Técnico da Seleção do Equador, Gustavo Alfaro rasgou elogios a Tite, comandante da Seleção Brasileira, após confronto entre as duas equipes na fase de grupos da Copa América, que ocorreu no último domingo (27).
O brasileiro, vale lembrar, é ídolo do Corinthians e foi multicampeão no Parque São Jorge, conquistando seis títulos no total, entre eles a Copa Libertadores e o Mundial de Clubes em 2012.
O argentino, que comanda os equatorianos, disse que o Brasil está em condições de ser campeão da Copa do Mundo. No torneio continental, ambos estão classificados às quartas de final. No primeiro duelo de mata-mata, os Canarinhos enfrentarão a Seleção do Chile ou do Uruguai, enquanto a “La Tri”, que terminou na quarta colocação do Grupo B, enfrentará a líder do Grupo A que, neste momento, é a Argentina.
“Admiro muito o Tite, creio que é um gênio. Para nós treinadores, é um exemplo a seguir por seu compromisso, por sua luta. A grandeza que teve para aprender e para nos ensinar a saber perder quando foi eliminado da Copa do Mundo da Rússia contra a Bélgica. Jogou uma grande partida e teve a grandeza de suportar esse momento. Brasil vive essa realidade obviamente graças aos jogadores e ao talento que tem em todo o país, mas esse talento tem um condutor, uma alma master que lhe dá sentido, e ele deu a este Brasil”, disse o argentino.
“Para mim, está em condições de ser campeão do mundo e, honestamente, eu gostaria que esses treinadores tivessem sua recompensa porque é dessa maneira que se solidifica a luta de gente que dignifica a profissão, que tem um um sentido muito claro e concreto para defender os princípios dos jogadores, que não negocia esses princípios. Eu quero treinadores e pessoas assim tenham sucesso”, continuou.
“Nos dá confiança para enfrentar qualquer rival. Dizia aos jogadores que queria que classificássemos porque merecíamos. Jogamos bons jogos. Enfrentaremos um bom time, não tenho dúvida que será a Argentina, está muito bem. Mas sabemos quem somos e podemos fazer um jogo muito bom como fizemos contra Colômbia, Peru e Brasil, não tem porque ser diferente contra a Argentina. Respeitamos a hierarquia de Colômbia, Uruguai, Brasil e Argentina, mas não tememos. Quero que joguem como jogaram até agora”, finalizou.
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