Finazzi, que atuou pelo Corinthians entre 2007 e 2008, concedeu uma entrevista para a ESPN e comentou sobre sua ida ao clube alvinegro. O atacante revelou que uma conversa com o goleiro Ronaldo Giovanelli fez com que ele desistisse de assinar com o Santos e acertasse com o Timão.
“Quando eu estava voando na Ponte, o Serginho Chulapa e o Luxemburgo me procuraram e estavam me levando para o Santos, mas a negociação demorou umas três semanas para acontecer. Nisso, fui um dia para uma entrevista na TV Gazeta, em São Paulo, e encontrei o Ronaldo Giovanelli. Ele ficou sabendo que eu era torcedor corintiano e me perguntou se eu queria ir para o Corinthians. Eu falei que sim e ele falou com um diretor, que em seguida acionou o presidente Dualib. Através disso, o Corinthians passou a ter interesse em mim. Só que eu tinha falado antes com o Vanderlei (Luxemburgo), então achei por bem conversar com ele antes de dar sequência na história.”
“Liguei pro Luxemburgo para dar satisfação e ele me falou: ‘Finazzi, aqui no Santos está enrolado, coisas do futebol, é tudo meio demorado. Quando você tem uma oportunidade concreta, tem que aproveitar. Você merece estar em time grande’. Então, dei o ‘sim’ e acertei com o Corinthians, que é o time da minha família e meu clube de coração de infância. Foi a realização de um sonho“, revelou o jogador.
Relembrando sua época de Corinthians, Finazzi lamentou ter participado do único rebaixamento da história do clube, mas afirmou que teve um dos seus melhores desempenhos individuais em 2007, motivo de ter recebido o carinho da Fiel apesar da pífia campanha do Timão naquele ano.
“Eu fico triste de, infelizmente, ter participado do momento mais difícil da história do Corinthians, que foi o rebaixamento. Mas o meu desempenho no ano foi tão bom que eu e o (goleiro) Felipe fomos os únicos que a torcida pediu a renovação de contrato. E por que isso? Eu tenho um dado: segundos os scouts da época, eu tive 20 chances claras durante toda a minha passagem pelo Corinthians e fiz 16 gols. Ou seja: a cada cinco chances, em marquei quatro gols. Era um aproveitamento muito grande, e isso explica por que, para muitos, eu fui um ídolo no Corinthians nessa época“, comentou o ex-jogador.
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