Na noite do último sábado, 4, o Corinthians recebeu o Fortaleza para o duelo da quinta rodada do Campeonato Brasileiro. A equipe alvinegra saiu em branco da partida após várias defesas do goleiro adversário, que assegurou o empate por 0 x 0, deixando o Timão na 12ª posição, com cinco pontos somados.
Após a partida, António Oliveira comentou sobre as condições físicas do elenco corinthiano, já que a equipe enfrenta uma maratona de jogos, com mais sete a serem disputados até o final do mês de maio. O treinador disse que somente nas competições dá para avaliar a questão física e tática da equipe, mas admite que a carga de jogos pesa sobre os atletas.
“Quando nós chegamos ao clube, adotamos determinada metodologia e isso requer tempo, mas eu acho que esse tempo já aconteceu. Às vezes, as pessoas acham que se tem dez dias para trabalhar, vai sair daqui como o Barcelona ou o Manchester City. O futebol não é assim“, iniciou o técnico do Corinthians.
“Eu não consigo trabalhar se só tiver treinos e não tiver a competição, porque a competição é que me consegue aferir uma real condição, quer física ou tática da equipe. É evidente que com a densidade de jogos e a repetição é natural que exista uma fadiga. Isso não tem a ver com a condição física da equipe, tem a ver com o desgaste que ela vai acumulando pela carga de jogos que ela vai tendo e isso, sim, pesa.”
O comandante alvinegro também criticou a CBF pela quantidade de partidas no calendário, o que não possibilita que as equipes tenham tempo para se recuperar fisicamente, e consequentemente, acaba tirando vários atletas de ação nos gramados por lesões. Somente o Corinthians, hoje, conta com oito desfalques por lesão em seu elenco.
“Eu percebo a dificuldade que é enfiar jogos (no calendário) a torto e a direito, mas é um destrato enorme para os jogadores, é uma falta de respeito. Mas como é mais fácil estar numa cadeira a marcar jogos, porque não são eles que jogam, isso é dar entretenimento às pessoas“, continuou António Oliveira.
“Depois, há redução da qualidade do jogo. Nós ainda vamos representar o país fora dele, mas aí não querem saber, o importante é colocar o jogo, e o Corinthians sai prejudicado.“
“Não sei se existe alguma coisa contra o clube, eu espero que não, mas eu quero ver se alguém vem se responsabilizar por isso, em caso de eu perder mais jogadores, porque depois sou eu que tenho que vir aqui, e ele é que estava na secretaria a marcar jogos, a bater palmas ou a jogar Playstation com não sei com quem”, completou o treinador.
O Corinthians já volta a campo nesta terça-feira, 7, quando viaja até o Paraguai para enfrentar o Nacional-PAR, às 19h (horário de Brasília), pela quarta rodada da Copa Sul-Americana, no estádio Defensores Del Chaco. O Timão é o terceiro do grupo e, com a vitória, tem a possibilidade de alcançar a liderança caso a partida entre Racing-URU e Argentinos Juniors termine em empate.
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