#AmarillaDay – Fiel repercute o dia que o Corinthians foi desclassificado da Libertadores pela arbitragem

Em 2013, pela Copa Libertadores, o Timão empatou com o Boca nas oitavas, em jogo marcado por erros escandalosos da arbitragem

Foto: Agência Corinthians

Sete anos se passaram. A Fiel torcida nunca vai esquecer a noite de 15 de maio de 2013. Nessa noite, o Corinthians, campeão da Libertadores e do Mundial de 2012 e da Recopa 2013, teve seu sonho do bicampeonato da Copa Libertadores interrompido, após empatar por 1 x 1 com o Boca Juniors, no Pacaembu.

Foto: Reprodução

O Timão havia perdido o jogo de ida na Bombonera, por 1 x 0. Precisava reverter o placar para seguir rumo às quartas de final. Numa noite marcada por uma atuação bastante desastrosa de Carlos Amarilla e seus auxiliares, que deixaram de marcar dois pênaltis a favor do Corinthians, que ainda teve dois gols anulados, além de irritar a equipe com atitudes arrogantes.

Jornal argentino Olé destacou atuação do árbitro – Foto: Reprodução

Os erros foram tão claros que até o diário “Olé” reconheceu a ajuda do árbitro e estampou em seu site a manchete “Una mano Amarilla” (“Uma Mão Amarela”), num trocadilho com o nome do paraguaio.

Foto: Reprodução

Se naquela noite, após o jogo, a Fiel, triste e decepcionada, fez no Pacaembu um dos momentos mais bonitos de apoio ao time, nesta sexta-feira (15), o sentimento era de indignação nas redes sociais. Veja algumas postagens no Twitter:

https://twitter.com/Viniciu39698554/status/1261350848757669889
https://twitter.com/fidelidade1910/status/1261382093772226560

Em 2015, o árbitro Carlos Amarilla voltou a ser o foco de um escândalo, quando uma escuta telefônica veio a público. Nela o ex-presidente da Associação de Futebol da Argentina, Julio Grandona, conversava com um membro da Comissão de Arbitragem da Conmebol, e admitia influência na indicação do árbitro da partida. 

Após a suspeita de corrupção, a Comissão de Árbitros do Paraguai decidiu afastar Amarilla e seus auxiliares, Rodney Aquino e Carlos Cáceres. Retornou em seguida a apitou até o fim de 2015, quando se aposentou. Ele sempre negou que tenha se corrompido.

“Posso dizer a eles (corinthianos) que o futebol é um esporte de seres humanos, com virtudes e defeitos, no qual os jogadores se equivocam, os técnicos se equivocam, os dirigentes se equivocam, os jornalistas. Nós somos seres humanos e temos que decidir em milésimos de segundo e também nos equivocamos”, disse Amarilla ao canal Sportv. 

“O trio teve erros na partida, é verdade. No meu caso foi da mão. Está claro que os jogadores me encobriram, eu estava atrás da jogada, tanto assim que só um jogador reclamou “, confessou. 

Por Nágela Gaia /Redação da Central do Timão

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