No final da tarde da última quarta-feira, 05, o presidente do Corinthians, Augusto Melo, deu ume entrevista ao podcast “Inteligência Ltda”, apresentado pelo comediante Rogério Vilela. Dentro os vários assuntos abordados, o dirigente do Timão falou sobre os recentes processos na Fifa, envolvendo as contratações de Rodrigo Garro e Félix Torres, respectivamente, junto ao Talleres e o Santos Laguna.
“Pagamos o Garro em dia, antecipado. Aí criou-se um imbróglio que eles (Talleres) ficaram segurando (o Garro), porque na cabeça deles, nós tínhamos que pagar um imposto de quase 700 mil dólares. E o que o contrato diz? O contrato diz que é aquele valor (4 milhões de dólares). Aliás, tinha um multa de 50% caso atrasasse. Nós cumprimos, pagamos três dias antecipados para não pagar a multa. Nossos advogados estão recorrendo, trabalhando nisso. O que eles cobram é esse imposto que eles têm que pagar. Nós pagamos aqui, eles pagam lá. Nós pagamos o que está no contrato.”
Neste caso, o clube do Parque São Jorge foi condenado pela principal entidade do futebol mundial, a pagar quase 30 milhões de reais em relação a somatória do valor devido, juros, indenização e o custo da equipe argentina com o processo movido. Lembrando que o contrato firmado garante 18% de juros anuais em situação de insolvência, e o preço pode aumentar se o Alvinegro perder o recurso requerido em última instância na Corte Arbitral do Esporte (CAS).
Além disso, por conta de uma ação do Santos Laguna, o Time do Povo terá que arcar com o débito de 6 milhões de dólares quanto à transferência de Félix Torres. A decisão aponta que o Timão deve pagar 4,5 milhões de dólares pela aquisição do camisa 3, juros de 18% ao ano, multas de 675 mil dólares por conta do atraso, 30 mil dólares à Fifa e 25 mil dólares aos advogados do clube equatoriano. O Alvinegro também recorreu ao CAS neste aspecto.
Augusto justificou os atrasos com as pendências devido aos problemas com fluxo de caixa. De acordo com o mandatário, a expectativa é de um alívio financeiros nos cofres do Corinthians, depois da apresentação do plano de pagamento de dívidas no RCE (Regime Centralizado de Execuções).
“Teve um atraso, porque temos um fluxo de caixa que foi interrompido. É o que esperamos com o RCE. Falta pouco para conseguir a aprovação. Dentro disso vamos ter fluxo de caixa para cumprir nossos compromissos”, completou.
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