Futebol retorna em Julho, mas com portões fechados, é o que projeta o presidente do Timão
A pandemia do COVID-19 fez com que tudo no mundo do futebol fosse paralisado, treinamentos, jogos e até mesmo programas esportivos. Sem poder arrecadar com seus estádio, muito clubes enfrentarão problemas financeiros.
Em participação no programa Jogo Aberto, da TV Band, Andrés Sanchez, presidente do Corinthians, falou que o clube não será tão impactado em relação a arrecadação de bilheteria durante a parada do futebol, e afirmou que não acredita em jogos com portões abertos antes do final do ano.
“Já faz seis anos que o Corinthians praticamente não recebe dinheiro de renda. Os clubes que recebem, vão ter muito mais dificuldade hoje por que não estão acostumados com a dificuldade. É um dinheiro que realmente vai fazer falta. Mas eu acredito que antes do final do ano ninguém volta com portões abertos”, revelou, comentando ainda sobre um prazo para o retorno dos jogos no Brasil.
“Pelo que se fala eu acho que em julho volta, de portões fechados. Mas tudo que falar de data aqui hoje é chute. Ninguém tem a certeza disso, infelizmente. Porque vamos supor, pode ser que em julho São Paulo esteja bem, já tenha controlado a epidemia, mas pode ser que no Rio de Janeiro não esteja. Aí como você vai viajar para o Rio de Janeiro ? Tem toda essa dificuldade para se pensar lá no futuro”, falou o presidente.
Retorno das atividades no Corinthians
Ao ser questionado sobre a volta dos trabalhos do elenco profissional do futebol do Alvinegro, Sanchez mais uma vez não apontou um prazo defintivo.
“Tem um clube aí que briga muito para voltar o treinamento. Eu também quero voltar a treinar e jogar o quanto antes. Mas aí vai voltar ao treinamento dois jogadores aqui, três jogadores ali, quatro ali, tudo separado, aí é complicado. Futebol é conjunto, os 30 tem que estar treinando juntos. Se for para ficar separando, é melhor cada um ficar na sua casa e seguir especificamente seus treinamentos. Agora, eu acredito que antes junho não volte os treinamentos”, completou.
Por Matheus Fernandes