Na tarde desta sexta-feira (17), o técnico do time feminino do Corinthians, Arthur Elias, concedeu entrevista coletiva e aproveitou para elogiar seu elenco. O comandante alvinegro está em mais uma final de Campeonato Brasileiro e pode conquistar o tri no dia 26 de setembro, no duelo contra o Palmeiras.
Questionado sobre atuação da atacante Gabi Portilho, autora do gol no Derby que deixou o Timão na vantagem, o treinador celebrou sua crescente no Timão nos últimos jogos e acredita que atleta merece vaga na Seleção Brasileira.
“Uma atleta que vem se destacando muito nos jogos, uma menina que eu conheço há muitos anos. É uma jogadora que sempre teve esse um contra um muito forte, muito poderoso, uma jogadora que a gente identificou que poderia nos ajudar muito pela capacidade que ela mostrou. Mas, sem dúvidas, ela se desenvolveu muito com o nosso trabalho e isso fica muito claro. É uma jogadora muito dedicada, muito inteligente. Hoje, a Portilho se identifica com a nossa maneira de jogar, entende muito bem todos os momentos da partida, o posicionamento, o momento de utilizar o um contra o um, tem melhorado nas finalizações, tem marcado muito bem. Ela pode aumentar o número de gols e tem melhorado ao longo dos últimos meses. Tem sido destaque e merece uma oportunidade na Seleção Brasileira“, pontuou Arthur Elias.
Sobre a partida de volta da decisão no torneio nacional, Arthur Elias acredita que será um jogo difícil, mas confia no trabalho de sua equipe.
“A dificuldade foi de uma final de campeonato, contra uma grande equipe. Uma equipe que tem um investimento maior do que o nosso para esse ano, que tem grandes jogadoras, sendo sete delas recém-convocadas. Então, a gente obviamente teria dificuldades de enfrentar o Palmeiras, ainda mais em seu campo, que é sintético. Criamos menos chances, tivemos menos volume do que a gente estava acostumado. Mas, isso já era previsto. Na minha avaliação, a gente conseguiu tirar ainda mais o ímpeto de criação do Palmeiras. Não espero um jogo tão diferente na Arena, o que vai fazer diferença é a gente evoluir de um jogo para o outro. Estamos trabalhando muito para a conseguirmos evoluir e sofrer tão pouco, quanto a gente sofreu no jogo da ida“, concluiu.
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