Após a vitória do Corinthians sobre o São Bernardo por 2 x 0, o presidente Augusto Melo falou na zona mista sobre diferentes temas, incluindo críticas à oposição dentro do clube, a estreia de Rodrigo Garro com a camisa 8 e a manutenção do elenco.
Melo fez duras declarações sobre grupos dentro do Corinthians que, segundo ele, dificultam o avanço do clube e tentam impedir a gestão atual de implementar mudanças. O presidente apontou a existência de figuras internas que, na sua visão, priorizam interesses políticos e pessoais em vez do bem da instituição, criando obstáculos para a evolução do Timão dentro e fora de campo.
“Ele tem que ir, acusou, tem que se sustentar e provar o que falou, é só isso. São os ditadores dentro do clube que não querem deixar o Corinthians andar, ir pra frente, voltar ao que era antes. E nós estamos conseguindo fazer o Corinthians voltar ao lugar de onde nunca deveria ter saído. Esses ditadores são os que querem o poder a todo custo, querem dar golpes. Precisamos parar com isso.”
O presidente também foi questionado sobre quem aceitou a cláusula no contrato de Memphis que lhe garantiu a camisa 10 e se isso gerou atrito no grupo.
“Foi de comum acordo. Foi maravilhoso, você viu a entrada dele e como ele entendeu o que significa essa camisa. A camisa 8 tem história no Corinthians e no Brasil. Eu acho que Garro tem tudo a ver com essa camisa e vai fazer sucesso com ela.”
Por fim, Augusto Melo foi questionado sobre a possibilidade de novas contratações para o elenco. O presidente, no entanto, ressaltou o esforço da diretoria para manter a base do time do ano passado, garantindo a competitividade do grupo e destacando a força do elenco atual.
“Não podemos fazer loucuras para manter o elenco, mas conseguimos segurar todo mundo. Esse é o nosso desafio. O elenco é forte, há revezamento em todos os jogos, entra um, sai outro, e o nível continua o mesmo. O Corinthians está cada vez melhor. Se houver necessidade, vamos buscar reforços. O Corinthians está no mercado, sempre de olho em boas oportunidades.” concluiu.
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