Uma das referências do futebol feminino brasileiro e do Corinthians, Gabi Portilho talvez esteja passando pela melhor fase da carreira. Com vários títulos pelo clube do Parque São Jorge, a atacante vem melhorando a sua performance a cada ano que passa e não por acaso foi medalhista de prata como titular da Seleção Brasileira nas Olímpiadas de Paris, sendo comandada por Arthur Elias, ex-treinador do Timão. Além disso, ela já chama a atenção de clubes europeus, uma consequência de sua regularidade em campo.
Em entrevista exclusiva à Central do Timão, diretamente de Assunção, no Paraguai, a camisa 18 do Alvinegro nos respondeu quem são as suas inspirações na modalidade: “A Marta, porque quando eu comecei jogando, não era tão visto futebol feminino, né? E eu jogava futsal na época, então não tinha tantas pessoas assim, na modalidade. E eu fui assistir o jogo do Santos e eu vi a Marta. E aí você começa a ver que ela é diferente, e depois, ao passar dos anos, você vê que ela ganhou a bola de ouro. Então, ela é uma representatividade muito grande, e hoje eu virei mais fã ainda por ter convivido com ela”.
“A ‘véinha’, não falo Grazi, mas é a ‘véinha’ … por ter convivido com ela, quatro anos aqui no Corinthians. Quando eu cheguei, então, com a pessoa que sempre estive próxima, vi as lutas, as batalhas. A gente sempre esteve junta, uma pessoa que nunca desistiu, sentia a dor, fazia assim. Então, tá tudo bem. Então, cara, ela pra mim é um exemplo de força, de superação. E da história que ela fez e faz no futebol feminino, por tudo que ela batalhou” , iniciou.
Na sequência, Gabi Portilho fez questionamentos construtivos em relação ao formato de disputa da Conmebol Libertadores Feminina, afirmando que o baixo público nos estádios não simboliza o tamanho da evolução da modalidade.
“Acho que já passou do tempo. Está sendo uma competição que o futebol feminino já tá muito grande pra isso. Apesar de ser uma boa premiação, eu acho que deveria ser pensado em mudar, ter as melhorias, porque nem que seja fazer a primeira fase, assim, como a gente faz, no mata-mata, fazer jogos de volta, até pra valorizar o torcedor do clube, dos clubes, porque se você ver bem, bater no recorde do futebol feminino sul-americano, no Peru, enfim, outros países”.
“Você olha hoje na torcida, não vê quase ninguém. Isso é muito ruim para o futebol, a gente está numa crescente e a gente não quer regredir. Então eu acho que isso deveria ser repensado. Eu já venho batendo na tecla há muitos anos sobre a mudança do estilo da competição. Até porque são muitos jogos em pouco tempo, são poucas atletas. A gente vai para o jogo, não pode aquecer no campo de jogo. Isso são coisas que não devem mais acontecer, porque o futebol é muito grande para isso.”
“Em outros anos a gente aquecia num society, não podia nem usar chuteira. Hora tinha que aquecer num espaço muito pequeno, que só poderiam aquecer as que iriam iniciar jogando. Sim, são coisas bizarras, que é inacreditável ainda, mas eu acho meio complicado. Se a gente vai jogar no campo, a gente tem que aquecer no campo. Inclusive a gente não pode nem passar no campo pra poder ir pro vestiário, a gente tem que subir escada, descer escada, assim, são coisas que não devem acontecer” , continuou.
Por último, Portilho não deixou de demonstrar emoção quanto à sua indicação ao prêmio de Bola de Ouro da modalidade feminina e aproveitou para agradecer o apoio da torcida corinthiana pedindo para que eles votem nela na premiação realizada pelo voto popular do jornal francês, L´ Equipe.
“Ah Fiel, obrigada, continuem votando, eu nem sabia que existia votação popular, não sei se ia acontecer esse ano, mas eu falei ainda que se fosse votação popular eu poderia ficar lá na frente, porque cara, a Fiel ela, quando tem votação com alguma jogadora do Corinthians, ela vai, vota e tal. Continue votando em mim, se você gosta, se você não gosta de mim, mas vota, porque eu jogo no Corinthians. Então, estou representando o futebol brasileiro e isso é muito legal, é único. E eu já estou extremamente feliz por votar entre as 30”.
“Quando eu soube (que iria concorrer), chorei muito, porque todos os anos que a gente vive desse esporte a gente se abdica, fica longe da família, sente dores, tem que suportar muitos processos. E isso já é uma vitória, você ser reconhecida. E por ser a primeira aqui no Brasil, mostra que o futebol brasileiro está evoluindo, está sendo visto e eu já sou extremamente grata por isso, grata a Deus por isso. Então, estou feliz, continuem votando para que a gente fique entre as três na votação popular” , finalizou Gabi.
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Oi, Gabi Portillo, seja muito ferliz, pense jogo a jogo, Deus siga abençoando você e todas as suas companheiras do Corinthians agora aí no Paraguai.