Foto: Rafa Gil
Foi uma vitória espetacular. A Seleção brasileira, que vinha desacreditada, goleou o time do Peru, com Guerrero e companhia, pelo placar de 5 x 0, no solo sagrado de Itaquera. Um show de bola. Jogadas articuladas e toques envolventes que agradaram até os mais críticos.
Na abertura da Copa América, num estádio obsoleto e ultrapassado que fica mais ao sul da cidade, assim como na Arena Fonte Nova, o time tivera diversas dificuldades. Fora, inclusive, vaiado por muitos ali presentes. Um clima de frieza e recalque que nada ajudou no desempenho dos atletas. Torcedor tem que torcer, caso contrário não passa de plateia.
Porém, na Arena Corinthians, tudo foi diferente. Um clima de apoio que contagiou a todos. O astral era outro. Uma atmosfera mágica e decisiva. Os Atletas e os componentes da comissão técnica se sentiram apoiados e abraçados. Nesse cenário favorável, mostraram o seu melhor futebol.
O Corinthians nunca abandonou a Seleção. Seja produzindo inúmeros craques na base mais vitoriosa do Brasil, seja cedendo seus atletas para honrarem a camisa amarelo ouro do país. São muitos os treinadores que saíram do território sagrado do Parque São Jorge para comandar a Seleção, entre eles o Mestre Tite, que vem fazendo o mais sério trabalho dos últimos anos.
Inclusive, em 16 de novembro de 1965, o Corinthians vestiu a camisa azul da seleção e representou o Brasil na Inglaterra. Saímos de um calor escaldante e fomos pra um frio terrível. O “Reizinho do Parque”, Roberto Rivellino, teve que tomar conhaque antes do jogo, pois não sentia as extremidades. Esse episódio foi imortalizado com o lançamento da camisa azul do Timão anos atrás.
Mas nossa maior colaboração foi cedendo a força da Fiel. O Corinthiano está acostumado a apoiar o time seja qual for a condição. Todos conhecem e temem. Fizemos da Arena o nosso caldeirão. Lá, entra em campo o décimo segundo jogador. Era disso que a Seleção estava precisando. Fomos decisivos mais uma vez. Nos mostramos presentes na dificuldade. Causamos o engajamento que contagiou.
Arrisco a dizer que se o fatídico 7×1 da Copa do Mundo de 2014 contra a Alemanha, a pior derrota da história da seleção, tivesse sido disputado na Arena Corinthians, não seria daquele jeito. Apoio não iria faltar. Entrega não pertence ao dicionário do Corinthiano.
Ficou clara a escolha da nossa seleção: Pode escolher entre a plateia exigente que quer espetáculo e a torcida que se fará presente em qualquer situação. Os Atletas vão pedir pelo amor de Deus para jogar na Arena, para desespero de todos os recalcados que não suportam o sucesso de nada relacionado ao Corinthians.
O último jogo da Amarelinha só foi uma constatação. Uma verdade inconveniente. Os rivais, com dor no coração, tiveram que reconhecer: a Arena é a casa do Corinthians e a nova casa da Seleção Brasileira de Futebol.
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Arena Corinthians é o centeo do mundo no Brasil. Por isso a seleção brasileira se sente energizada.
Exatamente grande Marcelão.
Dedo na ferida,Rafa…
Era necessário mostrar a realidade amigo Corinthiano.
Muito bom o texto!
Obrigado prezado Arcadio.
Bom texto !
Obrigado Rodrigo.
Ali vc nunca vai ver nosso time ser vaiado antes de acabar o jogo, não seria diferente com o brasil (não chamo de seleção pois a unica seleção que torço é a do Corinthians )embora esse elenco já não empolga como antes, mas la o apoio sempre sera os 90 minutos !!!
Excelente texto, parabéns Rafa, sou sua fã sempre kkkkkkkkk