Na tarde desta quinta-feira (17), o Corinthians apresentou oficialmente Carlos Brazil, novo gerente das categorias de base do clube, que estava no Vasco desde 2018, em entrevista coletiva.
Entre diversos questionamentos, o mandatário foi abordado sobre qual será seu principal foco à frente da base do Timão, e também respondeu perguntas sobre o processo de transição de uma categoria para outra. Confira:
“Ganhar títulos é consequência de um bom trabalho quando você forma bem. É lógico que o objetivo principal é revelar jogadores para a equipe principal, para que o Corinthians tenha um retorno técnico e financeiro, mas a gente tem que formar bem para isso. A consequência disso é uma disputa de títulos. Evidentemente que do outro lado sempre tem trabalho também. Então o que a gente sempre coloca como objetivo é estar entre os melhores, tanto do Brasil quanto em forma estadual, nos campeonatos estaduais. Acho que isso é a principal questão, a partir daí os títulos são consequência desse bom trabalho da formação”, disse o gerente.
“A transição é um problema de quase todos os clubes do Brasil. Ainda não se achou um modelo ideal. Isso é facilmente explicável, porque os meninos se formam jogando com meninos da idade deles, muitas vezes com os próprios meninos durante dez anos, e aí, de repente, eles batem em uma realidade diferente no profissional, onde você tem uma pressão muito maior de mídia, de torcida. Eles vão se deparar com um ambiente totalmente diferente. Jogadores que tem quatro, cinco, seis, às vezes até dez anos de profissional. Então isso tudo precisa ter uma fase de adaptação. Esse problema pode ser minimizado? Claro que pode“
“Eu acho que existe uma forma, um projeto que tem que estar muito bem alinhado com o pessoal do profissional para que eles façam a transição de uma forma muito mais “salutar”. Vão lá, se adpatam, vivem uma realidade diferente, treinam. Muitas vezes é até relacionado para um determinado jogo, vivem o ambiente de concentração, voltam para a base, mas isso tem que estar muito bem alinhado dentro do clube, para que os meninos entendam que eles passam por essa transição, seja do Sub-20 para o profissional, seja do Sub-23 pro profissional. Acho que tem como melhorar, mas ainda não foi encontrada uma fórmula ideal para isso, por conta de todas as consequências que existem no profissional, como eu falei no início, que é idade, ambiente, e outras coisas mais”, finalizou.
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