As autoridades argentinas continuam investigando o acidente ocorrido na madrugada do dia 4 de janeiro, na província de La Pampa, no qual Rodrigo Garro, meia do Corinthians, se envolveu com um motociclista, que infelizmente faleceu.
Na última quinta-feira, 9, foi realizado um exame toxicológico em Nicolás Chiaraviglio, o motociclista vítima do acidente. O exame revelou 1,56g/l de álcool no sangue da vítima, além de resultado positivo para maconha e cocaína. Vale destacar que Nicolás estava com sua habilitação suspensa desde setembro de 2022.
Este foi apenas o primeiro de uma série de exames e perícias que estão sendo organizados pela Agência Científica, com o objetivo de esclarecer todos os detalhes do acidente. O processo inclui uma investigação minuciosa que envolverá não apenas a análise dos veículos e do local do ocorrido, mas também a revisão de câmeras de segurança e depoimentos, com a intenção de reconstruir as circunstâncias do acidente de forma precisa e detalhada.
“Temos que aguardar outros testes, como os realizados nos veículos envolvidos, além da perícia que determinará a velocidade do acidente, o local do impacto e a análise das câmeras e testemunhos”, explicou Francisco a Gazeta Esportiva.
Ainda não há um prazo definido para a conclusão dessas verificações, mas o processo é esperado para ser longo. Francisco não descarta a possibilidade de o processo de perícia se estender até 2026.
“A perícia mais importante começará em fevereiro, quando as partes (denunciante particular e defesa) poderão indicar um perito ou apontar os pontos que devem ser abordados no relatório final”, afirmou Francisco.
“Mesmo assim, é um processo demorado… pode ser concluído em 2025 ou até no ano seguinte, dependendo dos resultados da perícia e do andamento do Ministério Público”, complementou.
Sobre a possível convocação de Rodrigo Garro para a Argentina durante o levantamento de provas, o promotor afirmou que isso não será necessário. O atleta permanece em liberdade e está apto a jogar pelo Corinthians enquanto as investigações continuam.
“As perícias são feitas sem a presença do Garro. São realizadas por especialistas no assunto (peritos em acidentes). A defesa e a parte denunciante podem indicar um perito para acompanhar o processo ou sugerir pontos específicos a serem considerados pelos peritos oficiais no relatório”, explicou.
O promotor reforçou que a análise das perícias, câmeras e depoimentos será conduzida sem a necessidade da presença do jogador, que está sendo representado legalmente por seu advogado.
Após a conclusão das perícias, o Ministério Público da Argentina, caso reúna provas suficientes contra Garro, poderá levar o caso a julgamento. Outra possibilidade é um julgamento abreviado, no qual as partes entram em acordo sobre a resolução do caso, ou até mesmo o arquivamento da ação, caso não haja evidências consistentes de imprudência por parte do camisa 10.
“Tudo isso pertence a uma fase posterior, que pode levar meses”, finalizou o promotor.
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