir marcou 32 gols, ganhou quatro Campeonatos Paulistas (1977, 79, 82 e 83), e foi um dos líderes do movimento Democracia Corinthiana. Dono absoluto da camisa 4 até 1985, quando deixou o time para jogar no Santo André.
Imagem: José Manoel Idalgo/ Corinthians
Além de sua estreia no profissional, nesta quarta-feira (1), Wladimir também comemora um ano da homenagem que recebeu do Corinthians e da Fiel torcida. No dia 1º de junho do ano passado, foi inaugurado seu busto nas alamedas do Parque São Jorge, tornando-se ídolo eterno do Clube.
Um dos principais nomes da história recentes do Corinthians, Elias estreava pelo Timão há exatos 14 anos, em vitória por 2×0 diante do Fortaleza, pelo Campeonato Brasileiro da Série B.
Elias chegou ao Timão com o clube disputando o Campeonato Brasileiro da Série B e logo teve sua titularidade e conquistou a Fiel torcida. Além disso, ele foi uma das peças necessárias para colocar o time de volta a Série A.
Na volta para a primeira divisão, Elias seguiu no Parque São Jorge e continuou com a ótima atuação. Sua marcação e a chegada ao ataque foram essenciais para a conquista do Campeonato Paulista, Copa do Brasil (ambos invictos) e também classificando o time para a Libertadores de 2010. Com todo seu empenho e dedicação no Campeonato Brasileiro de 2010, Elias ganhou a Bola de Prata e o Prêmio Craque do Brasileirão.
No final de 2010, foi vendido ao Atlético de Madrid, e depois teve passagem por Sporting/POR e Flamengo. Em 2014, Elias voltou para o Timão. Entre as declarações, disse:
“O Corinthians representa tudo para mim. Se sou jogador de futebol é porque, na infância, tinha um clube, e esse clube era o Corinthians. Via grandes jogadores aqui no clube e dali surgiu um sentimento grande. Sou profissional hoje porque na infância via muitos jogos, via o Márcio Bittencourt, Biro Biro, depois vieram Rincón, Gilmar (Fubá), Edu e Vampeta. Se não fosse o Corinthians, nem de futebol eu gostaria.”
“Não só a cara. É cara, corpo, coração, estilo de rua. Sou maloqueiro, mano!”
Elias em sua estreia pelo Corinthians, diante do Fortaleza, em 2008. Foto: Daniel Augusto Jr. / Agência Corinthians.
O Corinthians foi campeão do Brasileiro de 2015 e Elias foi um dos protagonistas para levar o time a conquistar o hexa. Ao lado de Jadson, Renato Augusto e Ralf, formaram um grupo no meio de campo excepcional. Por sua atuação em todo o Campeonato, conquistou mais uma Bola de Craque e o Prêmio Craque do Brasileirão de 2015.
Ao todo, pelo Corinthians, Elias entrou em campo 253 vezes e marcou 41 gols. Conquistou quatro títulos: Brasileiro Série B (2008), Campeonato Paulista (2009), Copa do Brasil (2009) e Campeonato Brasileiro (2015).
Atualmente, Elias, já aposentado dos gramados, se prepara, fazendo cursos, para se tornar treinador de futebol de categorias de base.
Primeiro herói popular do futebol brasileiro, Manuel Nunes, o Neco, nunca deixou o Corinthians, por quem jogava sem ganhar nada, apesar de ter propostas vantajosas de outros clubes
Nascido no dia 7 de março de 1895, Neco, que marcou 228 gols com a camisa do Corinthians, faleceu no dia 31 de maio de 1977, em São Paulo (SP), sua cidade natal. Era craque e polêmico (indisciplinado algumas vezes), tinha facilidade para atuar como centroavante, meia-esquerda e ponta-esquerda. Dizem que ele era uma fusão de Tevez com Edmundo, devido à sua vontade de vencer, à sua técnica impressionante e ao seu temperamento explosivo.
Em 1911, o Corinthians seguia em sua luta na várzea. Pobre, sem sede ou campo para treinar ou jogar, reunia dinheiro entre os jogadores e torcedores e alugava o Campo do Lenheiro para mandar suas partidas. Foi nesse cenário que César trouxe Manuel Nunes, o Neco, seu irmão mais novo, ainda com 16 anos, para o Corinthians.
César era um dos 13 rapazes que ajudaram a fundar o Clube, foi o primeiro meia-direita, que depois “caiu” pro meio e é considerado o primeiro “paredão” alvinegro. Neco era um menino e a partir dali, viveu o Corinthians em toda a sua intensidade. O defendeu como poucos, com valentia. Presente em todas as primeiras conquistas da equipe, sagrou-se campeão em 1914 e 1916, tricampeão em 1922-1923-1924 e novamente em 1928-1929-1930.
Foto: Reprodução Corinthians
Foi jogador valente, técnico e temperamental, especialmente contra o Palestra. Neco não ganhava salários no Corinthians e emprestou dinheiro para comprar a segunda bola da equipe.
Nos tempos de crise, em 1915, enquanto o Corinthians não disputava torneios oficiais, num período que o clube quase fechou as portas, esteve emprestado ao Mackenzie e fez um “assalto” ao patrimônio do clube na calada da noite, guardando tudo em um lugar seguro, bem longe dos cobradores da penhora. Devolveu tudo depois, quando já não havia mais perigo do patrimônio ser confiscado.
“Neco foi mais do que os fanáticos corinthianos acham: símbolo e primeiro ídolo do Corinthians, destacando-se nas primeiras décadas do século 20; um dos grandes atletas da Seleção Brasileira de 1919 e dos selecionados paulista e brasileiro”, diz Antonio Roque Citadini, em seu livro “Neco – O primeiro ídolo”.
Foto: Reprodução Corinthians
Para os velhos corinthianos, um dos maiores, talvez o maior, da história do clube do Parque São Jorge e por isso Manoel Nunes, o Neco, mereceu ser eternizado, ainda em vida, com seu busto nos jardins do Parque São Jorge.
Foto: Reprodução Corinthians
Pelo Timão, Neco fez 296 jogos e 228 gols. Foi campeão paulista oito vezes, em 1914, 16, 22, 23, 24, 28, 29 e 30 como jogador e em 1937 como técnico. Junto com Amílcar Barbuy, foi o primeiro atleta do Corinthians convocado para a Seleção Brasileira, com ela conquistou duas Copas Américas: 1919 e 1922 e marcou nove gols.
Além de ser jogador, Neco foi também treinador do Corinthians em algumas passagens (1927 e 1937/38) e conquistou o título de 1937.
Pouco antes de morrer, confessou:
“Eu pagava 2.000 réis por mês para jogar no Corinthians. Quando não tinha, pegava com minha mãe. O Corinthians era pobre, como a sua gente, mas já era uma alegria. Depois dos jogos, a gente saía abraçado com os torcedores, íamos jantar na casa de um ou de outro, sempre de bonde.”
Neco faleceu em São Paulo, no dia 31 de maio de 1977, aos 82 anos.
Considerado um dos melhores times da história do clube, com Cláudio, Luizinho e Baltazar, o Corinthians conquistaria seu segundo título do torneio Rio-São Paulo, mesmo perdendo o último jogo para o Vasco (1 x 0), no dia 31 de maio de 1953.
O clube do Parque São Jorge chegou para o confronto com uma partida a mais, e ainda aguardaria os duelos entre Vasco x Santos e São Paulo x Portuguesa para garantir o troféu.
Ambas as partidas ocorreriam apenas no dia 4 de junho, com o São Paulo perdendo para Portuguesa por 1×0, e o Vasco sendo derrotado pelo Santos pelo placar de 3×2.
Equipe corinthiana do início dos anos 1950. Foto: Arquivo Corinthians
O formato do torneio naquela época era pontos corridos, 10 times se enfrentavam em nove partidas pelo interestadual. O Timão terminou o campeonato com 12 pontos, onde venceu cinco jogos e empatou dois, tendo anotado 22 gols e sofrido 13. Vale observar que naquela época a vitória somava apenas dois pontos.
O vice campeão da competição foi o Vasco da Gama com 11 pontos, seguido por São Paulo (10), Botafogo-RJ (10), Fluminense (9), Bangu (8), Palmeiras (8), Flamengo (8), Santos (7) e Portuguesa (7).
O clube alvinegro ainda goleou o Flamengo por 6×0 nessa edição, com três gols do artilheiro Cláudio. O Corinthians foi campeão cinco vezes do Torneio Rio-São Paulo (1950, 1953, 1954, 1966 e 2002), que veio a ser extinto no ano da última conquista do Coringão.
Há 24 anos, Freddy Rincón, um dos grandes ídolos da história do Corinthians balançava as redes pela primeira vez como jogador do clube alvinegro. No dia 2 de abril de 1998, o volante colombiano marcou dois gols na vitória do Timão por 5 x 2 sobre o Mogi Mirim, pelo Campeonato Paulista.
Em jogo disputado no Estádio do Pacaembu, o então técnico Vanderlei Luxemburgo mandou a campo uma equipe formada por: Nei; Rodrigo, Cris, Gamarra, Sylvinho; Romeu, Vampeta, Rincón, Marcelinho; Edílson e Mirandinha. Cris, Vampeta e Didi anotaram os outros tentos corintianos.
Com futebol de alto nível, que sabia cadenciar cada jogo, um grande senso de orientação na defesa e proteção de bola como ninguém, Rincón fez história ao lado de Vampeta, Ricardinho e Marcelinho Carioca, formando um dos melhores meios-campos do futebol brasileiro.
Foto: Arquivo Corinthians
Em duas passagens pelo Timão (1997-2000 e 2004), Rincón disputou 158 jogos e marcou 11 gols. Além disso, o volante conquistou quatro títulos com a camisa do Corinthians: dois Brasileiros (1998 e 1999), Paulista (1999) e Mundial de Clubes (2000). Neste último, inclusive, foi ele quem levantou a taça de campeão.
Veja, abaixo, os gols de Rincón, que foi o melhor jogador da partida. Caso não consiga visualizar, clique aqui.
Quando Rafael Perrone, um sapateiro italiano de 27 anos, juntou-se aos amigos e fundou o Sport Club Corinthians Paulista, não sabia que por toda eternidade seu nome seria lembrado.
Rafael Perrone (de bigode, à direita) – Foto: Corinthians Cultural
Nascido em Nápoles, no sul da Itália, em 1º de abril de 1883, Raffaele Perrone de nascimento, também grafado como Raphael Perrone/Rafael Perrone ou Rafael Perroni, fixou residência na cidade de São Paulo, quando, no começo do século XX, sua família imigrou da Itália para o Brasil.
Sapateiro de profissão, Rafael também era zagueiro no time de várzea Botafogo, do Bom Retiro, que cedeu muitos dos primeiros jogadores e ídolos do Corinthians, como Neco, Amílcar Barbuy, Francisco Police, Fulvio Benti, Casemiro Gonzalez, César Nunes (irmão de Neco), Davi, João Pizzocaro, José Apparício Delgado, Rafael Apparício Delgado e Sebastião.
Em 1º de setembro de 1910, Rafael (sapateiro) e seus amigos JoaquimAmbrósio e Antônio Pereira (pintores de parede), AnselmoCorreia (cocheiro) e Carlos Silva (trabalhador braçal da linha férrea) fundaram o Sport Club Corinthians Paulista.
Os cinco fundadores ainda contaram com o apoio de outras oito pessoas: Miguel Battaglia (1º Presidente), Alexandre Magnani (2º Presidente), Salvador Lopomo, Antonio Vizzone, Emilio Lotito, Antônio Nunes, César Nunes e Jorge Campbell, também considerados sócios-fundadores do Corinthians.
Eles provavelmente não sabiam o quanto afetariam a vida de milhões de pessoas no país. Para eles, era só uma diversão para as tardes de domingo, mas estavam, na verdade, criando o único grande clube brasileiro de origem operária.
Antonia Perrone, sua primeira esposa, foi a costureira que, em 1913, teve a honra de bordar nas camisas o lendário e primeiro símbolo do Timão, o CP — Corinthians Paulista. Mais tarde, a primogênita do casal, Amélia Perrone, foi conselheira do Corinthians.
Antonia Perrone, primeira esposa de Rafael. Foto: Cultural do Corinthians
No clube que ajudou a criar, Rafael Perrone foi zagueiro, o primeiro capitão e ainda treinador. Comandou o time em campo em 18 oportunidades e participou de oito vitórias, um empate, duas derrotas e sete partidas com resultado desconhecido. Ele também participou do primeiro jogo da história do clube: União da Lapa 1×0 Corinthians. Sua carteirinha está marcada com o número 3, de sócio-fundador.
Carteirinha de sócio-fundador do Corinthians, pertencente a Rafael Perrone, a nº 3 – Foto: Cultural do Corinthians
Na década de 40, mudou-se para Jacareí para trabalhar como motorista em uma instituição de saúde que amparava leprosos. No município do Vale do Paraíba, constituiu família e teve 10 filhos (três com a primeira esposa e sete com a segunda). Lá ele morreu, aos 76 anos, em 29 de agosto de 1959.
Antes de morrer, Rafael Perrone vendeu parte de seus bens e doou ao Corinthians. Em 2018, seus familiares, em gesto semelhante ao do fundador alvinegro, decidiram doar alguns objetos pessoais, documentos e a carteirinha de sócio-fundador ao museu do Corinthians. A cerimônia foi realizada no átrio da Neo Química Arena, em dia de jogo do Timão, com a presença dos netos de Rafael, que foram homenageados pelo Departamento Cultural do clube e receberam das mãos da então vice-presidente, Edna Murad, uma placa de honra.
Placa recebida pela família de Rafael Perrone em cerimônia de doação de documentos e objetos pessoais do fundador ao museu do clube (Foto: Cultural do Corinthians)Homenagem do Corinthians aos familiares de Rafael Perrone, em 2018, na Neo Química Arena (Foto: Cultural do Corinthians)Documentos pessoais e a carteirinha de sócio-fundador doada pela família ao museu do Corinthians (Foto: Larissa Beppler)
Raffaele Perrone de nascimento também grafado como Raphael Perrone/Rafael Perrone ou Rafael Perroni nasceu na Itália e veio para o Brasil quando criança. Na foto, com o uniforme de jogo do Corinthians (Foto: Cultural do Corinthians)
Um dos maiores camisas 10 da história da história do Corinthians, Zenon de Souza Farias completa 68 anos nesta quinta-feira (31). Zenon foi um meio campista clássico, extremamente técnico, inteligente, preciso nos lançamentos, além de exímio batedor de faltas. Chegou ao Corinthians em 1981 e foi bicampeão Paulista no histórico time da Democracia Corinthiana.
Zenon começou no futebol jogando no Hercílio Luz, após ser rejeitado na base do Grêmio, mas apareceu no cenário nacional com a camisa do Avaí, antes de se destacar no Guarani-SP, ao lado do centroavante Careca e chegar até a Seleção Brasileira.
Sonho antigo do presidente Vicente Matheus, que em 1981 foi pessoalmente buscá-lo na Arábia Saudita, onde jogava pelo Al-Ahli, Zenon veio suprir uma carência no meio-campo Alvinegro existente desde a saída de Roberto Rivellino.
No Parque São Jorge formou um dos melhores meios de campo da história do Clube ao lado de Dr. Sócrates e Biro-Biro. Um dos momentos inesquecíveis para a Fiel Torcida foi o passe de calcanhar que ele deu para Sócrates, na conquista do segundo título Paulista em 1983.
Com a camisa do Corinthians, o ex-futebolista atuou até 1986, disputando 306 partidas e marcando 60 gols.
Por Maria Beatriz de Teves / Redação da Central do Timão
Há exatamente 11 anos, no dia 31 de março de 2011, Adriano, o ‘Imperador’, era apresentado no Corinthians, em fase final de recuperação de uma lesão no ombro, ainda da época em que atuava pela equipe da Roma-ITA.
Um mês após a chegada do atleta, em abril, durante treinamento no CT Joaquim Grava, o ex-atacante teve uma séria lesão no tendão do tornozelo esquerdo. Operado, só foi liberado para disputar sua primeira partida pelo Clube quatro meses depois, em agosto.
Acabou sendo dispensado após faltar em várias sessões de fisioterapia, não cumprir o repouso estabelecido pelos médicos, faltar em diversos treinos e se recusar a subir na balança para conferir seu peso.
Atacante Adriano sendo apresentado pelo Corinthians no CT Joaquim Grava – 31/03/2011. Foto: Daniel Augusto Jr. / Ag. Corinthians
Com a camisa do Corinthians, Adriano Imperador participou apenas de oito partidas e marcou dois gols, um deles, inclusive, concedeu o título Brasileiro de 2011 ao Timão, em disputa com o Atlético-MG.
Após o Corinthians, Adriano ainda teve mais uma passagem pelo Flamengo, onde não disputou nenhuma partida e também foi dispensado. Passou ainda pelo Atlético Paranaense, pelo Le Havre, da França e depois de quase dois anos de inatividade, retornou ao futebol no dia 29 de janeiro de 2016, assinando com o Miami United, clube da quarta divisão dos Estados Unidos. No entanto, disputou apenas um jogo oficial, marcou um único gol (de pênalti) e deixou a equipe no dia 27 de maio do mesmo ano.
Por Maria Beatriz de Teves / Redação da Central do Timão
Em 29 de março de 2015, um dos principais atacantes da história recente do Corinthians, Vagner Love, marcava o seu primeiro gol com o manto Alvinegro. O tento aconteceu na vitória por 1×0 sobre o Red Bull Bragantino, em partida válida pelo Campeonato Paulista, no estádio Nabi Abi Chedid, em Bragança Paulista, interior de São Paulo.
No confronto, a equipe comandada por Tite, entrou em campo com: Walter; Edílson, Yago, Edu Dracena e Petros; Cristian, Bruno Henrique e Danilo; Luciano, Vagner Love e Malcom.
Vagner Love durante entre Red Bull Bragantino e Corinthians – 29/03/2015. Foto: Daniel Augusto Jr. / Ag. Corinthians
Em jogada pela esquerda, aos 10 minutos da primeira etapa, Luciano avançou e chutou para o gol. O goleiro Lauro espalmou, e na sobra o próprio atacante cruzou rasteiro para Love completar na segunda trave.
Vagner Love defendeu o Corinthians em duas passagens: a primeira em 2015; e a segunda entre 2019 e 2020. Ao todo, disputou 121 jogos e marcou 29 gols. Pelo Corinthians, conquistou um título Paulista (19) e um Brasileiro (15).
Ídolo do Corinthians, o meia Danilo marcava seu primeiro gol pelo clube em 28 de março de 2010, em clássico contra o São Paulo, pelo Campeonato Paulista.
Partida aconteceu no Estádio do Pacaembu, onde o Corinthians venceu o Tricolor por 4×3. Os gols Alvinegros foram marcados por: Elias, Danilo, Roberto Carlos e Alex Silva (contra).
Depois de confusão na área adversária, Danilo, que na ocasião atuava com a camisa 10, aproveitou sobra e acertou belo chute com a perna direita no ângulo esquerdo do goleiro Rogério Ceni.
Relembre, abaixo, o golaço de Danilo na emocionante vitória por 4×3 sobre o São Paulo. Caso não consiga visualizar, clique aqui.
https://www.instagram.com/p/CbocmLQDhfv/
Apelidado pela torcida de Zidanilo, o meia disputou 359 partidas pelo Corinthians, tendo marcado 35 gols. Além disso, o meia conquistou nove títulos pelo time do Parque São Jorge: Brasileirão (2011, 2015 e 2017, este último lesionado e sendo parte do grupo), Libertadores da América (2012), Mundial de Clubes da FIFA (2012) e Recopa Sul-Americana (2013) e Paulista (2013, 2017 e 2018).
A última partida de Danilo pelo Corinthians foi no dia 2 de dezembro de 2018, contra o Grêmio, em embate válido pela 38ª rodada do Brasileirão daquele ano.
Atualmente Danilo é técnico da equipe sub-20 do clube.
Flávio era chamado de ‘Minuano’, em referência ao vento frio e cortante do sul do país, pois o jogador costumava invadir a área do adversário do mesmo jeito que o vento.
No dia 28 de março de 1964, um dos grandes atacantes da história do Corinthians, Flávio Minuano, marcava pela primeira vez com a camisa alvinegra. Flávio ‘Minuano’ decidiria a vitória da equipe do Parque São Jorge por 2×1 sobre o Fluminense, diante de mais de 15 mil torcedores, no Pacaembu.
Meio desligado, o Timão foi surpreendido com um gol adversário gol logo aos sete minutos de jogo. A pressão pelo empate começou a partir dali, mas faltava pontaria para a conseguir voltar para o jogo. Somente aos 26 minutos do segundo tempo Silva igualou o placar. E aos 43, Flávio iria dar números finais.
O ex-atacante chegou ao Corinthians vindo por empréstimo junto ao Internacional e depois foi comprado em definitivo. No ano de 1965, Minuano conquistou a artilharia do Torneio Rio-São Paulo, com 14 gols e, em 1967, também foi o goleador do Campeonato Paulista, marcando 21 gols e superando Pelé. Flávio venceu o Rio-São Paulo de 1966, na ocasião em que a taça foi dividida entre quatro equipes.
Foto Arquivo Corinthians
Além dos inúmeros gols, Flávio também foi importante para a Fiel Torcida no ano de 1968. Dos pés do ex-jogador saiu o segundo gol que pôs fim ao tabu de quase 11 anos sem vencer o Santos pelo Campeonato Paulista. Flávio recebeu homenagem do Corinthians por esse gol, colocando seus pés na Calçada da Fama do Memorial do Parque São Jorge.
Flávio deixou o Timão em 1969 com uma incrível média de gols: foram 172 em 228 partidas, e está empatado com Sócrates na oitava posição como jogador com mais gols na história do Corinthians.
No dia 28 de março de 2012, diante do XV de Piracicaba em um sábado à noite no Pacaembu, o goleiro Cássio defendia pela primeira vez o gol do Corinthians. Em dez anos, tornou-se um dos maiores atletas da história do Alvinegro e muitos o colocam como o melhor goleiro de todos os tempos do Timão.
Naquela partida, o técnico Tite optou por usar um time misto e Cássio teve sua oportunidade. O Timão venceu por 1×0, com gol de Ramon, e o goleiro já mostrou a que veio. A equipe do XV de Piracicaba tinha uma cobrança de escanteio para fazer. Com a bola na área, Cássio defendeu bom cabeceio, e a bola sobrou para um jogador do time adversário, que conseguiu finalizar ao gol à queima-roupa, e Cássio operou um pequeno milagre.
Sua atuação segura o levou a ser escalado como titular diante do Emelec, na Libertadores da América, ganhando o apelido de ‘Gigante’ e se tornando, até hoje, o titular absoluto da posição.
Com o Manto Alvinegro, o Gigante já atuou em 576 jogos e conquistou nove títulos, sendo eles: Paulistão (2013, 2017, 2018 e 2019), Brasileirão (2015 e 2017), Recopa Sul-Americana (2013), Libertadores (2012) e Mundial (2012).
Um dos principais nomes do elenco profissional do Corinthians, o meia-atacante Luan, completa 29 anos neste domingo (27). Torcedor do clube desde criança, o atleta está em sua terceira temporada com a camisa alvinegra.
Luan é natural de São José do Rio Preto (SP), e passou pelas categorias de base do Tanabi, em 2012, América-SP (2013) e Catanduvense (2013). No mesmo ano, ainda na base, se transferiu para o Grêmio, clube no qual foi revelado e atuou por seis temporadas.
No clube gaúcho, Luan conquistou a Copa do Brasil de 2016 e a Libertadores da América de 2017, onde foi coroado como o ‘Rei da América’. É também medalhista de ouro pela Seleção Brasileira Olímpica.
Foto: Rodrigo Coca / Agência Corinthians /
O meia-atacante chegou ao Corinthians em dezembro de 2019, e assinou contrato até o final de 2023.
Desde sua chegada ao Timão, Luan já disputou 80 jogos e marcou 11 gols.
Neste domingo (27), o ex-jogador do Corinthians e atual artilheiro do Cuiabá, Rodrigo Eduardo Costa Marinho, o Rodriguinho, completa 34 anos de idade.
Natural de Natal, no Rio Grande do Norte, o profissional é cria da base do ABC e passou pelo Bragantino onde foi descoberto pelo América Mineiro. Se destacou ao ponto de marcar 28 gols pelo clube mineiro jogando como primeiro volante. Foi aí, no fim de 2013, que o Corinthians foi buscá-lo.
Mas, o então técnico Mano Menezes não lhe deu muitas oportunidades e Rodriguinho quase foi envolvido numa troca com o atacante Rafael Sóbis. Mas a negociação não se concluiu e o Grêmio o levou por empréstimo na temporada de 2014. De lá, acertou com o Sharjah, dos Emirados Árabes, onde foi vice-campeão da Arabian Gulf Cup.
Foto: Rodrigo Coca/ Ag. Corinthians
Só retornou ao Corinthians em 2015, onde foi reserva e entrava de vez em quando. Começou a fazer gols decisivos, atuando em nova posição, como segundo volante.
Depois do desmanche no elenco campeão do Corinthians, em 2016, o camisa 26 assumiu a titularidade. No início muito questionado pela torcida, porém cresceu durante a temporada, se tornou capitão e foi o protagonista do time, ganhando o apelido de ‘Reidriguinho’, com gols, assistências e discursos de motivação no vestiário.
No Corinthians, Rodriguinho atuou em 175 jogos e marcou 35 gols. É bicampeão Paulista (17/18) e bicampeão Brasileiro (15/17). Com a premiação individual pelo Corinthians, Rodriguinho entrou para a Seleção do Campeonato Paulista como melhor meia por dois anos consecutivos, 2017 e 2018, e foi 4º lugar no Bola de Prata da ESPN em 2017, também como melhor da posição.
Ainda como jogador do Corinthians, Rodriguinho teve sua primeira convocação para a Seleção Brasileira em 2017, participando de dois amistosos.
Saiu do Corinthians em 2018 para o Pyramids do Egito, por US$ 6 milhões (cerca de R$ 22,6 milhões pela cotação da época). Mesmo negociado, pediu à diretoria para jogar o clássico contra o São Paulo, pela 14ª rodada do Brasileirão daquele ano.
Atualmente joga pelo Cuiabá, depois de passagens por Cruzeiro e Bahia.
Eternamente em nossos corações. Parabéns, Reidriguinho!
Neste domingo (27), o Corinthians comemora 56 anos da conquista do seu quarto título do Torneio Rio-São Paulo.
Participaram do Rio-São Paulo de 1966: Flamengo, Fluminense, Vasco, Botafogo, Bangu, Corinthians, Palmeiras, São Paulo, Santos e Portuguesa.
Essa edição do torneio foi marcada pela desorganização e adiamento de jogos devido temporais de deixaram 250 mil mortos e mais de 50 mil desabrigados no Rio de Janeiro, fazendo com que os jogos que aconteceriam no Maracanã fossem disputados em São Januário. Logo após, nova paralisação devido ao Carnaval e sofreu ameaças de ser cancelado.
Em março, foi a vez de São Paulo sofrer com inundações, o que ocasionou a mudança do Mercado Municipal para a praça Charles Miller, em frente ao Pacaembu. Com o estádio fechado, o clássico entre Corinthians e Palmeiras, que viria a ser disputado no dia 21 de março, também foi adiado.
A equipe campeã do Torneio Rio-São Paulo de 1966 – Foto Arquivo Corinthians
Além disso, ainda havia a proximidade da Copa do Mundo de 1966, realizada na Inglaterra. A falta de calendário para formação de um quadrangular de desempate fez com que as federações de São Paulo e Rio de Janeiro declarassem um empate das equipes que estavam liderando. Assim Corinthians, Santos, Vasco da Gama e Botafogo, com 11 pontos, foram declarados os campeões.
O Timão fez nove jogos, sendo cinco vitórias, um empate e três derrotas:
Nesta sexta-feira (25), a morte de Baltazar, ídolo e segundo maior artilheiro da história do Corinthians, completa 25 anos. Através de suas redes sociais, o Clube lembrou o jogador.
“Há 25 anos, o ídolo Baltazar nos deixava. Centroavante nato, o Cabecinha de Ouro atuou pelo Timão por 12 temporadas, disputou 404 jogos e marcou 269 gols. Ele é, até hoje, o segundo maior artilheiro da história do Corinthians”, publicou o Alvinegro em sua página no Twitter.
Há 25 anos, o ídolo Baltazar nos deixava 😢
Centroavante nato, o Cabecinha de Ouro atuou pelo Timão por 12 temporadas, disputou 404 jogos e marcou 269 gols. Ele é, até hoje, o segundo maior artilheiro da história do Corinthians. ⚽
Osvaldo Silva Baltazar, o “Cabecinha de Ouro”, fez parte do chamado ” Esquadrão Imortal” do Corinthians, composto pelos jogadores, Cláudio, maior artilheiro do clube, Luizinho “Pequeno Polegar”, Carbone e Mário. São lembrados até hoje como o ataque que marcou 103 gols em 30 partidas, em 1951.
Foto Arquivo Corinthians
Vindo do Jabaquara, Baltazar chegou ao Corinthians em 1946, onde atuou por 12 anos e alcançou o ápice de sua trajetória. Com a camisa Alvinegra levantou o tricampeonato Paulista de 1951, 1952 e 1954, além do tricampeonato do Torneio Rio-São Paulo em 1950, 1953 e 1954. Com 269 gols, sendo 71 de cabeça, é o segundo maior artilheiro do clube, atrás do ex-companheiro Cláudio, que anotou 305 tentos.
“Nunca fui muito bom com os pés. Mas com a cabeça, nem o Pelé foi melhor do que eu”, dizia.
Baltazar foi jogador do Corinthians de 1945 a 1957 e esteve presente em 404 jogos. Ídolo eternizado com busto nas alamedas do Parque São Jorge.
Por Maria Beatriz de Teves / Redação da Central do Timão
O ex-meia-atacante do Corinthians, Alexandre Raphael Meschini, o Alex, completa 40 anos nesta sexta-feira (25). Após ser coordenador técnico das categorias de base do Clube, Alex, atualmente, é responsável por um trabalho de transição com jogadores da base Alvinegra, focado na equipe profissional.
Natural de Cornélio Procópio, no interior do Paraná, Alex nasceu no dia 25 de março de 1982. Iniciou a sua trajetória no futebol muito cedo, e disputou os Campeonatos Regionais Estudantis de Futsal defendendo sua cidade natal.
Reprodução Twitter Corinthians
Revelado pelas categorias de base do Guarani, o profissional chegou ao Corinthians em maio de 2011 e permaneceu até julho de 2012. Durante um ano e dois meses, o ex-atleta fez história no Alvinegro. Dono de poderoso chute, em 55 jogos, marcou nove gols e teve participação importante na conquista do pentacampeonato Brasileiro e no título da Libertadores de 2012.
Além do Timão e do Guarani, o profissional acumulou passagens como jogador pelo Internacional, Spartak Moskovo, da Rússia, e Al-Gharafa, do Qatar.
Washington da Silva Guimarães, o ‘Goiano’, entrou em campo com a camisa do Corinthians pela primeira vez, no dia 23 de março de 1952, na goleada Alvinegra por 5×0 sobre o Bangu, pelo Torneio Rio-São Paulo daquele ano.
Goiano entrou logo como titular na equipe alvinegra que foi ao Maracanã com: Cabeção; Idário, Goiano, Murilo, Julião; Roberto, Cláudio, Luizinho, Colombo, Baltazar e Gatão. Os gois alvinegros foram marcados por Colombo e Baltazar (4). E o estreante zagueiro deixou a equipe para a entrada de Lorena durante o confronto. Na partida seguinte, jogando em casa contra o Fluminense, Goiano marcou seu primeiro gol com a camisa alvinegra.
Foto: Estreia de Goiano no Corinthians – Arquivo Corinthians – Capa do jornal A Gazeta Esportiva
O zagueiro, que tinha fama de raçudo, é ídolo da fiel torcida e foi essencial na conquista do histórico título Paulista do IV Centenário, em 1954. Considerado, até hoje, o melhor zagueiro de todos os tempos da história centenária do Corinthians, o atleta passou sete temporadas no Timão.
Com 297 jogos pelo Corinthians, Goiano acumulou 184 vitórias, 58 empates, 54 derrotas e incríveis 22 gols marcados, o que na época era um grande feito, já que era raro ver zagueiros que não se limitavam a apenas marcar os adversários.
“O Gigante” como era conhecido o defensor, possuía 1,92 m de altura e por esse motivo também se tornou “guarda-costas” de Luizinho, o “Pequeno Polegar” que atentava as zagas adversárias.
Goiano chegou ao Corinthians em 1952, vindo do Linense, e é um dos poucos zagueiros consagrados na história do clube.
O gol mais histórico do irreverente jogador foi contra o Barcelona, dando a vitória para o Corinthians por 1×0 e o título da Pequena Taça do Mundo de 1953. O Barcelona, mesmo sendo o maior time de futebol do mundo da época, não conseguiu vencer ou sequer empatar contra o Corinthians. O time catalão perdeu as quatro partidas que disputou contra o Timão durante a década de 50.
Idário, Goiano e Roberto Belangero, os “Deuses da Raça”. Esses amaram a camisa do Corinthians como poucos (Foto: Reprodução/BlogTerceiroTempo)
Um dos “Deuses da Raça” como era conhecido Goiano, também formou a linha média com Idário e Roberto Belangero.
Atlético Clube Goianiense, campeão goiano 1944 – Da esquerda para a direita. De pé: Paulista, Chancão, Pequetito, Tocafundo, Pão Duro e Roberto. Agachados: Góia Segurado, Cisquinho, Ary, Dido e Goiano. (Foto: João B. Alves Filho / Futebol de Goyaz)
Campeão goiano de 1944 pelo Atlético Goianiense, os torcedores do rubro-negro do bairro de Campinas exaltam, até hoje, o fato do Atlético ser o primeiro time goiano a ter um jogador que fez sucesso a nível nacional no Corinthians.
O ídolo corinthiano no fim de sua vida teve complicações de saúde, tendo que amputar uma das pernas. Goiano nasceu em Rio Verde, Goiás, no dia 02 de fevereiro de 1928 e veio a falecer em São Paulo no dia 25 de outubro de 2003.
Os títulos de Goiano pelo Corinthians: Campeonato Paulista 1952/1954 Torneio Rio-São Paulo 1953/1954 Pequena Taça do Mundo 1953.
Por Maria Beatriz de Teves / Redação da Central do Timão
Em 22 de março de 2003, o Corinthians vencia a equipe do São Paulo, no Morumbi, por 3×2, e conquistava seu 25º título do Campeonato Paulista.
Foto Reprodução
Após superar o Palmeiras na semifinal, o Timão foi à final para enfrentar outro rival, o São Paulo, e venceu tanto o jogo de ida, como o de volta.
No primeiro jogo, disputado no dia 16 de março, no Morumbi, o Corinthians venceu de forma emocionante pelo placar de 3×2. Na primeira etapa de jogo, Rogério, do Timão, abriu o placar em uma cobrança de pênalti e Luis Fabiano empatou quatro minutos depois. No segundo tempo, Fábio Luciano fez para o Alvinegro, mas Reinaldo descontou para o Tricolor. O jogo estava se encaminhando para o fim, quando Gil recebeu a bola e chutou para o gol, garantindo a vitória ao Corinthians.
A decisão no Morumbi
Novamente no Morumbi, ambas as equipes se enfrentaram pelo jogo de volta, e o Corinthians, mais uma vez, venceu pelo placar de 3×2.
A equipe do Parque São Jorge, comandada pelo técnico Geninho, começou a partida com: Doni; Rogério, Fábio Luciano, Anderson e Kléber; Fabinho, Vampeta, Jorge Wagner e Fumagalli, Liedson e Gil.
Logo no começo da partida, o árbitro expulsou Kléber, do Corinthians e Reinaldo, do São Paulo. Apenas aos 29 minutos, Liedson recebeu uma bola de Gil e abriu o placar. No fim do primeiro tempo, o brasileiro naturalizado português ganhou uma bola na linha de fundo e concedeu assistência a Jorge Wagner, que ampliou o placar em 2×0.
Motivado, o São Paulo voltou do vestiário no intervalo e empatou o confronto. No entanto, no fim da partida, aos 43 minutos, Vampeta cruzou na área e novamente Liedson foi participativo, concedeu mais uma assistência a Jorge Wagner. Fim de jogo: Corinthians 3×2 São Paulo.
Por Maria Beatriz de Teves / Redação da Central do Timão
No dia 22 de março de 1975, um dos maiores ídolos do Corinthians, Basílio, marcava seu primeiro gol com a camisa Alvinegra, no confronto com o Comercial/SP, em partida válida pela sexta rodada do Campeonato Paulista de 1975, no estádio do Pacaembu. O Timão venceu o jogo por 2×1, com gols de Vaguinho e Basílio.
Naquela ocasião, a equipe comandada por Sylvio Pirillo, entrou em campo com: Sérgio; Zé Maria, Baldochi, Ademir e Wladimir; Tião, Basílio e Vaguinho; Lance, César e Pita.
Em cobrança de escanteio aos 45 minutos da primeira etapa, Basílio subiu e cabeceou no canto superior das redes do goleiro Lourenço, da equipe do Comercial, e garantiu a vitória do Timão no Pacaembu.
Veja, abaixo, o gol de Basílio. Caso não consiga visualizar, clique aqui.
https://www.instagram.com/p/CbY-TBOurQu/
Foto: Arquivo Corinthians
Nascido corinthiano, em São Paulo, João Roberto Basílio foi jogador do Timão entre 1975 e 1981 e fez 29 gols nos 254 jogos pelo Clube. Chegou ao Parque São Jorge, vindo da Portuguesa, em 1975, com missão certa: ser herdeiro da camisa 10 que havia sido do Reizinho do Parque, Rivellino. Mas, ali, foi camisa 5, 7, 8, 9 e 10. Jogou de lateral, volante, meia, atacante e ponta.
Eternizado no Corinthians pela imagem na qual corre em direção à Fiel Torcida com a camisa 8, ao marcar o gol redentor que encerrou um jejum de quase 23 anos sem títulos, em 1977, Basílio conquistou, ainda, o Paulista de 1979 e anos mais tarde viria a ser técnico do Alvinegro em 1987, 1989, 1990 e 1992. Conquistou a Taça dos Invictos em 1990.