Ação movida por ex-jogador do futsal do clube teria exigências parecidas com o processo movido por Paulo André
Em maio de 2020, um polêmico processo trabalhista contra o Corinthians voltou à tona na mídia: a ação movida pelo ex-zagueiro Paulo André, em 2014. De acordo com o próprio presidente do clube, o atual dirigente do Athletico Paranaense exigia, entre outros termos, compensações por trabalhar aos domingos e feriados.
As duas partes firmaram um acordo na casa dos R$ 750 mil, mas não evitaram o desgaste. O ídolo corinthiano e ex-goleiro, Ronaldo Giovanelli, chegou até a criticar Paulo André, que se defendeu em suas próprias redes sociais. No processo, o clube teria alegado que jogar aos finais de semana fazia parte da profissão do jogador.
Porém, temendo uma abertura de jurisprudência nesses casos, a diretoria do Corinthians enviou uma carta à TV e às federações anunciando que não jogaria mais aos domingos. O presidente Andrés Sanchez chegou a dizer em live que há vários processos desse tipo nos clubes de futebol, e não só no Corinthians.
E parece que a ‘abertura de precedente’ tão temida pelo Corinthians, de fato, se repetiu. De acordo com o portal Terra, por meio de Tiago Salazar, o Timão foi condenado em última instância a pagar um valor superior a R$ 600 mil ao seu ex-atleta de futsal, Valdin. No processo, o jogador – com passagem pelo clube em 2015 – também exigia, dentre outras questões, adicionais por domingos e feriados.
Na ação movida por Valdin, chegou-se até a entrar com um processo de penhora do Parque São Jorge. Porém, o caminho foi outro: o bloqueio na Justiça dos valores exigidos pelo jogador.
Por: Gabriel Gonçalves / Redação Central do Timão
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