O presidente do Timão declarou ao O JOGO, de Portugal, que se sentiu desrespeitado por Luís Filipe Vieira no negócio de Pedrinho
Em entrevista ao jornal “O jogo”, de Portugal, o presidente do Corinthians, Andrés Sanchez não poupou palavras para se referir ao presidente do Benfica, Luís Filipe Vieira. Segundo Andrés, o presidente encarnado tratou o Corinthians como time pequeno e teve que aceitar as novas condições para poder honrar os compromissos do Clube.
“O negócio do Pedrinho já foi acertado, mas olharam para nós como um clube pequeno. Pelo visto é isso que o presidente do Benfica pensa, que somos pequenos”, disse Andrés.
“No futebol tudo é possível. Poderemos negociar no futuro com o Benfica. As instituições são maiores do que as pessoas. No entanto, não quero mais saber desse presidente. É seguir a vida, cada um para o seu lado”, completou.
Andrés referia-se à venda do meia-atacante Pedrinho, cria da base corinthiana, ao Benfica de Portugal. Desde que fechou o negócio, em 11 de março, o Benfica veio protelando o pagamento do atleta.
Nesta terça (18), o agente de Pedrinho, Will Dantas precisou ir a Lisboa para agilizar o registro do atleta no TMS, pois o clube português, apesar de ter o atleta treinando normalmente, estava protelando seu registro para 31 de agosto. Isso porque uma cláusula no contrato dava obrigatoriedade ao Benfica de pagar a primeira parcela pela compra do jogador, logo após o registro.
Na quarta-feira (19), o Corinthians alterou a negociação com o Benfica para confirmar a venda do meia-atacante e revelou que aceitou diminuir o valor de 20 milhões de euros (131 milhões), acertado em março, para 18 milhões de euros (R$ 117 milhões).
O Corinthians deixou de ganhar dois milhões de euros, mas vai receber cerca de R$ 12 milhões a mais, pois com o aumento da cotação do euro, os 20 milhões de euros em março correspondiam a R$ 105 milhões. E o dinheiro todo deve ser depositado na conta até o fim do mês por um banco alemão. O Benfica só vai pagar a primeira parcela em agosto do próximo ano.
A diminuição no valor da venda aconteceu porque o Corinthians devolveu ao time português o atacante Yony González, que custaria ao Timão cerca de R$ 19 milhões, cerca de mais de duas folhas salariais do Alvinegro.
O Corinthians afirmou ainda, na quarta-feira, que poderia levar o assunto à Fifa, mas que preferiu fazer um acordo. Ao jornal português, Andrés afirmou que “o Corinthians precisou aceitar os novos termos pela necessidade de honrar os seus compromissos”.
“Neste momento de pandemia era importante conseguir essa transferência. Assim não teremos que vender mais ninguém e vamos disputar o campeonato com a máxima dignidade”, encerrou o mandatário.
Por Nágela Gaia/Redação da Centrla do Timão
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