Clima nos bastidores esquenta após sugestão de reprovação das contas de 2019; veja a situação
Na última segunda-feira (13), o CORI (Conselho de Orientação) do Corinthians reprovou as contas de 2019, vencendo a disputa por seis votos a cinco. De acordo com o Blog do PVC, no GloboEsporte.com, um dos ‘líderes’ da votação foi Mario Gobbi Filho, candidato à presidência nas eleições de 2020.
Durante a coletiva de lançamento da candidatura, Gobbi comentou sobre o rompimento com o grupo de Andrés Sanchez, ao qual pertencia na época de seu mandato como presidente, de 2012 a 2015. De acordo com Mario, “rompi porque os princípios traçados (pelo grupo) desviaram a rota”, criticando o atual mandatário, Andrés.
Em declarações ao Blog do PVC, Sanchez comentou a reprovação das contas e falou que, perante a decisão, prefere até antecipar as eleições, inicialmente agendadas para novembro deste ano.
“Deveriam antecipar a eleição, porque se reprovam as contas é porque querem outro presidente. Então, eles têm de antecipar. Eles, não eu. O Corinthians virou parlamentarista”, citou Andrés.
Gobbi argumenta que pegou o clube com pouco mais de R$ 178 milhões em dívidas. Ao sair, em dezembro de 2014, o montante era de R$ 314 milhões.
“Fizemos R$ 136 milhões de dívidas, porque assumimos com R$ 178 milhões. Mas veja tudo o que conquistamos e o que isto representou para o Corinthians”, argumentou Gobbi se referindo aos título da Libertadores e do Mundial, ambos em 2012.
Ainda na declaração ao Blog do PVC, Andrés Sanchez ironizou os argumentos do candidato.
“Realmente, o Gobbi é o presidente mais vitorioso da história do Corinthians. Ele fez a Arena e eu fiz a dívida. Ele ganhou o Mundial e eu fiz a dívida. Ele fez o Centro de Treinamento e eu fiz a dívida”, disse Andrés.
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Por: Gabriel Gonçalves / Redação Central do Timão
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