O Corinthians recebeu a Ponte Preta nesse domingo, 25, na Neo Química Arena, pela décima rodada da fase de grupos do Campeonato Paulista. Apesar de ter dominado o jogo, o Timão saiu derrotado por 1 x 0, complicando suas chances de classificação no Grupo C. Após a partida, o técnico António Oliveira concedeu entrevista coletiva, onde falou sobre como foi sofrer o revés após ter sido superior durante todo o jogo.
“Há dias que poderíamos ficar aqui (na Neo Química Arena) o dia todo, que dificilmente iríamos marcar. E a análise que se faz geralmente é o saldo entre o número de gols marcados e sofridos, e nessa perspectiva o adversário foi melhor que nós. Apesar disso, dei parabéns aos jogadores, não pelo resultado, mas pela entrega. Eu lhes pedi e eles se entregaram, de corpo e alma a essa causa, fizeram tudo.”
Segundo o treinador, a sequência de jogos, intercalada por apenas alguns dias de descanso e poucos treinos, pode ter feito com que alguns atletas estejam mais desgastados. Para ele, essa questão pode ter refletido nas tomadas de decisão da equipe, completando: “Mas, de qualquer forma, eu digo que estou orgulhoso que meus jogadores entregaram-se naquilo que é a nossa forma de jogar.”
O técnico também comentou o domínio corinthiano na partida. “Os números muitas vezes dizem muito do que é o jogo, mas muitas vezes não dizem o resultado final. Quando nós falamos em 29 finalizações, eu prefiro analisar por onde elas foram. Não foram as 29 no gol. Se fossem, eu amanhã estava contratado por um time qualquer”, disse.
Para António Oliveira, o Corinthians precisa ser mais assertivo no terço final e ter mais “critério e discernimento” nas decisões das jogadas. No entanto, ele também afirmou que reconheceu nos atletas a intenção de executar bem o jogo. “Como treinador, isso me deixa satisfeito e confiante para o futuro. É evidente que há muito para trabalhar, estamos aqui há pouco tempo e o caminho é longo”. disse.
Ele finalizou, dizendo: “Queremos estar mais preparados e reduzir cada vez mais a previsibilidade do jogo. Olhar para os erros, corrigirmos e não voltar a cometer. O adversário fez um remate à baliza e faz um gol. O lance começa num escanteio nosso e acaba numa transição para o adversário, independentemente de não ter sido falta. Vamos recuperar e trabalhar outras coisas que ainda não tivemos tempo.”
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