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Ídolos do Corinthians, Rivellino, Viola e Guerrero comemoram aniversário neste domingo

  • Por Nágela Gaia / Redação Central do Timão

Logo no primeiro dia do ano, a Fiel Torcida tem o aniversário de três ídolos para comemorar: Rivellino, Viola e Guerrero. Cada um em sua época, os três deixaram seus nomes marcados na história do Corinthians.

Colagem: Central do Timão.

Rivellino (77 anos)

Dono de uma canhota poderosa e de talento e classe inconfundíveis, Roberto Rivellino é lembrado como um dos maiores personagens do futebol brasileiro. O “Reizinho do Parque” nasceu em São Paulo-SP, em 1946 e fez história no Corinthians e também no futebol mundial, conquistando o tricampeonato mundial pela seleção brasileira em 1970 e inventando o “elástico”, drible curto.

Grande ídolo imortalizado com busto de bronze nas alamedas do Parque São Jorge, Rivellino atuou em 474 partidas e marcou 144 gols e completa 76 anos neste dia 1º de janeiro.

Viola (54 anos)

Paulo Sérgio Rosa, o Viola, é cria do Terrão Corinthiano e teve uma grande carreira nos campos, dando muitas alegrias para a Fiel, em suas duas passagens pelo clube de 1986 a 1989 e de 1992 a 1995. Foram 203 jogos e 105 gols vestindo a camisa do Corinthians.

Um dos personagens mais irreverentes da história do clube, Viola foi escalado como titular pelo treinador Jair Pereira na final do Campeonato Paulista de 1988. Com apenas 19 anos, substituía o titular Edmar, e balançou as redes já na prorrogação, marcando o gol que deu o título ao Timão.

Viola ainda conquistou o Campeonato Paulista e Copa do Brasil de 1995.

Guerrero (39 anos)

O peruano José Paolo Guerrero Gonzales, o Paolo Guerrero, chegou ao Corinthians em 2012, ano que conquistou o Mundial de Clubes com o clube. De cabeça, marcou o único gol da vitória sobre o Chelsea (ING), que deu o bicampeonato ao Timão.

Guerrero atuou em 130 jogos pelo Corinthians, e marcou 54 gols. Além do Mundial de Clubes, Guerrero também participou da conquista do Campeonato Paulista e da Recopa Sul-Americana, ambas em 2013.

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Notícias do Corinthians

Campeões brasileiros pelo Corinthians, Fabinho e Batata fazem aniversário

  • Por Marcelino Rocha/Redação da Central do Timão

Neste dia 26 de novembro, a Fiel pode comemorar em dose dupla. Dois campeões brasileiros, que honraram a camisa do Corinthians, comemoram aniversário: Fabinho e Batata.

Foto Reprodução
Fabinho

Fábio Ribeiro, o Fabinho, ponta-direita habilidoso que chegou ao clube no final da década de 80 e foi fundamental para a conquista do primeiro Campeonato Brasileiro do Timão, em 1990, ao lado do Talismã Tupãzinho, destruindo defesas e fazendo gols, como o histórico gol do título contra o rival São Paulo em uma jogada envolvente de ambos.

Fabinho ainda participou das históricas conquistas da Copa do Brasil, em 1995, e do Campeonato Paulista do mesmo ano, contra o Palmeiras.

Neste sábado (26), o ex-atacante comemora 57 anos de idade.

Confira a entrevista exclusiva com o campeão brasileiro de 1990:

Batata

Wanderley Gonçalves Barbosa, mais conhecido como Batata, comemora 49 anos neste sábado (26). Batata chegou ao Corinthians após o campeonato paulista de 1998 e fez dupla histórica com Gamarra.

Ambos se completavam e se entendiam em campo, o que ficou claro na final do Campeonato Brasileiro de 1998, o segundo titulo do Corinthians na competição, quando ambos anularam o forte ataque cruzeirense que contava com Muller, Fábio Júnior e Marcelo Ramos.

Outros títulos históricos vieram; como o Mundial de Clubes em 2000, os Campeonatos Paulistas de 1999 e 2001, além da Copa do Brasil e do Rio-SP em 2002.

Graves lesões atrapalharam o zagueiro na sua trajetória no Corinthians, porém não apagam sua importância na história no clube.

Confira nossa entrevista exclusiva com Batata:

Notícias do Corinthians

Há cinco anos, a Fiel lotava a Neo Química Arena para comemorar o hepta brasileiro do Corinthians

  • Por Nágela Gaia / Redação da Central do Timão

Em 26 de novembro de 2017, a Fiel lotava a Neo Química Arena para comemorar a conquista do Heptacampeonato Brasileiro do Corinthians e assistir à volta olímpica da equipe com a taça.

Antes, o Alvinegro recebeu o Atlético-MG, em jogo válido pela 37ª rodada do Nacional, e empatou por 2×2.

26/11/2017. Foto: © Daniel Augusto Jr. / Ag. Corinthians

Pouco importava, porque o Corinthians já era heptacampeão com duas rodadas de antecedência, quando venceu o Fluminense por 3×1.

Contra o Galo, o Corinthians foi a campo com Cássio; Fagner, Balbuena, Pedro Henrique e Guilherme Arana; Gabriel, Camacho, Jadson, Rodriguinho e Clayson; Jô. Marquinhos Gabriel, Pedrinho e Maycon entraram durante a partida. O técnico era Fábio Carille. 

Dominando as ações no início da partida, sob os gritos de “É Campeão!” nas arquibancadas da Neo Química Arena, o clube do Parque São Jorge criava as melhores oportunidades de abrir o placar com Jadson e Rodriguinho. Aos 23 minutos, o camisa 10 acertou a trave do goleiro Victor e, no rebote, Clayson quase fez o primeiro. 

O Atlético-MG marcou primeiro em cobrança de falta de Otero. Em seguida Jadson, também em cobrança de falta, deixou tudo igual. 

No segundo tempo, Marquinhos Gabriel entrou no lugar de Camacho, e ao receber passe perfeito de Rodriguinho pela direita, se livrou da marcação e, de canhota, marcou um golaço para virar o placar para o Timão.

A equipe visitante se atirou ao ataque e, aos 20, empatou novamente a partida. O placar de 2 x 2, no entanto, não impediu a Fiel de celebrar a taça do Hepta, entregue ao capitão e goleiro Cássio, ao final da partida.

Notícias do Corinthians

Há 77 anos, Baltazar, o ‘Cabecinha de Ouro’, estreava pelo Corinthians

  • Por Nágela Gaia / Redação da Central do Timão

No dia 15 de novembro de 1945, Baltazar entrava em campo pela primeira vez com o manto do Corinthians. O Timão enfrentou o Jabaquara em amistoso, e o “Cabecinha de Ouro” entrou durante a partida, que terminou em empate de 5×5, com gols de Ruy (2), Servílio (2) e Pipi (1). 

Três dias depois, Baltazar marcou seu primeiro gol pelo Timão, dando a vitória por 1 x 0 sobre o Bahia, em amistoso interestadual.

Arquivo Corinthians

O “Cabecinha de Ouro” como era carinhosamente apelidado, foi o ídolo de Pelé, e fundamental para as conquistas dos Paulistas de 1951, 1952 e 1954. Também conquistou pelo Alvinegro dois Torneios Rio-São Paulo, em 1950 e 1953, além da Pequena Taça do Mundo, na Venezuela, em 1953. Baltazar defendeu o Alvinegro entre 1945 e 1957.

No Corinthians fez parte do chamado ” Esquadrão Imortal”, composto pelos jogadores, Cláudio, maior artilheiro do clube, Luizinho “Pequeno Polegar”, Carbone, Jackson e Mário. São lembrados até hoje pelo ataque que marcou 103 gols em 30 partidas, em 1951.

Arquivo Corinthians

Seu apelido de “Cabecinha de Ouro” não era por acaso, foi conhecido como um dos maiores cabeceadores da história do futebol brasileiro. Ele impressionava por seus saltos para alcançar a bola no ar. 

Baltazar dizia “Nunca fui muito bom com os pés. Mas com a cabeça, nem o Pelé foi melhor do que eu” .

Ao todo, Baltazar disputou 404 jogos pelo Corinthians e marcou 269 gols, a segunda maior marca da história do Clube, só ficando atrás de Cláudio, O Gerente, que marcou 305 vezes.

Notícias do Corinthians

Há cinco anos, Corinthians conquistava o Hepta Brasileiro na Neo Química Arena; relembre

  • Por Nágela Gaia / Redação da Central do Timão

No dia 15 de novembro de 2017, mais uma vez, o Corinthians levantava a taça do Brasileirão. Com a vitória de virada, por 3×1 sobre o Fluminense, o Alvinegro conquistou o sétimo Campeonato Brasileiro de sua história, com três rodadas de antecedência.

O técnico Fábio Carille mandou o Corinthians a campo com Caíque, Fagner, Pedro Henrique, Pablo e Guilherme Arana; Gabriel, Camacho, Rodriguinho; Romero, Clayson e Jô. Jadson, Maycon e Danilo também atuaram. 

Foto: Rodrigo Gazzanel/Agência Corinthians

Depois de sair perdendo por 1×0 com gol no primeiro minuto do jogo, o Corinthians marcou duas vezes de forma relâmpago, com Jô, e virou o jogo. O terceiro gol saiu aos 39 minutos da segunda etapa, com Jadson.

Com a conquista, o Corinthians se isolou como o maior campeão brasileiro do século, assim como o time que mais conquistou título na era dos pontos corridos: foram quatro (2005, 2011, 2015 e 2017). Antes, o Timão estava empatado com Cruzeiro (2003, 2013 e 2014) e São Paulo (2006, 2007 e 2008), que têm três conquistas cada.

A campanha do Corinthians foi sólida desde o começo do campeonato. O primeiro triunfo veio logo na segunda partida, contra o Vitória, fora de casa. Com quatro vitórias e um empate, o Alvinegro chegou ao primeiro lugar do Brasileirão na quinta rodada, com uma goleada por 5 x 2 contra o Vasco da Gama em São Januário. Assumiu a liderança para não largar mais.

Sob o comando de Fábio Carille, o Corinthians fez um primeiro turno que entrou para a história do Brasileirão. A primeira derrota do clube no campeonato só veio na 21ª rodada, para o Vitória, dentro de casa. A invencibilidade durante todo o primeiro turno representou um recorde na era dos pontos corridos: 19 jogos sem perder (a partida contra a Chapecoense fora adiada e acabou disputada depois).

Naquela edição do Campeonato Brasileiro, o Corinthians teve 21 vitórias, nove empates e apenas oito derrotas em 38 jogos. Teve a melhor defesa da competição (30 gols sofridos) e o melhor desempenho como mandante (71,9%) e visitante (54,3%). 

Também superou a média de 40 mil pagantes por jogo no Campeonato Brasileiro, 40.007 torcedores. O maior público foi na vitória por 3×2 sobre o Palmeiras, no início de novembro, com 46.090 pagantes no Derby. 

Foto: Rodrigo Gazzanel/Agência Corinthians

Pela primeira vez na história do clube, o Corinthians teve o artilheiro do Campeonato Brasileiro. O atacante Jô, filho do Terrão e então camisa 7, marcou 18 gols em 34 partidas jogadas.

Reveja, pelas lentes da Corinthians TV, os gols de Jô e Jadson, que deram a vitória ao Timão:

Notícias do Corinthians

Ídolo do Corinthians, Luizão faz aniversário nesta segunda

  • Por Nágela Gaia/Redação da Central do Timão

Centroavante Luizão, que completa 47 anos nesta segunda-feira (14), foi fundamental para a conquista do Campeonato Brasileiro de 99 e o Mundial de 2000, além de ter marcado o maior número de gols numa única edição da Libertadores.

Luiz Carlos Bombonato Goulart, o Luizão, foi um dos grandes centroavantes que já passaram pelo Parque São Jorge. Nascido em Rubinéia, interior do estado de São Paulo, no dia 14 de novembro de 1975, Luizão ficou conhecido como “artilheiro do Timão”, por ser um ótimo goleador, cabeceador e sempre encontrar o posicionamento perfeito dentro da área.

O artilheiro entrou em campo pela primeira vez com o manto alvinegro no dia 17 de julho de 1999, em um amistoso contra a Seleção de Rio Claro, realizado no estádio Benito Aguinelo Castellano. Naquela partida, sob o comando do técnico Oswaldo Oliveira, Luizão marcou seu primeiro gol aos 36 minutos do segundo tempo, o terceiro da goleada do Timão, que venceu a partida por 6×0. 

Em sua estreia, no Campeonato Brasileiro de 1999, Luizão provou que chegou para resolver o problema da falta de centroavante que o Corinthians vivia desde a saída de Viola, em 1995. De virada, o Corinthians venceu o Gama por 4×2. Os quatro gols da partida foram marcados por Luizão.

Sua raça e habilidade em campo o consagraram como um jogador fundamental para a conquista do título Brasileiro de 1999: ele diminuiu o número de gols na primeira partida contra o Atlético Mineiro (Atlético MG 3×2 Corinthians), e no jogo seguinte marcou os dois gols da vitória (Corinthians 2×0 Atlético MG), deixando o Timão com a vantagem sob o empate na terceira partida que decidiria o campeonato. O empate aconteceu, e o Corinthians sagrou-se tricampeão Brasileiro.

Luizão conquistou quatro títulos com o manto Alvinegro, inclusive um Mundial de Clubes Fifa. Foto Reprodução.

Um ano depois, em 2000, Luizão foi um dos destaques do time que conquistou o primeiro Mundial de Clubes da FIFA e, durante a Libertadores da América, foi o artilheiro da competição, anotando 15 gols. Com isso, tornou-se o jogador brasileiro que mais gols marcou em uma única edição do torneio sul-americano, até hoje não superado.

A trajetória no Timão foi tão marcante e de bons resultados, que o atacante foi convocado para disputar a Copa do Mundo 2002, onde sagrou-se, junto à Seleção Brasileira, pentacampeão do mundo. Naquele ano, antes de deixar o Alvinegro, Luizão ainda conquistou mais um título para o Corinthians, o Campeonato Paulista de 2001. 

Luizão entrou em campo 109 vezes e fez 76 gols pelo Timão, além de ter conquistado os títulos do Campeonato Brasileiro (1999), Mundial de Clubes (2000), Campeonato Paulista (2001) e Torneio Rio-São Paulo (2002).

Notícias do Corinthians

Há 12 anos, Ronaldo Fenômeno marcava, pelo Corinthians, o último gol de sua carreira

  • Por Nágela Gaia / Redação da Central do Timão

Em 13 de novembro de 2010, Ronaldo Fenômeno, um dos maiores jogadores da história do futebol, fazia seu último gol como profissional. Em jogo realizado no Pacaembu, o Corinthians venceu o Cruzeiro por 1 x 0, pelo Campeonato Brasileiro.

Ronaldo bateu com categoria, sem chances para o goleiro Fábio (Foto: Daniel Augusto Jr ./Fotoarena)

O gol do camisa 9 do Timão foi marcado aos 44 minutos do segundo tempo, em cobrança de penalidade máxima sofrida pelo próprio Fenômeno, e cometida pelo zagueiro Gil, atualmente zagueiro titular do Corinthians e ídolo da Fiel.

Ronaldo bateu com perfeição, deslocando o goleiro Fábio, que foi para o canto direito, sendo que a bola foi para o esquerdo.

Curiosamente, Ronaldo foi revelado pelo Cruzeiro aos 16 anos e encerrou sua carreira vitoriosa no Corinthians. Seu último gol foi justamente sobre a equipe que o revelou.

Em 69 jogos pelo Timão, Ronaldo marcou 35 gols, e conquistou dois títulos: o Campeonato Paulista e a Copa do Brasil, sendo decisivo em ambos.

Notícias do Corinthians

Terceiro maior artilheiro do Corinthians, Teleco nascia há 109 anos

  • Por Nágela Gaia/Redação da Central do Timão

Teleco, o “Rei da Virada”, jogava de costas para o gol, tem mais gols do que jogos e é o terceiro maior artilheiro do Sport Club Corinthians Paulista.

Totem de Teleco no Memorial do Corinthians — Foto: Maurício Oliveira

Teleco nasceu Uriel Fernandes, em 12 de novembro de 1913, em Curitiba. Ganhou o apelido de sua avó e foi descoberto pelo Timão quando defendia a seleção paranaense. Chegou ao clube do Parque São Jorge com 21 anos, em 1934, onde jogou por 10 anos.

É, até hoje, o jogador do Corinthians que mais vezes conquistou a artilharia do Campeonato Paulista, cinco vezes (1935 – 9 gols – 1936 – 28 gols – 1937 – 15 gols – 1939 – 32 gols, 1941 – 26 gols). Especialista em jogar de costas para o gol, também tinha bom cabeceio, além de finalizar com os dois pés. Boa parte de seus gols foram feitos com a ‘Virada’: de costas para o goleiro adversário, ele pulava com seus 1,76m e girava o corpo no ar, chutando para o gol.

Terceiro maior artilheiro da história alvinegra, atuou em 249 jogos e fez 256 gols – média de 1,03 por partida. No Corinthians sagrou-se tricampeão paulista em 1937, 1938, 1939 e 1941. Teleco encerrou a carreira nos gramados após rápidas passagens pelo Santos e Juventus.

Teleco em frente a vitrine da antiga Sala de Troféus do Timão. Teleco morreu antes da inauguração do Memorial do Corinthians, para onde foram transferidas as taças alvinegras. Foto: Corinthians Cultural

Em setembro de 2019, Teleco foi homenageado pelo Corinthians com um busto nas alamedas do Parque São Jorge. Falecido em julho de 2000, teve uma vida dedicada ao Corinthians. Trabalhou como funcionário do Corinthians, no Parque São Jorge, cuidando da sala de troféus, entre 1967 e 1991.

Notícias do Corinthians

Estreia de Zé Maria, pelo Corinthians, completa 52 anos

  • Por Nágela Gaia / Redação da Central do Timão

Eternizado há exatamente um ano com um busto de bronze nas alamedas do Parque São Jorge, o ex-lateral Zé Maria fazia sua estreia pelo Corinthians há 52 anos.

Em 11 de novembro de 1970, o Corinthians enfrentou o Grêmio pelo Torneio Roberto Gomes Pedrosa no Olímpico, e saiu derrotado por 1×0. Porém, naquela partida, o Super Zé começava uma história que se eternizaria.

Quinto jogador que mais vestiu o manto alvinegro com 598 jogos, Zé Maria atuou no Corinthians de 1970 até 1983, marcou 17 gols e obteve conquistas importantes como quatro Campeonatos Paulistas (1977, 1979 e 1982/83).

Foto: reprodução Twitter Corinthians

Mais do que títulos e quantidade de jogos, Zé Maria fez parte do time que livrou o Corinthians de um jejum de conquistas. Foi do pés dele que saiu um dos gols mais memoráveis da história alvinegra, marcado por Basílio, na quebra do jejum de 23 anos sem o título Paulista.

Após cobrança de falta, o cruzamento do camisa 2, Basílio desvia a bola para área, Vaguinho ficou livre, ao acertar o travessão a bola sobra para Wladimir que cabeceou em cima do defensor da Ponte Preta, que por fim cai nos pés de Basílio para estufar as redes.

Jogar com raça era seu lema e, se precisasse, dava o sangue pelo time. Na final do Paulistão de 1979, mesmo com um corte na cabeça e com a camisa manchada de sangue, Zé Maria permaneceu em campo até o apito final e o título do Corinthians.

Notícias do Corinthians 

Último gol de Chicão pelo Corinthians completa dez anos

  • Por Nágela Gaia/Redação da Central do Timão

Em 10 de novembro de 2012, Chicão abria, de pênalti, a goleada alvinegra por 5×1 sobre o Coritiba no Pacaembu, válida pelo Brasileirão.

Naquele dia, o técnico Tite entrou em campo com um onze inicial formado por Cássio; Alessandro, Chicão, Paulo André e Fábio Santos; Ralf, Paulinho, Jorge Henrique e Douglas; Martínez e Paolo Guerrero. Durante a partida, entraram Edenílson, Danilo e Romarinho.

Logo no início da partida, Guerrero sofreu o pênalti convertido por Chicão. Os demais gols foram marcados por Fábio Santos, Paulinho (2x) e Guerrero.

Marcado pelas cobranças de falta e de pênalti, Chicão chegou ao Timão em 2008, vindo do Figueirense, como um dos reforços para a disputa do Campeonato Brasileiro da Série B.

(Foto: Daniel Augusto Jr/Ag. Corinthians)

Dono de uma técnica absurda para um defensor, aliada com o espírito de luta, portanto, algo que a Fiel tanto valoriza, Chicão fez 247 jogos pelo Timão, e marcou 42 vezes, o que lhe coloca na posição de segundo maior zagueiro-artilheiro do clube, só atrás de Grané, que fez 49 gols. Seu último jogo pelo Timão a vitória por 2 x 0 contra o Bahia, no estádio Fonte Nova, em Salvador, no dia 07 de julho de 2013.

Com a camisa número 3 do Corinthians, Chicão é um colecionador de títulos: Campeonato Brasileiro Série B 2008, Campeonato Paulista 2009 e 2013, Copa do Brasil 2009, Campeonato Brasileiro 2011, Copa Libertadores da América 2012, Copa do Mundo de Clubes da FIFA 2012 e Recopa Sul-Americana 2013.

Notícias do Corinthians

Há 125 anos, nascia Grané, o chute mais poderoso do futebol dos anos 20

  • Por Nágela Gaia/Redação da Central do Timão

Tetracampeão Paulista, Pedro Grané nasceu em 10 de novembro de 1897, na cidade de São Paulo. Destacou-se no Ypiranga e em 1924 transferiu-se para o Corinthians, onde jogou até 1932.

Formou o famoso trio defensor com o goleiro Tuffy e o zagueiro Del Debbio. Lateral-direito, foi o senhor do setor defensivo do Corinthians por quase dez anos.

Seus chutes em cobranças de faltas e escanteios, eram mortais. Tanto que, mesmo não sendo atacante, na história do Corinthians é o defensor que marcou mais gols. Foram 49 gols em 179 jogos com a camisa do Timão.

Pedro Grané, grande ídolo entre as décadas de 20 e 30, tinha seu chute comparado a canhão (Foto: Reprodução Corinthians Cultural)

Ganhou o apelido de “420”, o canhão de maior calibre da época, de fabricação alemã, usado na 1ª Guerra Mundial, por seus chutes fortes que geravam bolas indefensáveis aos goleiros.

Pelo Corinthians, Grané conquistou o Paulista de 1924, e foi tricampeão paulista de 1928/29/30. Alem disso, foi parte do time que conquistou a Taa APEA em 1930. Grané faleceu em Osasco, em 22/07/1985, com 88 anos.

Notícias do Corinthians

Zagueiro com mais partidas pelo Corinthians, Olavo nascia há 95 anos

  • Por Nágela Gaia/ Redação da Central do Timão

Versátil, Olavo era zagueiro, mas também jogava na lateral esquerda e herdou a tarja de capitão de Cláudio, por sua liderança em campo

Olavo Martins de Oliveira nasceu em 9 de novembro de 1927 e foi um dos melhores zagueiros da história do Corinthians. Com estilo sério e duro, era o cobrador oficial de pênaltis do time.

É o nono jogador do Timão com mais partidas pelo clube (506) e um dos heróis do título do IV Centenário. Olavo foi o primeiro recordista a fazer mais partidas consecutivas com a camisa do Timão. Foram 155 jogos seguidos, feito superado apenas por Wladimir, com 161 partidas.

Iniciou sua carreira no Santos, transferiu-se para a Portuguesa Santista quando foi contratado pelo Corinthians para disputar a Copa Rio de 1952.

Símbolo de bravura e determinação, era um líder em campo e tanto que ganhou a tarja de capitão logo após Cláudio encerrar a carreira em 1958.

Foto: reprodução Corinthians

Pelo Corinthians, Olavo foi Bicampeão Paulista (1953/54) e Bicampeão do Torneio Rio-São Paulo (1953/54). Faleceu em Santos, em 12 de março de 2004, com 77 anos.

Notícias do Corinthians

Há 108 anos, operários conquistavam São Paulo – O primeiro título da história do Corinthians

  • Por Nágela Gaia / Redação da Central do Timão

Ainda um time da várzea, e, quatro anos após sua fundação, o Corinthians venceu todas as partidas e conquistou, invicto e de forma antecipada, seu primeiro título estadual

De varzeanos a campeões invictos – Em pé: Américo, Peres, Amílcar Barbuy, Apparício e Neco; Agachados: Police, Bianco e César Nunes. Sentados: Fúlvio, Aristides e Casemiro Gonzalez. (Foto: Arquivo Corinthians)

Fundado em 1910, e ainda um clube varzeano, em 1913 o Corinthians disputou e venceu uma competição organizada pela Liga Paulista de Futebol para cobrir vagas deixadas por três clubes que haviam desistido de disputar o Campeonato Paulista. Em sua estreia no Paulista da LPF, o Timão não foi bem, marcou apenas seis pontos, venceu apenas uma partida, empatou quatro e perdeu nove. Mas, revelou Amílcar e Neco, os primeiros ídolos de sua história.

A temporada seguinte ficaria na história. Mais experiente e um pouco mais estruturado, estreou com goleada de 6 x 0, venceu as 10 partidas do torneio, marcou 37 gols e sofreu apenas 9. Era a primeira vez que um time ganhava o Campeonato Paulista de forma invicta e antecipada.

Uma campanha irretocável e histórica: nenhum dos 14 campeonatos disputados anteriormente (incluindo os da APEA – a “liga dos ricos”), havia tido um campeão de forma invicta.

Assim, temos o Sport Club Corinthians Paulista como o primeiro campeão invicto da história do Paulistão. Ainda teve o artilheiro da competição, Neco, com 12 gols, e conquistou o título de forma antecipada vencendo o Campos Elyseos por 4 x 0 no dia 8 de novembro de 1914, no Parque Antárctica, com gols marcados por Apparício, Neco, Police e Peres.

Jornal da época relatando sobre a partida final do campeonato e sobre o título do Corinthians (Imagem Reprodução Vídeo Corinthians TV)

A última rodada foi disputada no dia 14 de novembro, apenas para cumprir a tabela, e o Timão venceu o Lusitano por 3 × 0.

Em 2014, quando o título completou cem anos, a Corinthians TV fez uma linda homenagem. Assista:

Veja abaixo, a tabela e a campanha vitoriosa do Corinthians de 1914.

Campanha – Campeonato Paulista de 1914
1º Turno
04/12/1914Lusitano (SC)0X6Corinthians
05/10/1914Internacional2X3Corinthians
17/05/1914Minas Gerais1X2Corinthians
21/06/1914Corinthians3X1Germânia
14/07/1914Corinthians5X1Campos Elyseos
26/07/1914Hydecroft1X4Corinthians
2º Turno
13/09/1914Corinthians4X2Internacional
27/09/1914Minas Gerais1X3Corinthians
11/08/1914Campos Elyseos0X4Corinthians
15/11/1914Corinthians3X0Lusitano (SC)
Campanha – Campeonato Paulista de 1914 
JVEDGPGC
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Taça que representa os Campeonatos Paulistas de 1914 e 1916, o primeiro Bicampeonato da história do Timão  (Foto: site oficial do Corinthians)

Notícias do Corinthians

Há 32 anos, Dinei fazia seu primeiro gol pelo profissional do Corinthians

  • Por Nágela Gaia/Redação da Central do Timão

Em seu segundo jogo no time profissional, aos 19 anos, Dinei foi relacionado entre os titulares e marcou seu primeiro gol com a camisa Alvinegra, dando a vitória ao Corinthians sobre o Santos, por 1 x 0, pelo Campeonato Brasileiro de 1990.

O gol de Dinei foi marcado aos 26 minutos do primeiro tempo e impulsionou o time para, mais tarde, conquistar o Brasileirão pela primeira vez na história do clube do Parque São Jorge.

Foto: arquivo Corinthians

Marcado para sempre como um jogador que sempre amou o Corinthians desde a época em que frequentava as arquibancadas, Dinei esteve presente em 194 jogos, fez 34 gols e é o único jogador do Timão que esteve presente na conquista de três dos sete títulos brasileiros do Clube (1990, 1998 e 1999).

Dinei ainda conquistou o Campeonato Paulista por duas vezes (1999 e 2001) e o Mundial de Clubes da FIFA (2000).

Relembre, abaixo, o primeiro gol de Dinei com a camisa Alvinegra. Caso não consiga visualizar, CLIQUE AQUI.

https://www.instagram.com/reel/CV1pbGLpdkH/?utm_source=ig_embed&ig_rid=c380f5dc-9b7a-400b-a920-c4ff21fe2d21

Notícias do Corinthians

Há 12 anos, Edu Gaspar fazia seu último jogo pelo Corinthians

  • Por Nágela Gaia / Redação da Central do Timão

Filho do Terrão corinthiano, Edu Gaspar brilhou nos campeonatos da base e do profissional do Corinthians, o ex-volante disputado por times europeus, se aposentou precocemente no time do coração em 2011

A última partida de Edu Gaspar no Corinthians completa 12 anos nesta quinta-feira (03). O Timão recebeu o Avaí no estádio do Pacaembu, em jogo válido pela 33ª rodada do Brasileirão 2010. O ex-volante entrou no segundo tempo e participou da goleada corinthiana por 4 x 0, que teve gols de Bruno César, Elias e dois de Ronaldo Fenômeno.

Para o duelo, Tite, treinador da época, escalou o Corinthians com Júlio César; Alessandro, Chicão, William e Roberto Carlos; Paulinho, Jucilei, Elias e Bruno César; Iarley e Ronaldo.

Ainda no primeiro tempo, Bruno César abriu o placar e deixou o Timão em vantagem no placar. Na segunda etapa, Elias ampliou e, ao final da partida, Ronaldo fez mais dois, garantindo a vitória corinthiana.

Foto: © Daniel Augusto Jr./FOTOARENA

O ex-volante, que tem uma coleção de títulos pelo Corinthians, tanto como jogador, quanto como dirigente, sempre foi destaque por sua inteligência.

Edu chegou às categorias de base do Corinthians aos 12 anos de idade. Volante canhoto, hábil e inteligente, era considerado uma das joias do Terrão. Campeão da Copinha, subiu ao tempo profissional aos 19 anos e entrou no campo pela primeira vez substituindo o capitão Rincón. Em três temporadas foi campeão Brasileiro de 1998 e 1999, campeão Paulista em 1999 e campeão do Mundial de Clubes da FIFA de 2000.

Foi vendido para o Arsenal por 9 milhões de euros, onde foi o primeiro brasileiro a conquistar o Campeonato Inglês. Em cinco temporadas conquistou a Premier League de 2001/02 e 2003/04, a Copa da Inglaterra de 2001/02, 2002/03 e 2004/05 e a Supercopa da Inglaterra de 2003 e 2004.

Cobiçado, descartou propostas de Real Madrid e Barcelona, ​​transferindo-se para o Valência, onde jogou de 2005 a 2009. No clube espanhol, não teve a mesma sorte. Sofreu uma série de contusões, o que o atrapalhou na missão de se firmar como titular na equipe.

A volta ao Corinthians

A vontade de voltar era tanta, que Edu foi dispensado pelo Valência no dia 6 de julho de 2009 e no dia seguinte ele já se apresentou no Corinthians. Mas, as frequentes contusões não lhe permitiam mais jogar em alto nível como era acostumado. No final de 2010, Edu jogava no Corinthians quando Tite assumiu a equipe – e pouco o escalava. Edu, então, decidiu encerrar a carreira com apenas 32 anos. Meses depois, já em 2011, foi convidado para ser gerente de futebol do clube que o formou.

Como Gerente de Futebol, entre março de 2011 e junho de 2016, conquistou ainda mais taças. Foram seis, no total: Mundial de Clubes da FIFA (2012), Copa Libertadores da América (2012), Recopa Sul-Americana (2013), Campeonato Brasileiro (2011 e 2015) e Campeonato Paulista (2013).

Edu faz parte da Calçada da Fama no Parque São Jorge, foi eleito pela CBF o Melhor Dirigente de 2012/2014. Pela Seleção Brasileira, fez parte dos elencos campeões da Copa América de 2004 e da Copa das Confederações de 2005. Acabou atrapalhado por suas diversas lesões, como o grave rompimento dos ligamentos do joelho às vésperas da Copa do Mundo 2006, acabando assim, com o seu sonho de disputar o torneio.

Foi Coordenador de Futebol da Seleção Brasileira e atualmente é Coordenador Técnico do Arsenal, onde é ídolo e segundo maior artilheiro da história do clube.

Notícias do Corinthians

Carbone, o ‘Artilheiro Espetacular’, faria 95 anos nesta quarta-feira

  • Por Gabriel Salvatti / Redação Central do Timão

Carbone, chamado de ‘Artilheiro espetacular’ chegou no Corinthians em 1951 e qualificou o clube a sair de uma fila de 10 anos sem títulos

Um dos maiores ídolos da história do Corinthians, Rodolpho Carbone, meia-esquerda goleador do Timão na década de 50, completaria 95 anos nesta quarta-feira (02).

Após passagem pelo Juventus da Moóca, o atacante desembarcou no Parque São Jorge no ano de 1951 e, logo no ano de sua estreia, anotou 30 gols, fazendo com que o Corinthians saísse de uma fila de dez anos sem títulos e caindo assim nas graças da Fiel Torcida, conquistando três vezes o Campeonato Paulista, duas vezes o extinto Torneio Rio-São Paulo e a Taça Charles Muller, além da Pequena Taça do Mundo, na Venezuela.

Em 230 partidas com a camisa do Corinthians, o artilheiro anotou incríveis 135 gols e fez parte do lendário Esquadrão Mosqueteiro ao lado de Cláudio, Luizinho e Baltazar e Mário.

Na música “Gol de Baltazar”, de Alfredo Borba, Carbone foi citado como artilheiro espetacular, que dizia “O Mosqueteiro, ninguém pode derrotar. Carbone é o artilheiro espetacular ”.

Rodolpho Carbone faleceu aos 80 anos, em 20 de maio de 2008.

Notícias do Corinthians

Primeiro grande zagueiro do Corinthians, Del Debbio nascia há 118 anos

  • Por Nágela Gaia/Redação da Central do Timão

Armando Del Debbio, um dos maiores defensores que já vestiu o manto Alvinegro, foi jogador do Corinthians por 11 anos e treinador por oito anos. Nasceu em Santos, em 02 de novembro de 1904 e surgiu para o futebol no extinto São Bento.

Del Debbio era zagueiro e atuou no Timão entre os anos de 1922 e 1931, além da temporada de 1937, quando retornou a equipe após seis anos jogando na Lazio, na Itália. Ao todo, foram 215 jogos disputados e dois gols marcados.

Foto arquivo Corinthians

É um dos atletas que mais conquistou títulos no Corinthians. São dez títulos, sendo oito como jogador e três como treinador.

Del Debbio foi campeão paulista como jogador nos títulos de 1922/23/24, 1928/29/30, 1937 e 39. Como treinador, cargo que ocupou após voltar da Itália, em oito anos conquistou mais três estaduais: 1938/39 e 1941 . Em 1939, entrou em campo apenas na partida contra o Ypiranga, sendo portanto, considerado campeão daquele jogador e treinador. Com esse feito, o zagueiro igualou a marca de Neco, como maior campeão estadual na história do clube.

Como técnico do Timão, Armando Del Debbio, comandou 177 partidas e teve 116 vitórias, 25 empates e apenas 36 derrotas ao todo nos anos de 1939 a 1942, 1947 a 1948 e 1963.

Pela Seleção Brasileira, Del Debbio fez três jogos entre 1929 e 1931 e marcou um gol.

Campeão do Centenário 1922, Del Debbio faleceu em 08 de maio de 1984 – Foto arquivo Corinthians

Notícias do Corinthians

Há 16 anos, Fagner estreava pelo profissional do Corinthians

  • Por Nágela Gaia/Redação da Central do Timão

No dia 1º de novembro de 2006, o lateral-direito Fagner fazia seu primeiro jogo pelo profissional do Corinthians, com apenas 17 anos. Sua estreia foi na vitória do Alvinegro sobre o Fortaleza por 4 x 0, em partida do Campeonato Brasileiro.

Para aquele confronto, o técnico Emerson Leão mandou o Corinthians a campo com: Marcelo; Marcus Vinícius, Marinho, Betão, Fagner, Marcelo Mattos, Magrão, Renato Eduardo (Willian), Roger Flores (Daniel Grando), César e Rafael Moura (Wilson).

Os gols do Timão foram marcados por Wilson, César, Roger e Renato.

Reprodução CdT

Na base do Corinthians desde 1999, e tendo passado pelo Futsal, Fagner era tido como grande revelação. Pela Seleção Brasileira Sub-20, foi campeão Sul-Americano em 2007.

É o 10º no ranking dos jogadores que mais atuaram pelo Corinthians, tendo 476 partidas, sendo 460 como titular e 12 gols marcados. Pelo Alvinegro, Fagner conquistou cinco títulos, sendo três Paulistas e dois Campeonatos Brasileiros. O lateral também jogou a Copa do Mundo da FIFA na Rússia em 2018, pela Seleção Brasileira.

Ídolo da Fiel Torcida, o camisa 23 foi o responsável pelo primeiro gol marcado na Neo Química Arena, após a mudança de nome do estádio.

Notícias do Corinthians

Há 42 anos, Maradona não apareceu para duelo com o Corinthians

  • Por Nágela Gaia/Redação da Central do Timão

Maradona não conseguiu chegar a tempo a Manaus, para partida de sua então equipe, Argentinos Juniors contra o Corinthians

Diego Armando Maradona celebraria 62 anos neste domingo (30), e por sua importância no futebol mundial, surgem histórias, polêmicas, casos engraçados e dramas que cercaram sua carreira.

Em 1980, Corinthians e Argentinos Juniors tinham uma partida marcada para acontecer em Manaus. As estrelas anunciadas, Sócrates, pelo Corinthians e Diego Maradona, pelo time argentino. Sócrates já uma personalidade do futebol mundial e Dieguito, como era chamado, com 20 anos, campeão da Copa do Mundo Sub-20, quando marcou seis gols em seis jogos.

Havia grande curiosidade para se conhecer o garoto considerado o segundo melhor jogador do mundo, depois de Pelé.

Eu era o presidente do Nacional FC e fui conversar com o Argentinos Juniors para realizar um jogo do Maradona em Manaus”, disse à ESPN, Manoel Chaves, 76, hoje presidente de honra do clube, promotor do jogo.

Chaves lembrou que saiu “desconfiado” de Buenos Aires, onde negociou com os dirigentes do clube argentino a ida a Manaus.

“Eles se recusaram a firmar um contrato no qual a presença do Maradona seria indispensável [para a realização da partida]. Os dirigentes achavam que a imagem do craque deles não podia ser colocada em um jogo em que eles não teriam certeza de que teria grande público”, disse.

Assim, para garantir grande público, o Corinthians de Sócrates foi convidado.

Eu conhecia um empresário que tinha amizade com os dirigentes dos clubes paulistas. O Corinthians era o clube de São Paulo que mais levava público aos estádios, dentro ou fora do Estado, atravessava uma fase magnífica, e seria como um Brasil x Argentina, um clássico sul-americano, para os torcedores de Manaus”, disse o dirigente.

Manoel Chaves afirma não se lembrar dos valores pagos aos times pelo jogo, mas uma reportagem da “Folha de S.Paulo”, da época, diz que foram pagos 25 mil dólares a cada equipe, e, caso o Argentinos Juniors levasse Maradona como titular, seu valor subiria para 40 mil dólares.

O Corinthians reformulava seu elenco e não vivia boa fase. Tinha Osvaldo Brandão como técnico e o goleiro Jairo, os laterais Zé Maria e Wladimir, os zagueiros Amaral e Caçapava, os meio-campistas Djalma, Biro Biro, Basílio e Sócrates e os atacantes Geraldão, Wilsinho e o recém-chegado Búfalo Gil.

Reprodução

Mas Maradona não apareceu em Manaus. Viajou para a Alemanha para gravar comerciais para sua patrocinadora Puma e não conseguiu chegar a tempo de participar do jogo.

O Corinthians venceu o jogo por 1×0, com gol de Búfalo Gil após jogada de Sócrates e Biro-Biro.

Notícias do Corinthians

Há 53 anos, Ado estreava com a camisa do Corinthians

  • Por Nágela Gaia / Redação da Central do Timão

Vindo do Londrina, Eduardo Roberto Stinghen, o goleiro Ado, entrava em campo pela primeira vez para defender a meta do Corinthians, no dia 29 de outubro de 1969. A partida, contra o Botafogo-RJ, no Maracanã, pelo “Robertão”, quando o Corinthians venceu os donos da casa por 2 x 0.

Foto Reprodução Instagram

Ado chegou ao clube no final de 1968, realizando apenas treinamentos, e ascendeu à equipe em 1969, substituindo o goleiro titular, Lula, e em mais alguns jogos, garantiu a titularidade no Timão.

Pelo Alvinegro, o goleiro fez 206 jogos, conquistando 83 vitórias, 74 empates e 49 derrotas. 

Mesmo fazendo parte de um período de longo jejum de títulos paulistas do Corinthians, isso não o impediu de se destacar. Foi convocado para a Seleção tricampeã da Copa do Mundo de 1970, onde foi campeão como goleiro reserva de Félix.

Ado ficou no Timão até 1974, quando se transferiu para o América do Rio de Janeiro. Atualmente, é dono de escolinhas de futebol.

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