Na última quinta-feira (09), Benjamin Back, apresentador do programa Fox Sports Radio, emitiu opinião sobre o pagamento do estádio e recebeu ligação do presidente corinthiano
O que não faltam ao Corinthians são polêmicas a respeito de sua Arena. Na quinta-feira (09), o jornalista Benjamin Back fundamentou em seu blog, no portal UOL, sua opinião a respeito do imbróglio que envolve o pagamento do estádio corinthiano à Caixa Econômica Federal.
Nesta sexta-feira (10) o jornalista voltou ao Blog e revelou:
“Andrés Sanchez me ligou e disse… Andrés Sanchez, presidente do Corinthians, me ligou após eu publicar ontem o post: A Arena Corinthians é impagável, e me disse: “Você está errado! Estou muito próximo de resolver tudo. Aguarde!”
A Caixa emprestou R$ 400 milhões para a construção da Arena Corinthians. Mais de R$ 175 milhões já foram pagos. O Clube afirma que, mesmo considerando juros e correção, a dívida com a Caixa é de R$ 487 milhões. Já o banco, diz que o valor é superior a R$ 520 milhões.
Desde o ano passado, Corinthians e Caixa dialogam em busca de um acordo para o impasse. Assim, tendo em vista o interesse das partes em obter um fim consensual da execução, por duas vezes a Justiça determinou a suspensão da execução, estando o processo aguardando o desfecho do acordo que está sendo costurado.
As conversas já renderam grandes alinhamentos, destacando-se o alongamento do prazo para pagamento, que era até 2028 e vai se estender até 2032, o que deve ser mais estendido ainda, por causa da paralisação dos campeonatos. Outro acordo feito previamente foi a diminuição do valor das parcelas (atualmente R$ de 5,7 milhões mensais) nos meses de novembro, dezembro, janeiro e fevereiro, quando existem menos jogos na Arena Corinthians.
Porém, um dos temas que ainda travam a finalização do acordo, é o pagamento ou não da multa judicial, decorrente da ação ajuizada pela Caixa. O clube entende que ela não teria que existir, já que as partes estão fazendo um acordo.
Não bastasse isso, o Corinthians agora tem uma nova pauta para levar para as negociações com a Caixa Econômica Federal sobre o financiamento. Assim como os demais clubes de futebol e empresas do Brasil, a diretoria vê as receitas do Clube diminuírem ou até zerarem, e ainda com uma perspectiva do quadro se agravar nos próximos meses. As autoridades na área de saúde preveem uma subida em grande escalada da doença nos próximos 60 dias em todo o país, inclusive, com todo o sistema de saúde (público ou privado) entrando em colapso.
Sem bilheterias, eventos e outros serviços que arrecadam dinheiro na Arena, o Corinthians espera conseguir, junto à Caixa Econômica Federal, uma carência para que possa se reorganizar e voltar a pagar as parcelas do financiamento do estádio.
Além disso, a Arena ainda pode vir a ser transformada em hospital de campana, a exemplo do que já ocorre com o Estádio do Pacaembu e o Centro de Convenções do Anhembi, para atendimento de pacientes não graves infectados pelo coronavírus. O Corinthians colocou todas as suas instalações à disposição das autoridades para que, caso haja necessidade, sejam utilizadas para atender a demanda de pacientes da Zona Leste da capital.
Por Nágela Gaia / Redação da Central do Timão
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