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Membro da Comissão de Ética que apoiou afastamento de Tuma pede renúncia; suplente é nomeado

  • Por Daniel Keppler / Redação da Central do Timão

A Comissão de Ética e Disciplina (CED) do Conselho Deliberativo (CD) do Corinthians passou por mudanças nesta terça-feira, 3. Um de seus membros, Paulo Juricic, encaminhou na noite do dia anterior uma carta de renúncia ao seu cargo, endereçada pessoalmente a Romeu Tuma Júnior, presidente do órgão, que protocolou o pedido na manhã desta terça-feira.

Logo em seguida, o suplente imediato, conselheiro trienal Adilson José Carvalhal Júnior, foi chamado para tomar posse do cargo no Parque São Jorge. Durante a tarde, Juricic chegou a desmentir a renúncia para outros conselheiros, na tentativa de reverter a própria decisão, mas com a nomeação do suplente a desistência não foi possível de ser concretizada.

Juricic foi um dos três membros da CED que votaram a favor do afastamento preventivo de Tuma em reunião do órgão no início de abril, decisão que jamais foi notificada ao presidente do CD e, por isso, não produziu efeitos. Neste final de semana, o assunto voltou à tona quando os mesmos três conselheiros assinaram uma declaração determinando o afastamento retroativo de Tuma, sem a convocação de uma reunião formal da Ética para chancelar a decisão.

A declaração foi usada, no sábado, 31, como base para a conselheira Maria Angela de Sousa Ocampos, primeira secretária do CD, se autoproclamar presidente interina do órgão e tomar uma série de medidas, incluindo o retorno de Augusto Melo ao poder – fato que não se concretizou e gerou reações contrárias de órgãos como a Comissão de Justiça do CD e o próprio Conselho, que declararam o ato como “ilegítimo e sem respaldo estatutário”.

Romeu Tuma se manifestou em mensagem para os conselheiros no final da tarde, explicando o ocorrido com Paulo Juricic e confirmando a nomeação de seu suplente. Confira:

“Para finalizar esse assunto esclareço que o Conselheiro Paulo enviou ontem à noite (02/06) um e-mail com uma carta anexa dirigida a mim, onde apresentava sua renúncia da Comissão de Ética do CD (não do Conselho pelo que entendi).

Logo pela manhã (08h02) comunicado pela secretaria do Conselho sobre o documento, solicitei que ela o imprimisse, protocolasse e me desse uma cópia (08h45) tão logo eu chegasse.

Ato contínuo liguei para o primeiro suplente, Conselheiro Adilson Carvalhal Junior, solicitando que se dirigisse ao Clube se possível. O mesmo se prontificou a ir e o fez.

As 09h30 foi lavrado o termo de posse do Conselheiro Adilson assumindo a vaga face a renúncia do Conselheiro Paulo Juricic.

Após eu ter noticiado no grupo a mudança na Comissão, o Conselheiro Paulo enviou um motoboy para protocolar outra carta (16h05) solicitando tornar a primeira sem efeito, o que infelizmente não pude atender face o ato unilateral por ele tomado já ter gerado os efeitos legais com a consumação da renúncia e consequente posse do substituto legal.

Portanto, peço a especial gentileza de encerrarmos esse assunto tendo em vista, os esclarecimentos necessários que presto para conhecimento de todos(as) e para que possamos manter a transparência tão necessária e obrigatória (dever) nos atos de quem tem por atribuição fazer gestão.”

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Crises contratuais e laços familiares com a Omni: os bastidores da parceria entre Corinthians e Ligatech

  • Por Daniel Keppler / Redação da Central do Timão

No próximo dia 14, expira o prazo legal para que o Corinthians implemente a biometria facial na Neo Química Arena. A data havia sido determinada pelo artigo 148 da Lei Geral do Esporte (14.597/2023), e será descumprida pois, mesmo quase três meses após o clube assinar acordo com a Bepass para instalar a tecnologia e operar os equipamentos no estádio, o cronograma não avançou sequer na etapa de cadastramento dos torcedores.

Devido a isso, a gestão interina do Alvinegro cogita rescindir com a empresa e buscar uma nova solução no mercado. A avaliação interna é de que, embora haja um custo para romper com a Bepass, o valor gasto com a multa seria “compensado” pela economia gerada na assinatura de um acordo com outra empresa, cuja oferta global, considerando recebimento de equipamentos e fornecimento dos serviços, seria menos custosa ao clube.

A confiança nesta “economia” gerada por um possível novo acordo vem dos termos oferecidos por empresas do segmento durante a Request for Proposal (RFP) conduzida em 2024 pelo TI alvinegro e também por uma negociação conduzida pelo mesmo setor com representantes da Ligatech, que desde 2021 faz a operação das catracas da Neo Química Arena e, durante as conversas para renovar o acordo no final de 2024, propôs incluir a biometria facial no escopo da parceria.

No entanto, segundo documentos e cópias de e-mails acessados pela Central do Timão, a diretoria corinthiana, então liderada pelo presidente afastado Augusto Melo, rejeitou a oferta, mantendo a biometria facial de fora do acordo e demitindo, dias depois, Marcelo Munhoes, chefe do TI e responsável por amarrar o acordo. A renovação do vínculo com a Ligatech até foi concretizada, pelos mesmos valores da oferta rejeitada, mas sem a operação da biometria facial.

Relação recente conturbada

O início da parceria entre Corinthians e Ligatech teve início em 4 de outubro de 2021, durante a gestão Duílio Monteiro Alves, com validade até 31 de dezembro de 2023. Após esta data, porém, já na gestão Augusto Melo, a prestação de serviço seguiu normalmente, e a continuidade do vínculo foi formalizada em 17 de maio de 2024, quando uma nova proposta comercial foi acertada entre as partes até 31 de dezembro do mesmo ano.

Nos primeiros dias de 2025, então, tem início as conversas para mais uma renovação do acordo, com a intenção de incluir a biometria facial no escopo de serviços prestados. No entanto, antes de oferecer proposta neste sentido, a Ligatech formaliza um protesto contra práticas adotadas pela gestão no ano anterior, que a empresa considerou graves:

1 – Ameaças sofridas pela empresa, por parte de membros da gestão, no sentido de que a empresa seria trocada. A pressão teria feito com que a Ligatech aceitasse conceder descontos e isentar de aluguel as catracas móveis, como condição para que permanecesse no clube;

2 – A cessão não autorizada de três catracas com tecnologia da Ligatech, pelo Corinthians, para concorrentes da empresa (Ticket Hub / BWA e Futebol Card), que também tiveram acesso à sala técnica da empresa na Neo Química Arena, onde ficam os servidores e materiais de trabalho confidenciais – tais fatos foram objeto de comunicação extrajudicial da empresa ao Corinthians, entregue em novembro de 2024 ao então diretor jurídico Vinícius Cascone;

3 – A não-resposta, por parte do Corinthians, de uma proposta feita pela Ligatech em março e abril de 2024 para implementar a biometria facial na Neo Química Arena em 2025, com os cinco primeiros jogos sendo feitos sob o regime de comodato, sem custo prévio para o clube;

4 – O não-pagamento de dívidas do Corinthians com a Ligatech que remontam a 2023 mas que se estenderam a 2024, além da suspensão, em abril deste ano, do split de pagamentos (sistema que divide um pagamento único entre vários fornecedores que tem direito a receber), sem aviso prévio nem justificativa posterior.

Operação sem contrato

Mesmo sem resolver plenamente todas as questões, a Ligatech envia em 16 de janeiro uma nova proposta, incluindo a biometria facial no escopo de serviços. Após solicitações de ajustes, uma versão final é encaminhada ao clube no dia seguinte, com novas preocupações expressadas pela empresa, afinal de contas, o Corinthians jogaria em Itaquera no dia 19 contra o Velo Clube, pelo Paulistão, e ainda não havia contrato assinado com a empresa que operaria a logística de ingresso do público no estádio.

As conversas continuaram durante o dia 18, véspera do jogo, sem que o contrato fosse assinado pelo presidente Augusto Melo. Já de noite, no mesmo dia, firma-se um compromisso no qual a Ligatech aceitaria operar as catracas mesmo sem um contrato assinado, o que aconteceria na terça-feira seguinte, dia 21, após orientação dada pelo então diretor jurídico Vinícius Cascone – copiado em toda a troca de e-mails.

No entanto, mesmo após a realização do jogo, com operação logística da Ligatech em Itaquera, o Corinthians não apenas não paga de imediato a nota fiscal desta operação individual como também não assina a proposta comercial no dia 21, como havia prometido. A operação sem contrato volta a acontecer no dia seguinte, quando o Timão recebeu o Água Santa em Itaquera, e somente no dia 24, após protestos da empresa, o financeiro alvinegro quita as NFs. O contrato, porém, seguiu sem ser assinado.

Mudança no acordo

O Corinthians é cobrado novamente pela Ligatech em 28 de janeiro, após nenhuma das pendências (dívidas antigas, catracas em posse de concorrentes e assinatura do novo contrato) ser resolvida. A essa altura, Marcelo Munhoes já havia sido demitido do clube, por divergências com a gestão em diversos assuntos, incluindo o Fiel Torcedor.

No mesmo dia, a empresa se reúne com Cascone e o novo chefe do TI alvinegro, onde o clube solicita que a biometria facial seja retirada da proposta comercial. Ocorre que, a esta altura, a Ligatech já havia comprado os equipamentos para iniciar a implementação da tecnologia, baseada na promessa de assinatura do acordo uma semana antes, que não ocorreu. O investimento da empresa nestes equipamentos foi de R$ 589 mil.

Dada a nova situação, a empresa atende ao clube, oferecendo uma nova proposta excluindo a oferta da biometria facial, mas solicita preferência para quando o Corinthians resolvesse implementar a tecnologia. Pede, ainda, o ressarcimento do valor gasto com os equipamentos e reforça o pedido para que fossem resolvidas as pendências anteriores, incluindo a devolução de uma catraca que, até esse momento, ainda estava em posse da Ticket Hub / BWA. É esta proposta que o clube aceita e assina, em 7 de março.

Quanto custa a parceria

O objeto do aditivo assinado nesta data entre Corinthians e Ligatech é a prestação não-exclusiva de “serviços de operação, desenvolvimento, consultoria, suporte e manutenções especializadas para gestão, operação, controle de acesso dos jogos, eventos e demais necessidades” do clube. A Ligatech se manteve responsável por fornecer o staff e a tecnologia para executar tais serviços.

A empresa concedeu descontos ao clube no campo das remunerações. Pelo contrato assinado, a manutenção das 145 catracas (e do sistema que as operam) passou de R$ 54.250 para R$ 39 mil mensais. Já a consultoria e apoio técnico nos jogos do futebol masculino, incluindo staff de 15 a 20 pessoas, passou de R$ 72.500 para R$ 54 mil. Já outros eventos, ou a operação de jogos de outros times, tem valor variável, calculado caso a caso.

Os jogos no Parque São Jorge e no Ginásio Wlamir Marques tem a cobrança, pelo contrato, apenas do efetivo pessoal utilizado nos eventos, de acordo com tabela anexa ao acordo, onde está especificada a remuneração, por função, de cada staff cujo serviço o clube julgue necessário. Cada bilheteiro, por exemplo, custa R$ 220. Já um segurança tem sua contratação precificada em R$ 300, por até oito horas de evento.

O acordo tem duração de 12 meses, renováveis por outros 12 meses mediante manifestação expressas das partes. A multa rescisória estipulada é baixa, estipulada em R$ 500 mil e podendo ser acionada por ambos os lados. O contrato validou, ainda, todos os atos ocorridos até a data de assinatura, englobando, assim, as operações realizadas pela Ligatech em Itaquera nos meses anteriores.

Conexões familiares

O vínculo do Corinthians com a Ligatech, porém, é criticado por torcedores nas redes sociais. As críticas tem relação com a família proprietária da empresa: os Ravaglio, que também fundaram e controlaram a Omnisys e a Omnigroup, ambas conhecidas popularmente apenas como Omni e que que tem longa história com o Alvinegro.

Entre 2007 e 2017, a Omni assumiu diversas operações e serviços junto ao Corinthians. A empresa financiou o processo de criação do Fiel Torcedor, estando à frente de sua operação por cerca de dez anos. Além disso, fazia o controle da bilheteria da Neo Química Arena, administrava o estacionamento do estádio e prestava serviços de administração no local. Os termos destes contratos, sobretudo o do estacionamento, eram alvos de severas críticas, por serem considerados negativos ao clube.

Como exemplo, vale lembrar apuração da reportagem da Folha de São Paulo de 2016, que revelou que a Omni havia arrecadado R$ 9 milhões no ano anterior apenas com o FT, além de R$ 100 mil por jogo com administração da bilheteria, catracas e controle de acesso. Já no estacionamento, seu gasto anual com manutenção era de R$ 1 milhão por ano, porém a empresa ficava com a receita nos dias de jogos.

O vínculo entre o clube e a empresa se encerrou de fato apenas em 2019 após longo imbróglio e a definição de que seria pago à Omni uma indenização de R$ 14 milhões pela rescisão antecipada, parcelada em 60 meses. Segundo apurações da época, o Corinthians moldou uma engenharia financeira onde o valor das prestações, pagos à Omni, seriam descontados do montando pago pelo clube à IBM, sucessora da empresa na operação do FT.

O vínculo familiar entre Omni e Ligatech é centralizado na figura de Marta Alves de Souza Cruz Ravaglio, atual CEO da Ligatech. Ela é esposa de Luiz Alberto Ravaglio e mãe de Alex Marques Ravaglio, sócios da Omnisys, uma das empresas Omni, que foi extinta em 2024. Além disso, é mãe de Anna de Souza Cruz Ravaglio, fundadora da Ligatech. Além disso, desde 2022 a Ligatech funciona no mesmo endereço em que a Omnisys operou nos anos finais de existência.

Defesa da Ligatech

A Central do Timão procurou fontes ligadas ao clube para entender a escolha da Ligatech para firmar parceria em 2021, poucos anos após se encerrar o vínculo com a Omni, empresa da mesma família e que gerou uma série de polêmicas e possíveis prejuízos financeiros. O argumento usado foi de que a Ligatech, àquela altura, prestava serviços para diversas outras entidades como a Federação Paulista de Futebol (FPF), sendo bem avaliada. O baixo custo cobrado pelos serviços também foi ressaltado.

Fontes ligadas à atual gestão também foram procuradas, para justificar a manutenção e renovação do contrato com a empresa. As pessoas ouvidas afastaram qualquer hipótese de favorecimento pessoal ou político na escolha, afirmando que os valores cobrados pela Ligatech para continuar no Corinthians a partir de 2025 estão abaixo da média de mercado, devido aos descontos oferecidos ao clube. A baixa multa rescisória negociada no aditivo também é apontada como sinal da lisura do negócio.

Outro argumento usado, por fim, foi o fato de o aditivo mais recente, descrito nesta matéria, ter sido assinado em março deste ano, portanto, pela gestão Augusto Melo, contando com o crivo de aliados do presidente como o diretor jurídico Vinícius Cascone. Tal ato, segundo as fontes ouvidas, provaria que a Ligatech se manteve na prestação de serviços devido à qualidade do trabalho desenvolvido.

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Osmar Stabile define primeiros diretores estatutários da gestão interina do Corinthians

  • Por Daniel Keppler / Redação da Central do Timão

Durante esta segunda-feira, 2, o Corinthians atualizou em seu site oficial a composição da diretoria interina, liderada pelo presidente Osmar Stabile e pelo vice-presidente Armando Mendonça. Ao todo, cinco diretores estatutários foram definidos, com ampla representatividade do grupo União dos Vitalícios, do qual o próprio Stabile faz parte.

Os nomes confirmados foram Emerson Piovesan na diretoria financeira, Marco Polo Lopes Pinheiro na diretoria de Esportes Terrestres, Fábio Soares na diretoria administrativa, Antonio Goulart na diretoria de Relações Institucionais e Carlos Roberto Auricchio, vulgo “Nenê do Posto”, na diretoria de futebol da base. Confira a seguir um perfil resumido de cada um:

Emerson Piovesan

Conselheiro vitalício, Piovesan tem histórico de participações prévias no departamento financeiro do Corinthians. Ele esteve à frente das finanças do clube em duas oportunidades, entre 2004 e 2007 na gestão Alberto Dualib, e entre 2015 e 2017 na gestão Roberto de Andrade. Ele também foi cotado para assumir este mesmo cargo em 2024, na gestão Augusto Melo, após a saída de Rozallah Santoro, mas o convite não se concretizou.

Piovesan foi o responsável por identificar um erro contábil nas contas de 2014 do Alvinegro, quando R$ 328 milhões referentes às cotas da Arena foram lançadas como receitas pela gestão anterior, transformando um déficit de R$ 97 milhões em superávit de R$ 230 milhões. Após a correção, as cotas foram reclassificadas como patrimônio líquido.

Foi em sua passagem como diretor financeiro que a dívida do Corinthians experimentou o menor aumento nas últimas cinco gestões completas: o montante era de R$ 452 milhões em 2015, quando ele assumiu o cargo, e passou para R$ 477 milhões em 2018, quando a gestão seguinte assumiu. Por outro lado, o resultado anual dos exercícios variou bastante: déficit de R$ 97 milhões em 2015, superávit de R$ 31 milhões em 2016 e novo déficit de 35 milhões em 2017.

Ainda que tenha sido diretor na gestão Roberto de Andrade, a atuação política de Piovesan aponta para uma oposição à Renovação e Transparência. Por três eleições (2012, 2015 e 2018) ele concorreu como vice-presidente em chapas que disputaram o poder no Corinthians contra a RT. Em 2012 e 2018, o candidato à presidência da chapa foi Paulo Garcia, de quem Piovesan é próximo. Já em 2015, o candidato foi Antônio Roque Citadini.

Marco Polo Lopes Pinheiro

Foi candidato a conselheiro trienal em 2023 pela Chapa Oficial 90, que é suplente do Conselho Deliberativo nesta gestão. Sua indicação para os Esportes Terrestres trata-se na verdade de uma recondução ao cargo, visto que Marco Polo já era o diretor da pasta desde o início da gestão Augusto Melo.

No cargo, ele tinha (e seguirá tendo) a tarefa de coordenar as equipes de futsal (masculino) e basquete (masculino e feminino), todas consideradas de alto rendimento e que disputam a primeira divisão de suas ligas nacionais, além de supervisionar quase 40 outras modalidades competitivas e associativas dentro do Parque São Jorge.

Segundo apurou a Central do Timão, o trabalho de Marco Polo à frente da diretoria é bem avaliado. De perfil discreto, ele organizou a diretoria, nomeando gerentes setoriais para trabalharem pelas diferentes áreas de competência da pasta. Depoimentos de funcionários do clube dão conta de que Marco Polo é considerado um diretor de presença constante no Parque São Jorge, monitorando os diferentes equipamentos de responsabilidade dos Esportes Terrestres.

Fábio Soares

Conselheiro trienal do Corinthians pela Chapa 55 –Paixão Corinthiana, Fábio Soares também foi eleito, em fevereiro de 2024, para compor o Conselho de Orientação (CORI) do clube. Ele representou o órgão, por exemplo, em reunião promovida pelo CD com os Gaviões da Fiel no início do ano passado, quando se discutiu a realização de audiência pública dos conselheiros junto às torcidas organizadas a respeito da Reforma do Estatuto.

A Chapa 55 é conhecida no Parque São Jorge por abrigar diversas figuras relevantes da vida política recente do clube, mas que se posicionam hoje em lados diferentes nos bastidores, apesar de terem iniciado o mandato apoiando a gestão Augusto Melo. Entre estas figuras é possível citar os ex-diretores jurídicos Yun Ki Lee e Leonardo Pantaleão, além do vice-presidente do CORI Roberto Parisi.

Outros conselheiros eleitos pela Chapa 55 que ficaram conhecidos pela torcida são a primeira secretária do CD Maria Ângela Ocampos, que participou da tentativa de retorno de Augusto Melo à presidência no último sábado, 31, ao se autoproclamar presidente interina do órgão, e o conselheiro Roberto William Miguel, o “Libanês”, notório apoiador do presidente afastado e que patrocinou diversos pedidos na Justiça para sustar o processo de impeachment do mandatário.

Antonio Goulart

Conselheiro vitalício do Corinthians, Goulart já foi vice-presidente dos Gaviões da Fiel entre 1987 e 1989. Também já ocupou um importante cargo no Alvinegro: foi presidente do Conselho Deliberativo entre 2018 e 2020, apoiado à época pelo então presidente Andrés Sanchez, recém-eleito.

No entanto, Goulart dividiu seu tempo entre o clube e sua carreira política, onde mais se destacou nas últimas décadas. Durante cinco mandatos, foi vereador em São Paulo, sendo autor de 101 leis sancionadas ao longo deste período. Entre elas, vale citar a que criou o Museu do Futebol e duas que criaram datas comemorativas relacionadas do Corinthians: o Dia do Torcedor Corinthiano em 23 de abril e o Dia da Independência Corinthiana em 4 de julho.

Ele também foi eleito deputado federal entre 2015 e 2018, cargo máximo que já ocupou na política. Durante seu mandato, votou a favor do impeachment de Dilma Rousseff e contra os dois pedidos de abertura de investigação contra Michel Temer. Também se posicionou favorável à PEC do Teto dos Gastos Públicos e à Reforma Trabalhista.

Carlos Roberto Auricchio

“Nenê do Posto”, como é conhecido no Parque São Jorge, atualmente faz parte da Chapa 88 União, tendo sido conselheiro trienal por dois mandatos consecutivos, entre 2015 e 2020 (na época, pela Chapa Mosqueteiros). No entanto, Auricchio é figura presente na política corinthiana há décadas, e isso não é figura de linguagem.

Ele ocupou o cargo de diretor de futebol em duas ocasiões no Corinthians: entre 1989 e 1993, nas gestões de Vicente Matheus e Marlene Matheus, participando da montagem do time campeão brasileiro em 1990, e entre 2007 e 2008, na gestão Andrés Sanchez, logo após o rebaixamento do clube para a Série B. Além disso, foi diretor das categorias de base entre 2017 e 2020, durante as gestões de Roberto de Andrade e Andrés Sanchez.

Devido à sua ligação com os conselheiros vitalícios, Nenê do Posto sempre esteve próximo das gestões alvinegras, independentemente do espectro político. Em meados de 2024, por exemplo, o portal Meu Timão noticiou que ele passaria a exercer papel importante nos bastidores da gestão Augusto Melo. No entanto, sua proximidade com figuras como Jacinto Antônio Ribeiro, o “Jaça”, que há décadas exerce influência na base do clube, é bastante mal vista pela torcida nas redes sociais.

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Implementação de biometria na Arena não avança após dois meses e Corinthians cogita romper com Bepass

  • Por Daniel Keppler / Redação da Central do Timão

Meses após o Corinthians assinar contrato com a Bepass para implementar a biometria na Neo Química Arena, o cronograma dos trabalhos no estádio não avançou. Como consequência, é certo que o clube irá descumprir o prazo legal para contar com a tecnologia no local (tal prazo expira no próximo dia 14), situação que faz a diretoria cogitar, inclusive, o rompimento do acordo com a empresa.

A Central do Timão apurou que, embora o contrato com a Bepass tenha sido assinado em 21 de março, pouco se fez na prática para efetivar a implementação da biometria no estádio alvinegro. O cronograma proposto era pouco detalhado, com lacunas no planejamento estratégico, incluindo a previsão de testes do sistema – etapa essencial para o bom funcionamento da tecnologia.

Polêmicas na parceria

Outras questões, porém, também podem pesar na decisão de rescindir com a Bepass. Uma delas se refere ao indicado para liderar o projeto de implementação da biometria: Flavio Portella. Ele é sócio de Bruno Balsimelli na Ticket Hub, empresa que foi a segunda pior avaliada (e rejeitada pelo compliance) em um Request for Proposal (RFP) feito pelo TI alvinegro em 2024 para operar biometria e ticketeira da Neo Química Arena, além das plataformas Fiel Torcedor e Universo SCCP.

Portella chegou a tentar representar o clube em uma reunião que estava sendo realizada com a OneFan, atual fornecedora do Corinthians para o FT e o USCCP. No entanto, ao ser identificado por membros da empresa, sua saída foi solicitada, pois o mesmo responde por uma concorrente direta da mesma. Caso tivesse participado do encontro, a situação poderia se configurar uma quebra de contrato, dando margem à própria OneFan para rescindir com o Alvinegro.

Acordo com a NewC

Outra situação que deixou a diretoria interina desconfortável com o acordo tem relação com os testes de biometria realizados nas últimas semanas. Segundo apurado pela Central do Timão, as ticketeiras utilizadas nos testes operam com a tecnologia da empresa NewC e não da OneFan. Vale lembrar que a NewC era a outra empresa que compunha, junto com a Bepass, a oferta feita pela TicketHub.

O uso de tecnologia da NewC nos testes de biometria tem uma explicação: o Corinthians tinha um acordo com a empresa para substituir a OneFan. O aceite final foi dado pelo presidente afastado Augusto Melo na manhã de 26 de maio – informação confirmada por sua assessoria. O então diretor jurídico Vinícius Cascone chegou a ser acionado para agir rápido e fechar a negociação, mas o mesmo orientou o presidente a apenas assinar após o contrato ser analisado pelo Conselho de Orientação (CORI).

No entanto, poucas horas depois, no mesmo dia , o Conselho Deliberativo (CD) votou e aprovou o afastamento cautelar de Augusto Melo do cargo. Com isso, não houve tempo para avançar mais nas conversas, e a OneFan permaneceu como fornecedora da tecnologia e operadora das plataformas para o Corinthians.

Esta negociação teria, ainda, um intermediário: a empresa Latin United Arenas, cujo presidente e diretor são, respectivamente, Bruno Balsimelli e Flavio Portella. As suspeitas da diretoria interina, segundo apurado pela redação, é de que o acordo tenha sido moldado desta forma para “disfarçar” a presença da dupla, cuja aproximação com o Alvinegro foi muito criticada pela torcida nas redes sociais após a rejeição da proposta da Ticket Hub pelo compliance vir à tona.

Plano de teste

A Central do Timão apurou, ainda, que a diretoria alvinegra chegou a planejar um teste de biometria para a Neo Química Arena. Ele aconteceria no jogo diante do América de Cali (COL), pela quarta rodada da Copa Sul-Americana, em 6 de maio. O plano não foi em frente, no entanto, porque a ideia era utilizar nos testes as ticketeiras da NewC, com quem o clube não tinha contrato assinado, no lugar dos equipamentos da OneFan.

Além dos riscos legais envolvidos – pois tal situação poderia motivar uma quebra contratual com a atual parceira do Alvinegro, o teste, caso tivesse ocorrido, poderia ter representado um sério problema com a torcida. Isso pois, segundo apurado, a tecnologia da NewC não tem compatibilidade com o sistema do Fiel Torcedor, operado pela OneFan, que gera os QR Codes individuais no ato da venda dos ingressos.

Isso significa que, caso o teste tivesse ocorrido e surgisse alguma falha, não haveria uma alternativa para identificar os corinthianos presentes em Itaquera, pois seria impossível comprovar a veracidade dos ingressos apresentados na catraca. Essa alternativa é chamada de “plano de contingência” e, na sua ausência, restaria ao clube duas opções: não permitir a entrada dos torcedores afetados ou liberar o acesso sem confirmar se os ingressos eram verdadeiros, expondo o clube a fraudes.

Clube busca solução

Ciente de que o prazo legal para implementar a biometria facial na Neo Química Arena será descumprido, a diretoria interina busca uma solução para o caso e, conforme citado no início desta matéria, cogita rescindir o acordo com a Bepass. Embora o valor da multa não seja irrelevante, membros da gestão interpretam que o gasto seria “compensado” pela economia gerada com uma possível negociação com outra empresa.

Vale lembrar que, em janeiro deste ano, o TI do Corinthians chegou a conduzir acordo com a empresa Ligatech, que atualmente administra as catracas da Neo Química Arena, para que a mesma assumisse a operação da biometria. A negociação, na época, ocorreu em um contexto de necessidade de renovar o contrato com a empresa, que havia expirado em dezembro, e foi conduzida por Marcelo Munhoes, chefe do setor.

Àquela altura, não havia mais tempo para assinar com alguma das empresas mais bem colocadas no RFP realizado, como a Imply, vencedora da concorrência. A Ligatech, portanto, foi vista como uma alternativa segura para implementar a biometria facial no estádio, por já estar no clube há alguns anos e conhecer a operação logística em Itaquera como um todo.

No acordo firmado em janeiro, a Ligatech manteria a operação das catracas, englobando também a biometria, fornecendo os equipamentos necessários sem custo para o clube. A proposta, porém, foi vetada pela diretoria, e poucos dias depois Munhoes foi demitido de sua função. O Corinthians acabaria por renovar o contrato com a Ligatech, pagando o mesmo valor da proposta negociada pelo TI, mas sem a operação da biometria facial.

Segundo apurado, o negócio fechado com a Bepass custa aproximadamente R$ 5 milhões a mais ao clube do que o acordo firmado com a Ligatech em janeiro, que teria a biometria inclusa e depois excluída. Caso a negociação tivesse sido fechada há cinco meses nos moldes iniciais, é grande a possibilidade de que hoje a biometria facial já estivesse plenamente implementada na Neo Química Arena.

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Esquema tático, Garro e concentração: as respostas de Dorival na coletiva pós-empate do Corinthians

  • Por Daniel Keppler / Redação da Central do Timão

No início da noite deste domingo, 1° de junho, o Corinthians enfrentou o Vitória, na Neo Química Arena, pela 11ª rodada do Campeonato Brasileiro e empatou 0 x 0. Com o resultado, o Alvinegro desce para a 11ª colocação com 15 pontos (quatro vitórias, três empates e quatro derrotas) – 12 gols marcados e 14 sofridos.

Após a partida, o técnico Dorival Júnior atendeu a imprensa em entrevista coletiva. Ele falou sobre o resultado deste domingo e sobre o desempenho do time em geral nos últimos jogos, além de fazer considerações sobre suas escolhas para o time titular e refletir sobre pontos positivos e negativos de seu trabalho. Confira a seguir algumas das suas principais respostas:

Desempenho do Corinthians

“De maneira geral, tivemos boas situações, criando com movimentos algumas possibilidades interessantes de envolvimento da equipe adversária. Foi um jogo diferente do que vimos no meio da semana, em que vimos mais pontos negativos. Hoje não, tivemos uma postura diferente. A equipe adversária se expôs um pouco mais. De modo geral, o Corinthians procurou jogar da maneira correta e procurou trabalhar dentro daquilo que estamos buscando.

Rodrigo Garro

“Ele tá voltando de lesão ainda, não tem o tempo da disputa de bolas ainda, não está 100% para brigar um pouco mais diretamente na força e na própria determinação. Com isso, é natural que haja um prejuízo para um jogador que volta de lesão. Os movimentos, a partir da entrada dele, foram interessantes, com Memphis se aproximando mais, mas faltou naturalmente o último toque e o detalhe principal que é o gol.”

Escolha do esquema tático

“Rodrigo (Garro) está voltando agora e é um jogador que pode completar essa função importante em um sistema que é único. Nós ainda estamos com uma certa insegurança em relação a ele, porque ele próprio ainda não atingiu a melhor condição que ele gostaria. A gente tem tomado todo cuidado possível para que ele não tenha uma lesão em cima da lesão. No momento em que ele se recupera, perdemos nosso atacante, ontem antes do treinamento o Carrillo acabou ficando fora e a gente precisou se adaptar. Assim, vamos aos poucos tentando encaixar a equipe e colocando nas melhores condições. Quando tivermos todos à disposição, poderemos fazer melhor.”

Dificuldades no ataque

“Acho que, de modo geral, fazendo um levantamento, fizemos duas partidas e defensivamente tentamos encontrar um equilíbrio entre a nossa transição e chegada ao ataque. Nós não temos sofrido nas partidas, ao contrário, temos prevalecido, temos tido boa posse de bola, momentos oscilantes entre bons e ruins nas fases de construção e finalização que podem melhorar. Mas sinto que a equipe vem crescendo, vem melhorando. É natural que essas oscilações por perdas importantes acabem atrapalhando o andamento do trabalho, mas isso tudo é um processo.”

Concentração antes dos jogos em casa

“O que eu vejo é o seguinte: concentração não ganha jogo. Nenhuma equipe concentra mais, a não ser que jogue pela tarde. Isso não é fundamental, não é necessária. Você precisa ter confiança nos profissionais que ali estão e isso temos. De modo geral, não temos nenhum tipo de situação e tudo me foi passado pelo Fabinho que tem acompanhado a equipe nesse aspecto.”

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Nike se reaproxima de Corinthians e busca “oferta à altura” para se manter no clube em 2026

  • Por Daniel Keppler / Redação da Central do Timão

O impasse envolvendo o fornecimento de material esportivo do Corinthians continua. Após a diretoria interina à frente do clube se reunir com a Adidas, foi a vez de dialogar com a Nike – que promete, segundo fontes próximas à marca, fazer uma proposta “à altura” para que o Alvinegro desista de migrar para a gigante alemã a partir de 2026. Vale lembrar que o valor anual pago pelos estadunidenses ao Timão não é reajustado desde 2018.

A intenção da Nike de oferecer contraoferta ao Corinthians foi noticiada primeiramente pelo portal UOL. A empresa sustenta que buscou discussões sobre atualizações financeiras do vínculo com o clube durante a gestão de Augusto Melo, mas não obteve retorno, no que culminou com o acionamento de uma cláusula de renovação automática por parte da Fisia, representante na marca no Brasil, até 2029.

Atualmente a Nike paga ao Alvinegro cerca de R$ 30 milhões anuais, valor considerado muito abaixo do que o clube pode obter com concorrentes. Sinal disso é a proposta em discussão com a Adidas, que giraria em torno de R$ 700 milhões em dez anos, fixos, podendo chegar a mais de R$ 1 bilhão no período mediante o cumprimento de metas e o atingimento de metas.

O presidente afastado Augusto Melo falou algumas vezes sobre a oferta da Adidas, sem citar o nome da marca, insistindo para que o Conselho de Orientação (CORI) analisasse a oferta antes da confirmação de seu afastamento cautelar, no último dia 26. No entanto, nos últimos dias, o clube mudou sua estratégia com a gestão interina e tentará uma solução pacífica para o impasse, visando evitar disputas judiciais relacionadas à cláusula de exclusividade presente no contrato com a Nike.

O responsável por conduzir as conversas será Vinicius Manfredi, que retornou ao cargo de superintendente de marketing. Em paralelo, a Nike publicou comunicado, onde destacou a longevidade da parceria com o Corinthians, citando algumas campanhas históricas realizadas em conjunto.

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Notícias do Corinthians

Com uma vitória e uma derrota, Corinthians Basquete Feminino fica em terceiro na Copa LBF

  • Por Daniel Keppler / Redação da Central do Timão

Neste fim de semana, o basquete feminino do Corinthians disputou a Copa LBF, torneio da Liga de Basquete Feminino organizado em São Luís-MA e destinado aos quatro melhores time da liga no primeiro turno. Após partidas disputadas neste sábado, 31 de maio, e domingo, 1º de junho, as Furiosas terminaram com o terceiro lugar da competição, da qual participaram pela primeira vez.

No primeiro jogo, a equipe enfrentou o SESI Araraquara pela semifinal. Em partida equilibrada do início ao fim, o Corinthians conseguiu manter um bom controle do jogo durante quase todo o tempo, vencendo o primeiro quarto por 16 x 12 e seguindo à frente no final da segunda parcial (32 x 29) e também da terceira (48 x 44).

Porém, no último quarto, as adversárias reagiram e, após chegarem a estar perdendo por sete pontos, empataram o jogo, que terminou 64 x 64 no tempo regulamentar. A primeira prorrogação veio e, após muitos erros cometidos de lado a lado, ocorreu novo empate em 7 x 7, com o jogo indo a 71 x 71. Na segunda prorrogação, o Corinthians perdeu o controle da partida, perdendo por 10 x 5 e o jogo por 81 x 76.

Com isso, o Alvinegro se colocou na disputa do terceiro lugar contra o Unimed Campinas, em partida que ocorreu na manhã deste domingo. No primeiro quarto, a equipe não conseguiu impor seu jogo, perdendo por 17 x 12 para as adversárias. O ritmo se manteve no início da parcial seguinte e o Corinthians chegou a estar 11 pontos atrás no placar, mas reagiu nos minutos finais e o jogo foi para o intervalo com vitória parcial do Campinas por 31 x 27.

No terceiro período, as Furiosas mantiveram sua recuperação, encostando no placar e conseguindo a virada, indo ao quarto final vencendo a partida por 46 x 45. Nos dez minutos finais, o equilíbrio se manteve, mas o Corinthians manteve a frente no placar, vencendo no final por 64 x 59 e garantindo o terceiro lugar da Copa LBF.

Agora, o time volta atenções novamente à LBF, onde o time faz boa campanha e se mantém no terceiro lugar. Na próxima quinta-feira, 5, as Furiosas recebem o Sampaio Basquete, líder da competição, no Ginásio Wlamir Marques, buscando a 13ª vitória na fase regular da liga nacional.

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Notícias do Corinthians

Presidente afastado do Corinthians defende anulação de reunião do Conselho e explica ida à delegacia

  • Por Daniel Keppler / Redação da Central do Timão

O Corinthians viveu uma difícil noite neste sábado, 31, após uma série de decisões internas que visavam afastar do cargo o presidente do Conselho Deliberativo (CD) Romeu Tuma Júnior, anular seus atos desde 9 de abril, impactando na rejeição das contas de 2024 e na aprovação do afastamento de Augusto Melo da presidência do clube, e reconduzir o próprio Augusto a seu cargo, por consequência.

Após não conseguir reassumir o comando do Alvinegro, devido à resistência do interino Osmar Stabile em deixar a sala da presidência no Parque São Jorge, Augusto se dirigiu à Delegacia de Polícia de Repressão aos Delitos de Intolerância Esportiva (DRADE) da Barra Funda para denunciar uma suposta ameaça do ex-presidente dos Gaviões da Fiel Douglas Deúngaro, o “Metaleiro”. Ao mesmo tempo, a imprensa recebeu uma nota, onde o presidente afastado relata sua versão dos fatos.

No texto, enviado por sua assessoria, Augusto Melo afirmou que foi à sede do Corinthians para tomar conhecimento da decisão de Maria Ângela, secretária do Conselho Deliberativo (CD) que se autoproclamou presidente e anulou os atos praticados por Romeu Tuma Júnior após 9 de abril, incluindo a reunião do órgão no último dia 26, que afastou o mandatário de seu cargo.

Ele também negou que tenha invadido o Parque São Jorge, e explicou o embasamento que ele entende ter, no estatuto do clube, para fundamentar o afastamento de Tuma do cargo de presidente do CD. Por fim, diz que tomará as medidas cabíveis para sua defesa. Confira a seguir o texto completo da nota:

“Na tarde deste sábado (31), a presidente interina do Conselho Deliberativo, Maria Ângela, determinou como nula a reunião do Conselho em que ocasionou o afastamento do presidente Augusto Melo, bem como todos os atos praticados por Romeu Tuma Jr. depois do dia 09/04/2025.

Em nenhum momento houve invasão por parte de Augusto, fato admitido por Osmar Stabille no momento em que foi questionado pela Polícia Militar, na sala da presidência.

Após reunião, Augusto ciente da decisão da presidente interina do Conselho Deliberativo dirigiu-se a delegacia, para registrar um Boletim de Ocorrência por ameaça de morte, feita na presença de todos presentes por Douglas Deúngaro, conhecido como Metaleiro.

A determinação da presidente interina do Conselho Deliberativo é com base do estatuto social do Sport Club Corinthians Paulista, que afastou cautelarmente o ex-presidente Romeu Tuma Jr por ter infringido as letras “d” e “e” do Art. 28 e Parágrafo Único do Art. 30, ambos do mencionado estatuto.

Todas as medidas cabíveis serão tomadas pela defesa do presidente Augusto Melo.”

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Diretoria interina do Corinthians nega validade de medidas de membros da Ética e de secretária do Conselho

  • Por Daniel Keppler / Redação da Central do Timão

O Corinthians viveu uma difícil noite neste sábado, 31, após uma série de decisões internas que visavam afastar do cargo o presidente do Conselho Deliberativo (CD) Romeu Tuma Júnior, anular seus atos desde 9 de abril, impactando na rejeição das contas de 2024 e na aprovação do afastamento de Augusto Melo da presidência do clube, e reconduzir o próprio Augusto a seu cargo, por consequência.

No entanto, para a diretoria interina do Alvinegro, nada muda. Quem garantiu isso foi uma fonte ligada à gestão, ouvida pela Central do Timão. Segundo esta fonte, a direção do Corinthians não reconheceu a validade de nenhum dos dois documentos apresentados a Osmar Stabile nesta noite, que tinham o intuito de afastar Tuma do comando do CD e colocar Augusto Melo de volta na presidência corinthiana.

As principais contestações, segundo apurou a redação, dizem respeito ao não cumprimento dos ritos legais para que tais decisões pudessem ser emitidas. Por exemplo: o documento “Decisão Interpretativa Vinculante”, assinado pelos conselheiros Mario Mello Junior, Paulo Juricic e Ronaldo Fernandes Tomé, membros da Comissão de Ética e Disciplina (CED), não teria validade pois não foi emitido em uma reunião formal do órgão, convocada previamente para esse fim.

Ciente de que Augusto Melo saiu do Parque São Jorge defendendo que é o presidente em exercício do clube, a fonte negou, sustentando que, para a gestão, tudo permanece como estava antes, com Romeu Tuma Júnior ainda presidente do CD, Augusto Melo afastado cautelarmente e a Assembleia Geral marcada para 9 de agosto, a fim de votar o impeachment do mesmo.

Questionado sobre o que aconteceria caso Augusto insistisse em assumir a cadeira, a fonte ouvida pela Central do Timão respondeu que o presidente afastado terá que buscar a validação dos documentos entregues a Osmar Stabile por uma de duas vias: ou a Justiça ou o Conselho Deliberativo. Pelo lado do clube, a gestão interina persistirá na tese de que tais documentos não possuem previsão estatutária e, portanto, são nulos.

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Noite de caos no Parque São Jorge: entenda movimentos que tentam recolocar Augusto Melo na presidência do Corinthians

  • Por Daniel Keppler e Fabio Luigi / Redação da Central do Timão

O início da noite deste sábado, 31, foi de caos no Parque São Jorge. Acompanhado de apoiadores, o presidente afastado do Corinthians Augusto Melo foi à sede do clube, onde ainda permanece, para reivindicar seu retorno ao cargo, baseado em uma série de eventos que ocorreram praticamente em paralelo e culminaram no afastamento de Romeu Tuma Júnior da presidência do Conselho Deliberativo (CD) e na anulação do afastamento cautelar do próprio Augusto Melo, ocorrido por decisão dos conselheiros em reunião na última segunda-feira, 26.

A Central do Timão teve acesso aos documentos que embasaram estas decisões. O primeiro é um documento chamado “Decisão Interpretativa Vinculante”, assinado pelos conselheiros Mario Mello Junior, Paulo Juricic e Ronaldo Fernandes Tomé. Todos são membros da CED e, em 9 de abril, votaram pelo afastamento cautelar de Tuma da presidência do CD – decisão que jamais foi notificada ao mesmo e, por isso, não havia produzido efeitos.

Afastamento de ofício

Em seu texto, o documento resgata a decisão votada pelo órgão há quase dois meses, determinando de ofício o afastamento cautelar de Tuma da presidência do CD, anulando ainda todas as “decisões e atos” praticados pelo mesmo desde 10 de abril. Isso significa, na prática, que os três conselheiros não anularam apenas o afastamento de Augusto Melo, mas também a votação das contas de 2024 do Corinthians, ocorrida em 28 de abril.

Além disso, os conselheiros afirmam que “caberá ao Presidente do Conselho de Ética ou a quem estiver no exercício das suas funções” cumprir tais determinações, sem especificar quem seria essa pessoa, já que o presidente do órgão Roberson de Medeiros, o “Dunga” está ausente por licença médica. Finaliza afirmando que o descumprimento das decisões constituiria “infração disciplinar grave”.

Chama atenção, porém, que o documento não possui qualquer identificação que permita afirmar que se trata de um parecer da Comissão de Ética enquanto órgão do clube. Também não está categorizado nem numerado. Nenhum dos três signatários assinou como presidente temporário do órgão. Além do próprio Dunga, licenciado, outro que não assinou o texto é Rodrigo Bittar, membro do CED e que, em abril, se opôs ao afastamento cautelar de Tuma.

Se declarou presidente

Em decorrência deste documento, a conselheira e aliada de Augusto Melo, Maria Angela de Sousa Ocampo, que é secretária do Conselho Deliberativo e primeira na linha de sucessão do mesmo após Roberson de Medeiros, acatou a decisão e se declarou presidente interina do órgão, assinando um documento de duas páginas, ao qual a Central do Timão também teve acesso.

O texto, que também não é timbrado nem numerado, o que permitiria identificá-lo como material oficial do CD, faz uma série de considerações, reconhecendo a decisão proferida pelos três membros da Ética, assumindo o comando do Conselho, defendendo a “legalidade interna” do clube e criticando a prevalência de “interesses políticos ou pessoais” sobre os interesses do Corinthians.

Além disso, Maria Angela também minimiza em sua declaração a obrigatoriedade estatutária de que Tuma fosse notificado da decisão da CED de afastá-lo. Para ela, “desde o momento em que o afastamento (…) tornou-se um fato amplamente amplamente divulgado e notório, tal afastamento deve ser considerado como plenamente eficaz para todos os fins que se fizerem de direito”.

A conselheira ainda critica Tuma, acusando-o de exercer, deliberadamente, a função de presidente do CD de forma irregular, elencando ainda supostas irregularidades que teriam sido cometidas durante o processo de impeachment. Vale lembrar que o rito do impeachment foi alvo de diversos questionamentos na Justiça desde dezembro de 2024, e em todas as decisões, seja em primeira ou segunda instância, foi atestado que os procedimentos seguiram o estatuto do Corinthians.

Por fim, Maria Angela profere as seguintes determinações: suspensão dos efeitos de todas as decisões de Tuma no CD desde 9 de abril; recondução de Augusto Melo à presidência do Corinthians; suspensão do processo de impeachment até o final do inquérito policial do caso VaideBet, modificando ainda parte do rito adotado anteriormente; anulação da Assembleia Geral marcada para 9 de agosto; e comunicação a todos os conselheiros do Corinthians destas decisões.

Chama atenção que, embora o afastamento de Tuma do cargo de presidente do Conselho seja cautelar, segundo a votação feita pelo CED em abril, Maria Angela não determinou a marcação de qualquer reunião do próprio Conselho Deliberativo para apreciar e votar a validade deste afastamento. Também não faz qualquer citação à votação das contas de 2024, cujas decisões a mesma anulou, deixando o clube irregular perante suas obrigações fiscais, em tese.

“Golpe de quinta categoria”

Romeu Tuma Júnior se manifestou sobre o caso. Ele tratou o caso como um “golpe de quinta categoria”, contesta a decisão e reafirmando que nunca foi notificado sobre o afastamento cautelar decidido pela Ética. Sua defesa também se sustenta no fato de que não há previsão estatutária para a medida tomada.

“Primeiro: não fui notificado. Segundo: não reconheço meu afastamento. Pelos documentos publicados pela imprensa, vi que a ata não tem a assinatura do presidente, Roberson de Medeiros. Terceiro: a decisão tem que ser do colegiado, não do relator. Nesse sentido, quem tem que me notificar é o presidente da Ética, não o relator do caso. Quarto e mais importante: pedi para a secretária do Conselho para ter acesso aos processos da Comissão de Ética. Os processos contra mim não estão no clube! Sumiram!”

“Tentativa de Golpe institucional perpetrado por um ex-Presidente afastado por um processo legítimo que tramitou dentro das regras estatutárias e convalidado pela Justiça. Lamento profundamente que até hoje, o ex-presidente que já foi indiciado pela Polícia por diversos crimes, dentre os quais ter furtado o Corinthians, consiga junto com alguns seguidores aloprados, continuar a manchar a história centenária e democrática do SCCP. Golpistas não passarão!!!”

Até o fechamento desta matéria, ainda não havia um desfecho para o imbróglio. O presidente interino Osmar Stabile resiste a acatar as decisões citadas acima, e o quinto andar da sede do Corinthians, onde fica a sala da presidência, está trancada. A polícia está presente no local e tenta auxiliar em uma resolução.

Pouco tempo depois, a Tropa de Choque também chegou ao quinto andar do Parque São Jorge e diversos personagens desse imbróglio compareceram à Delegacia de Polícia de Repressão aos Delitos de Intolerância Esportiva (DRADE) da Barra Funda fazer boletins de ocorrência, com suas versões dos fatos. Entre estes personagens, estão Augusto Melo e Romeu Tuma Júnior. A Central do Timão seguirá acompanhando as repercussões desta noite de crise no Corinthians.

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Membro da Comissão de Ética cobra afastamento de presidente do Conselho; Tuma nega ter sido notificado

  • Por Daniel Keppler / Redação da Central do Timão

O imbróglio sobre o pedido de afastamento de Romeu Tuma Júnior da presidência do Conselho Deliberativo (CD) do Corinthians ganhou um novo capítulo nesta sexta-feira, 30. O relator do caso na Comissão de Ética e Disciplina (CED) Mario Mello Junior, expediu ofício requerendo o cumprimento da decisão emitida em 9 de abril pelo órgão, suspendendo liminarmente Tuma das suas funções.

No texto, o conselheiro direciona o documento às secretarias do clube e do próprio CD, a fim de que, segundo ele, a suspensão de Tuma seja efetivada. De acordo com apuração da Central do Timão, no entanto, esta efetivação ainda não ocorreu, devido à falta de notificação do próprio presidente do Conselho pelo órgão que decidiu por seu afastamento, em abril.

O procedimento, segundo apurado, deveria ser o mesmo adotado durante a análise do pedido de impeachment do presidente afastado Augusto Melo, em 2024. Na ocasião, após tomar ciência das denúncias realizadas por um grupo de conselheiros, o CED instaurou processo disciplinar e imediatamente notificou Augusto, por meio de documento entregue pessoalmente ao mandatário, com recolhimento de Aviso de Recebimento (AR).

A partir desta notificação, então, o alvo de apuração do procedimento tem, garantido por estatuto, em seu artigo 37, um prazo de dez dias para se manifestar, fazendo sua defesa, encaminhando possíveis provas em seu poder e solicitando a produção de outras evidências. Tuma nega que tenha recebido qualquer notificação, o que, segundo ele, o impediria de se defender no processo e tornaria sem efeitos a decisão de afastá-lo.

Outro argumento sustentado por Tuma tem relação com o escopo de trabalho da própria Comissão de Ética. Isso pois, conforme afirma o artigo 89 do estatuto alvinegro, são competências do órgão “conhecer, instruir e relatar processos disciplinares relativos aos membros do próprio CD, aos da Diretoria, do CORI, do Conselho Fiscal”, não havendo atribuição para promover afastamentos. Tal medida caberia, apenas, ao plenário do CD, a quem a decisão da CED deve ser submetida (artigo 2º do mesmo artigo).

Tuma, portanto, defende que qualquer decisão da Ética deve ser encaminhada ao Conselho Deliberativo para que seja apreciada e, então, votada. Vale lembrar que estes argumentos foram, também, apresentados à Justiça no processo movido pelo conselheiro Roberto William Miguel, o “Libanês”, que pretendia justamente executar o afastamento votado pelo órgão. No entanto, o juízo não acolheu o pedido, nem em primeira, nem em segunda instância.

A Central do Timão voltou a procurar membros da CED para questionar que andamento seria dado à decisão tomada pelo órgão em abril, além de esclarecer se Romeu Tuma Júnior foi, afinal, notificado desta decisão em algum momento e se, caso não tenha sido ainda, por qual motivo isto não ocorreu. No entanto, ainda não houve qualquer retorno para estes questionamentos.

Enquanto isso, Tuma segue exercendo a função de presidente do CD, participando de reuniões no Parque São Jorge e tomando decisões cabíveis ao seu cargo – como, por exemplo, a convocação da Assembleia Geral no próximo dia 9 de agosto, para que os associados do Corinthians deliberem sobre a destituição de Augusto Melo da presidência do clube.

Ele se manifestou, na noite desta sexta-feira, sobre o novo documento do relator da CED e sobre o caso como um todo. Confira:

“O novo momento do Corinthians deveria exigir respeito às regras e formalidades estatutárias.

Sigo afirmando que somente quando formalmente notificado poderei analisar a suposta decisão e me manifestar, sendo certo, contudo, não haver nenhuma previsão estatutária para a Comissão de Ética, órgão subordinado ao Conselho Deliberativo, afastar seu Presidente, sobretudo liminarmente, sem ouvir os Conselheiros, e o próprio “acusado”, fato que poderia ter sido realizado, inclusive, nas duas últimas reuniões que presidi.

Sigo sem ser notificado sobre qualquer decisão da Comissão de Ética a respeito de um suposto afastamento do cargo de Presidente do Conselho Deliberativo, em reunião supostamente ocorrida em 09 de abril deste ano, inclusive porque pelos documentos vazados para a imprensa, que respeito, vi que há uma suposta Ata não assinada.

Estranhamente, questionado por mim, o Presidente da Comissão de Ética negou o fato há algumas semanas. Desde lá, repito, presidi duas reuniões do CD: uma de reprovação das contas e outra de destituição do Presidente Augusto Melo. Nada se alegou. Nada se pretendeu. Nada se deliberou a respeito.

Esse mesmo fato foi levado ao judiciário por apoiadores do ex-Presidente e não lograram êxito em me afastar.”

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Notícias do Corinthians

Corinthians quita pendências junto a programas do Governo Federal; saiba detalhes

  • Por Daniel Keppler / Redação da Central do Timão

Duas importantes obrigações financeiras do Corinthians junto ao Governo Federal foram sanadas nesta sexta-feira, 30, pela diretoria interina que assumiu após o afastamento cautelar de Augusto Melo, aprovado na última segunda-feira, 26, pelo Conselho Deliberativo (CD). Trata-se de parcelas do Programa de Modernização da Gestão e de Responsabilidade Fiscal do Futebol Brasileiro (Profut) e do Programa Emergencial de Retomada do Setor de Eventos (Perse), que estavam atrasadas.

A informação foi publicada primeiramente pelo portal Meu Timão e confirmada pela Central do Timão. Foram pagas duas parcelas atrasadas do Profut, num valor aproximado de R$ 3 milhões, além de uma parcela atrasada do Perse de cerca de R$ 3 milhões. Ao todo, portanto, foram R$ 7 milhões pagos pelo clube, que deixou de correr o risco de perder os benefícios de fazer parte dos programas.

Na última terça-feira, 27, o presidente interino Osmar Stábile havia revelado que o Alvinegro corria risco de ser excluído do Profut devido às parcelas atrasadas. No dia seguinte, diversos veículos da imprensa apuraram que o clube tinha apenas R$ 5 milhões em caixa, valor insuficiente para as demandas mais urgentes do clube e suscitando questionamentos sobre qual estratégia seria adotada para honrar estes compromissos.

Segundo apurado pela Central do Timão junto a fontes ligadas ao clube, embora seja fato que o Corinthians possuía R$ 5 milhões disponíveis em suas contas na terça-feira, outras receitas estavam previstas para compor o fluxo de caixa nos dias seguintes. Algumas eram receitas cujo ingresso nas contas estava previsto, outras eram valores passíveis de adiantamento por parte da gestão – como bilheteria, por exemplo.

Dessa forma, foi possível reunir recursos para quitar os atrasados do Profut e do Perse sem sofrer consequências junto ao Governo Federal. Segundo apurado pela redação, este tipo de rotina nas finanças do Alvinegro tem sido relativamente comum, com o clube operando no seu dia a dia com recursos escassos em caixa e, eventualmente, negociando antecipações para fechar as contas no final do mês.

O departamento financeiro poderá, em breve, contar com novos velhos nomes. Emerson Piovesan, ex-diretor financeiro entre 2015 e 2017, teria sido convidado para retornar à função por Stabile. Além dele, outro que teria sido convocado a retornar ao setor é Roberto Gavioli, presente no financeiro alvinegro em diversas gestões e que, com Augusto Melo, atuou como gerente financeiro. Já Rozallah Santoro, diretor do departamento entre janeiro e junho de 2024, segue contribuindo pontualmente com a equipe, sob demanda.

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Após três torneios em 2025, Corinthians arrecada em premiações R$ 16 milhões a menos que o projetado em orçamento

  • Por Daniel Keppler / Redação da Central do Timão

O desempenho do Corinthians nas competições internacionais deixou a desejar na temporada 2025, com o clube sendo eliminado da Copa Libertadores ainda na fase preliminar e deixando a Copa Sul-Americana já na fase de grupos. Com isso, o Alvinegro não apenas decepcionou sua torcida, como deixou de cumprir objetivos desportivos que gerarão um impacto considerável no orçamento deste ano.

Segundo o documento, aprovado pelo Conselho Deliberativo (CD) em dezembro do ano passado, a meta alvinegra para as competições internacionais neste ano era atingir as oitavas de final da Copa Libertadores. Para tanto, o clube precisaria passar não apenas pela fase de grupos, mas chegar nela, se classificando também nas duas fases preliminares.

Caso o Timão tivesse cumprido esta meta, conquistaria um valor em premiação variável. Isso pois além do valor fixo de US$ 3 milhões pela disputa no grupo, mais US$ 1,25 milhão pela ida às oitavas, o clube receberia mais US$ 330 mil por vitória. Considerando que o time precisaria de ao menos um triunfo para se classificar entre os dois primeiros, isso coloca a premiação total possível numa faixa entre US$ 4,58 milhões (R$ 26,1 milhões) e US$ 6,23 milhões (R$ 35,4 milhões).

No entanto, o time na prática recebeu bem menos. Afinal, além de ter sido alocado na Sul-Americana após ser eliminado na fase preliminar da Libertadores, o Corinthians não fez bom papel, vencendo apenas dois jogos e terminando em terceiro no Grupo C. Com isso, receberá da Conmebol US$ 900 mil pela participação no torneio mais US$ 230 mil pelas vitórias, um total de US$ 1,13 milhão (R$ 6,4 milhões).

Não é possível falar em “prejuízo”, ainda assim, pois o clube apenas deixou de receber recursos devido à queda precoce nas competições internacionais. Na realidade, trata-se de valores que eram projetados no faturamento alvinegro e não chegarão aos cofres. Esse montante é de no mínimo R$ 19,7 milhões (considerando a menor projeção de receitas caso o time tivesse chegado às oitavas da Libertadores).

Parte deste valor foi “compensada” pelo título paulista, em março. Afinal, o orçamento do Corinthians previa apenas uma ida às semifinais, por precaução, o que renderia ao clube R$ 850 mil. Com a conquista do torneio, o clube recebeu R$ 5 milhões, ou R$ 4,15 milhões a mais. É possível afirmar, portanto, que até o momento o Alvinegro recebeu cerca de R$ 15,55 milhões a menos do que planejava em premiações, na temporada.

Para reequilibrar esta conta, o Corinthians conta com seu desempenho no Campeonato Brasileiro e na Copa do Brasil. O orçamento prevê que o clube chegue ao oitavo lugar em um e às quartas de final em outro, respectivamente. Caso não atinja estas metas, será necessário buscar as receitas não obtidas em outras rubricas, tais como vendas de atletas e patrocínios ou, ainda, reduzir despesas para evitar um déficit em dezembro.

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Diretoria interina do Corinthians convoca órgãos e comissões internas e se reúne com Adidas

  • Por Daniel Keppler / Redação da Central do Timão

Três dias após o afastamento de Augusto Melo da presidência do Corinthians, por decisão do Conselho Deliberativo (CD), voltou à tona o impasse envolvendo a possível troca de fornecedora de material esportivo para o clube. Isso pois, na noite desta quarta-feira, 28, dirigentes do Alvinegro se reuniram com representantes da Adidas, cotada para substituir a Nike a partir do início de 2026.

A informação foi divulgada primeiramente pelo jornalista Pedro Ramiro, da Record, e confirmada pela Central do Timão. Posteriormente o presidente do CD Romeu Tuma Júnior também detalhou o encontro, por meio de nota (leia ao final da matéria). O encontro, que ocorreu no Parque São Jorge, contou com o presidente interino Osmar Stabile e o vice-presidente Armando Mendonça, além de outros convidados.

Entre estes convidados, estava Vinicius Azevedo, ex-superintendente de marketing do Corinthians, demitido em abril pelo recém-nomeado diretor estatutário Edgard Soares. Ele foi responsável por conduzir negociações com marcas como a Appgás, Elétrica AREA e, principalmente, a Esportes da Sorte, atual patrocinadora máster do clube e responsável por viabilizar parcialmente a contratação de Memphis Depay em 2024.

Representantes de comissões e órgãos internos do Alvinegro também foram convidados para compor a equipe que conversou com a Adidas. Romeu Tuma Júnior esteve presente em nome do Conselho Deliberativo, órgão que preside. Já Adriano Monteiro Alves, irmão do ex-presidente Duilio Monteiro Alves, representou a Comissão de Marketing do CD. Além disso, também compareceram membros do Conselho de Orientação (CORI) e da Comissão de Justiça – os nomes não foram divulgados.

Segundo apurado pela Central do Timão, o convite para que tais órgãos e comissões do Corinthians estivessem presentes partiu do presidente interino Osmar Stabile, a fim de que o clube mostrasse unidade perante a gigante alemã, tendo em vista a instabilidade política recente vivida no Parque São Jorge e a própria polêmica envolvendo a troca de fornecedora em si, afinal, o Alvinegro ainda possui contrato vigente com a Nike.

No encontro, não se discutiu nenhum detalhe contratual, como valores ou prazos, com a Adidas aproveitando o encontro para falar sobre seu atual posicionamento no mercado brasileiro. O entendimento geral foi de que detalhes contratuais deveriam ser debatidos exclusivamente pela diretoria, e por conta disso não caberia tratar do tema em um encontro onde membros do CD e do CORI, órgãos fiscalizadores, estivessem presentes.

Além disso, o grupo explicou à Adidas os procedimentos que deverão ser adotados para salvaguardar o clube em uma possível transição de fornecedora, considerando a possibilidade de a saída da Nike ser judicializada, afinal sua representante no Brasil, a Fisia, ativou em dezembro último uma cláusula de renovação do vínculo com o Corinthians até 2029. Esta renovação é questionada pelo clube.

Por fim, garantiu-se na reunião que há tempo hábil para solucionar todas as pendências e analisar o melhor meio de realizar a troca de fornecedor, visando diminuir ao máximo os riscos financeiros e legais sofridos pelo Corinthians. Foi apurado que a cautela do clube, ao defender publicamente o vínculo atual com a Nike foi bem vista por representantes da Adidas, por ser uma postura que eles mesmos gostariam que ocorresse com eles, caso realmente fechem com o Time do Povo.

O assunto seguirá em pauta nesta quinta-feira, 29. O CORI tem reunião marcada nesta noite, no Parque São Jorge, onde irá debater a situação do vínculo entre Corinthians e Nike e, também, o possível acerto com a Adidas. A Central do Timão seguirá na cobertura desta pauta e trará todos os detalhes do que foi discutido, tão logo tenha conhecimento.

Nesta tarde, Romeu Tuma Júnior divulgou nota sobre a reunião. Confira:

“O Conselho Deliberativo do Corinthians esclarece que na última quarta-feira (28) houve uma reunião da Adidas do Brasil com o presidente da Diretoria, Osmar Stabile, e seu vice, Armando Mendonça, a fim de que fossem explicadas as informações divulgadas via imprensa.

O presidente Osmar Stabile, demonstrando espírito de transparência e cooperação fundamentais neste período específico de seu mandato, solicitou ao presidente do Conselho Deliberativo, Romeu Tuma Júnior, a presença de membros do CORI e das comissões de Justiça e Marketing do órgão, bem como de representantes dos departamentos jurídico e de marketing do clube, de modo a colaborar no tema para prevenção contra qualquer ruído ou prejuízo para o Corinthians em decorrência destes fatos.

O Conselho Deliberativo esclarece também que os membros do CORI e das Comissões presentes não tiveram acesso a qualquer tipo de proposta oferecida pela Adidas, uma vez que não é de sua competência discutir valores, prerrogativa exclusiva da Diretoria: tão somente explicitamos os modos e procedimentos que poderão salvaguardar o clube no futuro.

Ressalte-se que o Corinthians ainda tem contrato vigente de material esportivo com a Nike, empresa parceira de longa data.

Sem mais para o momento, agradecemos publicamente o convite do presidente Stabile e ressaltamos nosso compromisso de defender os melhores interesses do Corinthians neste momento delicado, que exige união e cooperação.”

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Diretor administrativo do Corinthians entrega cargo, e novas demissões são realizadas pela direção interina

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Diretor administrativo do Corinthians entrega cargo, e novas demissões são realizadas pela direção interina

  • Por Daniel Keppler / Redação da Central do Timão

Na noite da última segunda-feira, 26, Osmar Stabile assumiu a presidência interina do Corinthians após o Conselho Deliberativo (CD) do clube confirmar o afastamento cautelar do presidente Augusto Melo, por irregularidades cometidas durante o caso VaideBet. Dois dias após a posse, mais demissões foram confirmadas na gestão do clube, e um novo nome da diretoria estatutária entregou seu cargo ao mandatário.

Trata-se de Ricardo Jorge, que ocupava a diretoria administrativa, antigo cargo de Marcelo Mariano, desde fevereiro no Corinthians, tendo sido apresentado apenas no último dia 15 em coletiva na Neo Química Arena. Em sua mensagem, enviada diretamente ao presidente interino, ele defendeu o trabalho realizado nos últimos três meses e afirmou deixar o cargo “de cabeça erguida”.

Outras saídas confirmadas do clube são as de Marcos Bocatto e Caio do Valle, superintendente de Novos Negócios e consultor de Negócios Estratégicos, respectivamente. A informação destas dispensas foi divulgada primeiramente pelo jornalista Pedro Ramiro, da Record, e confirmada pela Central do Timão.

Bocatto também é presidente de honra do Água Santa e acompanhava Augusto Melo em diversas agendas do clube. Já Caio, por sua vez, teve seu nome ligado à separação de parte do estoque dos materiais da Nike, para que passassem a ser enviados diretamente ao CT Joaquim Grava.

A expectativa é de que, nos próximos dias, mais demissões aconteçam, assim como entregas formais de cargos nas diretorias estatutárias – cujos ocupantes, oficialmente, são considerados demissionários desde a confirmação do afastamento de Augusto Melo. Novos membros da gestão interina também poderão ser anunciados.

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Em jogo equilibrado, Corinthians vence São José e segue na caça aos líderes na LBF

  • Por Daniel Keppler / Redação da Central do Timão

Na noite desta quarta-feira, 28, o Corinthians voltou à quadra na Liga de Basquete Feminino (LBF). Jogando no Ginásio Teatrão, em São José dos Campos, as Furiosas enfrentaram o Pontz São José, buscando a segunda vitória seguida no torneio. E após partida equilibrada do início ao fim, a equipe conseguiu sair vitoriosa por 69 x 66.

Com o resultado, o Corinthians chegou à sua 12ª vitória na competição, mantendo-se na terceira colocação da LBF, atrás apenas de Sampaio Basquete e Sesi Araraquara. Agora, a equipe volta à quadra neste sábado, 31, às 12h (de Brasília), quando enfrenta o SESI Araraquara, pela semifinal da Copa LBF, que acontece em São Luís-MA.

No jogo de hoje, o técnico Bruno Guidorizzi escalou o Corinthians Basquete Feminino com o quinteto inicial formado por Ana Beatriz, Yasmim Gonçalves, Mari Dias, Nahomis Vargas e Tassia.

O início do jogo foi de dificuldades para o Corinthians, que viu as donas da casa assumirem a frente no placar, mas vencendo a primeira parcial por apenas 15 x 14. No quarto seguinte, o confronto seguiu bastante disputado, até que nos minutos finais as Furiosas se impuseram e conseguiram abrir vantagem, vencendo a parcial por 22 x 14 e o primeiro tempo por 36 x 29.

No segundo tempo, o panorama do jogo continuou o mesmo: muita disputa e alternância de pontos. O Corinthians tentou administrar a vantagem, mas o São José se manteve próximo no placar, chegando a vencer o terceiro quarto por 16 x 12 e diminuindo a vantagem alvinegra. Na última parcial, o Timão alternou muito o desempenho, mas fez o suficiente para empatar o quarto por 21 x 21 e sair vencedor na partida por 69 x 66.

Nos destaques individuais, Alana Gonçalo foi a atleta que mais pontuou, com 15 pontos, enquanto Nahomis Vargas brilhou nos rebotes, somando 14 ao todo. Já Ana Beatriz liderou em assistências, totalizando 4 durante a partida.

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Corinthians Feminino disputará torneio amistoso nos EUA em julho; estreia será contra time da NWSL

  • Por Daniel Keppler / Redação da Central do Timão

Na tarde desta quarta-feira, 28, o Corinthians Feminino anunciou que viajará aos EUA na pausa para a Copa América da modalidade, disputando no país o Teal Rising Cup, torneio amistoso promovido pela Divisão de Turismo do Missouri (Visit Missouri) e sediado pelo Kansas City Current, equipe que disputa atualmente a National Women’s Soccer League (NWSL).

A competição será disputada entre 12 e 15 de julho, em um formato clássico de quadrangular eliminatório. Além dos anfitriões KC Current e do Corinthians, também participam o Chicago Stars (EUA), outra equipe que disputa a NWSL, e o Palmeiras. Todas as partidas serão disputadas no CPKC Stadium, casa do Kansas City Current.

As Brabas abrirão o torneio enfrentando o Chicago Stars no dia 12 de julho, às 18h30 (de Brasília). No mesmo dia, mais tarde, KC Current e Palmeiras fazem a outra semifinal. Quem perder as partidas se enfrenta na disputa do terceiro lugar do torneio, no dia 15, enquanto quem vencer faz a final, no último jogo da competição, também dia 15.

Esta será a primeira vez em sete anos que o Corinthians Feminino disputa um torneio amistoso fora do Brasil. A última vez havia ocorrido em 2018, quando o clube foi convidado a disputar a Rosario Cup, na Argentina. As Brabas conquistaram o título após vencerem quatro equipes daquele país: 15 x 0 sobre o San Lorenzo Histórico, 7 x 0 contra o Deportivo Lux, 2 x 0 sobre o Atlético Belgrano e 11 x 0 em cima do Unión de Santa Fé.

Também será a primeira vez após 16 anos que o Corinthians Feminino enfrenta uma equipe estadunidense. Em 22 de maio de 2009, o então Corinthians/São Caetano/UNIP recebeu o Penn State Nittany Lions, tradicional equipe universitária que disputa competições da National Collegiate Athletic Association (NCAA). O amistoso, disputado no CT Joaquim Grava, à época chamado de Parque Ecológico do Tietê, terminou 0 x 0.

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Entenda como Rozallah, Pantaleão e Munhoes ajudarão diretoria interina do Corinthians

  • Por Daniel Keppler e Larissa Beppler / Redação da Central do Timão

Dois dias após a posse de Osmar Stabile como presidente interino do Corinthians, um dos assuntos mais comentados nos bastidores trata da possível volta à gestão de nomes conhecidos da torcida, por terem sido nomeado (e dispensados) recentemente do clube pelo presidente afastado Augusto Melo. Os debates sobre o tema, porém, tem sido cercados de dúvidas e especulações sobre a real situação de cada um dos citados.

A Central do Timão apurou que pelo menos três ex-membros da gestão Augusto Melo estão, de fato, colaborando com a diretoria interina: Rozallah Santoro, ex-diretor financeiro, Leonardo Pantaleão, ex-diretor jurídico, e Marcelo Munhoes, ex-chefe de TI. No entanto, os níveis de contribuição de cada um diferem entre si, e não envolvem necessariamente seus retornos aos cargos que ocupavam na diretoria.

Explicando caso a caso

Rozallah Santoro é um destes casos. O conselheiro trienal, segundo apurado, foi convidado a colaborar com o departamento financeiro por ter familiaridade com os métodos de trabalho que vinham sendo adotados e por ter conhecimento, ainda que parcial (pois deixou a função há 11 meses), dos números do clube. No entanto, não ocupará qualquer cargo no organograma do departamento.

Além de auxiliar, sob demanda, em questões pontuais do financeiro alvinegro, Rozallah também deverá representar o Corinthians nas conversas que vem sendo feitas entre Libra (Liga de Futebol Brasileiro) e LFU (Liga Forte União), que negociam a criação de uma liga brasileira unificada.

O caso de Leonardo Pantaleão é similar, segundo apurado. O conselheiro trienal e ex-diretor, que deixou o cargo na diretoria em setembro passado, também foi convidado pelos mesmos motivos: ajudar o departamento jurídico a encaminhar as demandas mais urgentes e as tarefas de rotina, aproveitando-se do seu conhecimento prévio sobre a estrutura do departamento.

À Central do Timão, Pantaleão confirmou o convite, complementando ainda que, devido a isso, pediu licença do Conselho Deliberativo (CD), o que inclui também a presidência da Comissão de Justiça do órgão: “Não ocuparei nenhum cargo, estatutário ou não. Mas entendo que não posso contribuir, ao mesmo tempo, para o órgão fiscalizado (diretoria) e para o fiscalizador (CD), então pedi licença durante esse período de transição para que não haja qualquer conflito de interesse.”

Por fim, a redação confirmou que Marcelo Munhoes está de volta ao Corinthians. Será o único caso, dentre os citados nesta matéria, onde haverá um retorno ao cargo que era ocupado anteriormente (chefe de TI do Corinthians), do qual havia sido demitido no fim de janeiro deste ano.

Munhoes, que retorna ao cargo a convite de Stabile, ficou conhecido entre a torcida, nos últimos meses, por ter denunciado irregularidades no programa Fiel Torcedor e na logística de emissão de notas fiscais no Parque São Jorge e no Centro de Treinamento do Corinthians. Sua demissão, à época, ocorreu por divergências com a gestão nestes e outros assuntos sobre o clube.

Restrição estatutária

A compreensão sobre o nível de contribuição de Rozallah Santoro, Leonardo Pantaleão e Marcelo Munhoes junto à diretoria interina do Corinthians se faz relevante por conta de rumores levantados nas redes sociais desde o afastamento do presidente Augusto Melo, que tornou sua diretoria estatutária demissionária, a partir de uma interpretação extensiva do artigo 108 do estatuto alvinegro.

Isso pois, no artigo 79 do mesmo documento, é citada uma espécie de “quarentena” a conselheiros que ocupam cargos na direção e se retiram dos mesmos, proibindo-os por um ano de retornar à gestão. Em tese, Rozallah e Pantaleão seriam atingidos por esta “quarentena”, não podendo assumir cargos diretivos até 7 de junho e 30 de setembro deste ano, respectivamente. Munhoes, por sua vez, não é afetado por esta restrição.

A Central do Timão apurou, no entanto, que a colaboração dos conselheiros nas áreas financeira e jurídica independe de cargos, visto que nem Rozallah nem Pantaleão assumiram algum cargo infra-diretorial para assistirem aos departamentos, tais como uma gerência ou superintendência. O foco, no momento, seria manter o funcionamento diário do Corinthians e atender as demandas mais urgentes de ambos os setores.

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Corinthians visita Pontz São José buscando a segunda vitória seguida na LBF

  • Por Daniel Keppler / Redação da Central do Timão

Na noite desta quarta-feira, 28 de maio, o Corinthians entra em quadra para enfrentar o Pontz São José, pelo 15ª compromisso da equipe na Liga de Basquete Feminino (LBF). O confronto acontece na casa do adversário, o Ginásio Teatrão, em São José dos Campos, a partir das 19h30 (de Brasília).

As Furiosas seguem em boa fase na competição, acumulando 11 vitórias e sofrendo apenas três derrotas até o momento na LBF. No último jogo, a equipe venceu o ADRM Maringá por 94 x 73, e agora quer engatar a segunda vitória seguida. No primeiro turno, em março, o Corinthians venceu o São José em casa por 72 x 58.

Escalação do Corinthians

O treinador Bruno Guidorizzi não deve fazer alterações no time titular. Assim, o quinteto inicial deve ser formado por Beatriz, Yasmim, Mari Dias, Nahomis Vargas e Tassia.

Transmissão

O canal Live Basketball BR fará a exibição na íntegra, com imagens e narração, em seu canal no YouTube.

Próximo compromisso

Após viajar para enfrentar o time do interior paulista, o Corinthians retorna para sua casa, o Ginásio Wlamir Marques, onde recebe no dia 5 de junho o Sampaio Basquete, às 19h30.

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Em jogo apático, Corinthians perde para reservas do Huracán e é eliminado da Sul-Americana

  • Por Daniel Keppler / Redação da Central do Timão

Na noite desta terça-feira, 27, o Corinthians enfrentou o Huracán-ARG, no Estádio El Palacio, em Buenos Aires, pela sexta e última rodada da fase de grupos da Copa Sul-Americana. Mesmo enfrentando um adversário com nove reservas, o Alvinegro falhou em se impor na partida e, com gol sofrido no início do segundo tempo, acabou derrotado por 1 x 0.

Com isso, o Timão se manteve com apenas oito pontos ganhos no Grupo C, sendo ultrapassado pelo América de Cali (COL), que empatou em casa com o Racing Montevideo (URU) por 1 x 1 e também chegou aos oito pontos, mas garantiu o segundo lugar do grupo por ter melhor saldo de gols. Assim, o Corinthians terminou no terceiro posto da chave, se despedindo das competições internacionais ainda no primeiro semestre.

Para a partida, a comissão técnica corinthiana não pôde contar com o zagueiro Gustavo Henrique (cirurgia de hérnia inguinal) e o atacante Yuri Alberto (trauma na região lombar).

Diante disso, o técnico Dorival Junior escalou a seguinte equipe: Hugo Souza; Félix Torres, André Ramalho, Cacá e Fabrizio Angileri; Raniele, José Martínez, Breno Bidon e André Carrillo; Memphis Depay e Romero. O banco de reservas contou com: Matheus Donelli, Matheuzinho, João Pedro Tchoca, Matheus Bidu, Hugo, Charles, Maycon, Ryan, Igor Coronado, Rodrigo Garro, Talles Magno e Héctor Hernández.

Escalação do Huracán

Já o time da casa optou por iniciar a partida com Meza; Fuente, Pereyra, Goitea e Lescano; Cantillo e Pérez; Cabral, Watson e Alanis; Sequeira.

Arbitragem

A arbitragem foi comandada por Gery Vargas (BOL). Ele teve o auxílio de Jose Antelo (BOL) e Edwar Saavedra (BOL). O quarto árbitro e o VAR foram, respectivamente, Javier Revollo e Wilfredo Campos (BOL).

Próximo compromisso

Agora, o Corinthians retomará o foco para o Campeonato Brasileiro. No próximo domingo, 1 de junho, o Alvinegro receberá o Vitória, às 18h30 (horário de Brasília), na Neo Química Arena, pela 11ª rodada do torneio nacional.

Primeiro tempo

O Corinthians partiu para o ataque imediatamente após o pontapé inicial. Aos dois minutos, uma tentativa de lançamento para Memphis saiu com força excessiva, terminando na linha de fundo. Aos três minutos, o Huracán respondeu com perigo: Cabral cruzou da direita, e a bola passou rente à área sem que nenhum argentino finalizasse.

O jogo seguiu equilibrado até os dez minutos, quando o Timão teve falta a favor. Memphis levantou na área, mas Raniele não dominou com eficiência. Dois minutos depois, o volante arriscou chute de longe, sem direção, após jogada individual pelo meio.

Aos 17, o Huracán voltou a ameaçar em escanteio: a defesa corinthiana afastou, mas o contra-ataque não prosperou. Três minutos depois, nova chance argentina em falta de Cacá. Watson levantou na área, mas a bola passou sem finalização.

Aos 26 minutos, Raniele, em nova função, recebeu dentro da área, girou e finalizou, mas foi bloqueado pela marcação. Hugo Souza brilhou aos 32 minutos: após erro na saída, defendeu chute de Sequeira em jogada perigosa.

Já no final do primeiro tempo, aos 36 minutos, Martínez desperdiçou a melhor chance corinthiana. Angileri cruzou da esquerda, a defesa desviou, e o volante chutou por cima.

Segundo tempo

No intervalo, o técnico Dorival Júnior substituiu Martínez por Talles Magno. Porém, logo no primeiro minuto de jogo na segunda etapa, o Huracán abriu o placar: Watson cabeceou no canto após levantamento preciso na área.

Incapaz de reagir, o time viu mais mudanças serem feitas, quando aos 11 minutos Dorival Júnior colocou Garro e Matheuzinho em campo, substituindo Romero e Torres. Na sequência, o Corinthians teve falta perigosa, mas o chute foi bloqueado.

Aos 13 minutos, Sequeira quase ampliou: avançou sobre Cacá, mas finalizou para fora. Três minutos depois, Cabral chutou raspando o travessão após rebote. O Corinthians reagiu pouco depois, quando Garro cobrou falta com perigo, forçando o goleiro a desviar para escanteio.

Com a desvantagem mantida no placar, Igor Coronado entrou no jogo no lugar de Breno Bidon aos 28, mas o Corinthians seguia com dificuldades ofensivas. Apenas aos 34 o time voltou a arriscar um ataque, quando Carrillo cruzou para Talles Magno na área, mas o atacante não acertou o cabeceio.

Os minutos finais foram de controle da partida por parte dos donos da casa, que acabaram vencendo o jogo por 1 x 0. No minuto final, chegou a notícia sobre o gol do América de Cali na outra partida, que sacramentou a troca de posições da equipe com o Corinthians e a eliminação do Alvinegro da Sul-Americana.

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