Na tarde desta segunda-feira (07), a Assembleia Geral da CBF, que contou com participação dos clubes das Séries A e B e das federações estaduais, confirmou as regras eleitorais para os pleitos da entidade. As federações seguem com voto peso 3, enquanto os times da elite nacional têm peso 2, e os da segunda divisão têm peso 1.
De acordo com o “UOL”, a mudança em relação ao formato antigo se dá pela diminuição na exigência da cláusula de barreira. Antes, era necessário que uma chapa tivesse apoio formal de cinco clubes e oito federações para registro de candidatura. Agora, é obrigatório apenas o respaldo de quatro clubes e quatro federações.
Desta forma, as federações seguem com a possibilidade de, sozinhas, elegerem um presidente da CBF. Isso ocorre porque elas representam 81 votos, enquanto os outros 40 clubes, juntos, terão no máximo 60 votos.
Além disso, dirigente dos clubes da Série A confirmaram que houve conversas sobre à Liga para organizar o Campeonato Brasileiro e o presidente da CBF, Ednaldo manifestou apoio. Duílio falou sobre importância desse movimento:
“Vejo maior ainda como importante para o futebol brasileiro. Com essa abertura da CBF para a Liga, com essa nova trava da eleição que possibilita candidaturas e possibilita processo mais democrático. E para a Liga sem dúvida, com esse compromisso da CBF de apoio à Liga. A gente deu um passo para fazer essa mudança. Foi um começo.”
“Não foi uma forma de negociação, eu quero isso, me dá aquilo. Foi um consenso do futebol, CBF, federações, presidentes, viram assim. Não foi uma negociação, mas um entendimento“, disse o presidente do Corinthians.
Uma nova eleição na entidade que comanda o futebol brasileiro deve ser convocada nos próximos dias. O atual presidente interino, Ednaldo Rodrigues, que assumiu após o afastamento de Rogério Caboclo, tem o apoio de 23 das 27 federações e desponta como favorito ao cargo. Com menor exigência da cláusula de barreira, abre-se a possibilidade de uma disputa mais acirrada, com eventuais novos concorrentes ao posto.
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