Após o até então médico do Corinthians, Ivan Grava, pedir demissão, o outro profissional que também ocupa o cargo, Joaquim Grava, vem cogitando a ideia de deixar o Parque São Jorge. A informação é do Uol.
De acordo com o portal, o médico, que é pai de Ivan, entende que não faz sentido permanecer no Clube sem ter no departamento o profissional no qual mais confia.
Joaquim Grava trabalha no Corinthians há mais de 40 anos, e tem uma história muito bonita com o Alvinegro. O centro de treinamento do Timão recebeu o nome de ”CT Dr. Joaquim Grava”, quando foi inaugurado. Isso porque o médico foi um dos principais responsáveis pelo projeto do ex-presidente Andrés Sanchez.
A principio, os veículos de imprensa divulgaram que Ivan Grava pediu demissão do cargo, pois estava insatisfeito com o comprometimento com os protocolos de prevenção ao coronavírus por parte dos atletas.
No entanto, o presidente do Corinthians, Duílio Monteiro Alves, aproveitou a entrevista coletiva após a vitória da equipe sobre o São Caetano, pelo Campeonato Paulista, nesta noite (14), para esclarecer sobre o que motivou a saída do médico Dr. Ivan Grava, que estava desde 2014 no Alvinegro.
“Estou aqui para esclarecer um assunto que ganhou grande proporção nos veículos de imprensa, e na torcida corinthiana. Quero esclarecer o ocorrido hoje com o Dr. Ivan Grava, que pediu sua demissão, e como saíram várias especulações com relação a isso, eu vim deixar muito claro o que ocorreu. Não existe nenhum problema, como foi colocado, por descumprimento de protocolo no dia-a-dia, por funcionários, atletas e dirigentes do Corinthians, isso não é verdade, essa conversa com Dr. Ivan nunca existiu.”
“O que ocorreu foi que existe um protocolo que o Corinthians segue há praticamente um ano, em relação à pandemia e ao retorno de atletas infectados. O protocolo usado pela OMS, CBF, Conmebol e pela Fifa deixa muito claro que os atletas infectados com sintomas leves ou sem sintomas, podem em 10 dias voltar a exercer sua atividade profissional. No treino, eles são avaliados e voltam. Com sintomas de internação, (voltam) em 15 dias. O Corinthians se baseia em ciência. O período máximo de já jogar é dez dias após infecção.”
“Foi uma discordância de tempo de retorno entre o Corinthians e o Ivan. Todo o corpo médico conversou sobre as razões do protocolo com tempo maior. Não foi o presidente. O que existe é um corpo médico. Ficou resolvido que voltariam antes do previsto pelo Ivan. Ele se sentiu desautorizado e pediu demissão. Ninguém descumpriu protocolo”, afirmou Duílio.
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Não acredito na versão do Presidente do clube e sim na versão do Dr. Ivan Grava sendo filho do Dr. Joaquim Grava já é o suficiente para se acreditar nele.